sábado, 29 de setembro de 2012

ARTIGO SAÚDE: INFARTO DO MIOCÁRDIO


ARTIGO SAÚDE

INFARTO DO MIOCÁRDIO
 Foto:http://www.dicasgratisbrasil.com
Sinônimos:
Ataque do coração, doença isquêmica do coração.

O que é
infarto do miocárdio?
O infarto é definido como uma lesão isquêmica do músculo cardíaco (miocárdio), que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos que irrigam o miocárdio (artérias coronárias) podem apresentar depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. As placas de gordura localizadas no interior das artérias podem sofrer uma fissura causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento de sangue. É assim que ocorre o infarto do miocárdio. Esta situação vai levar à morte celular (necrose), a qual desencadeia uma reação inflamatória local.
O infarto também pode ocorrer em vasos coronarianos normais quando as artérias coronárias apresentam um espasmo, ou seja, uma forte contração que determina um déficit parcial ou total no suprimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado por este vaso contraído.

Foto: http://personalfelipealmeida.wordpress.com
Quais são os sintomas?
O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peito podendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor no lado direito do peito, suor, enjôo, vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonteira ou palpitações.
Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.
Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto sem apresentar dor.

Quais são as causas?
O infarto está mais freqüentemente associado a uma causa mecânica, ou seja, à interrupção do fluxo sangüíneo para uma determinada área, devido a obstrução completa ou parcial da artéria coronária responsável por sua irrigação. O tamanho da área necrosada depende de vários fatores, tais como o calibre da artéria lesada, tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento da circulação colateral. Esta, quando bastante extensa, é capaz de impedir a instalação de infarto, mesmo em casos de obstrução total da coronária.
Pode também ocorrer por aumento do trabalho cardíaco relacionado ao aumento da pressão arterial.

Quais são os fatores de risco associados ao infarto do miocárdio?
  • Colesterol alto
  • Sedentarismo
  • Tabagismo
  • Hipertensão arterial
  • Menopausa
  • Estresse
  • Excesso de peso
  • Diabetes mellitus
  • História familiar ou predisposisão genética
  • Idade
  • Alterações hemodinâmicas: hipertensão arterial, hipotensão, choque, mal-estar, etc.

O que fazer quando estou sentindo os sintomas que podem ser de um infarto do miocárdio?
Diante de uma dor suspeita, devemos nos dirigir o mais rápido possível a um pronto-atendimento - de preferência em um pronto-socorro equipado com uma unidade coronariana - para confirmar ou excluir o diagnóstico. Caso seja confirmado o infarto, quanto mais rápido o tratamento, melhor será a recuperação do seu coração.

Como é feito o
diagnóstico?
O diagnóstico é baseado na tríade: quadro clínico, alterações no ECG (eletrocardiograma) e na dosagem de enzimas cardíacas que se alteram no infarto do miocárdio.
Escolha sempre um médico da sua confiança para tratar os seus sintomas e para lhe auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares.

Quais as opções de tratamento disponíveis?
Qualquer que seja o tratamento escolhido pelo médico que vai prestar assistência ao paciente infartado, o ideal é que ele comece dentro das primeiras 6 horas após o início da dor. Quanto mais precoce, maior é a chance de ser restabelecido o fluxo sangüíneo e de oxigênio nas artérias coronárias, evitando as complicações decorrentes da necrose do músculo cardíaco.
Pontos importantes do tratamento são: alívio da dor, repouso para reduzir o trabalho cardíaco e administração de agentes trombolíticos para melhorar o fluxo sangüíneo.
A administração de oxigênio em fluxo contínuo nas primeiras seis horas, reduz a dor associada à baixa concentração de oxigênio circulante. O uso de drogas que reduzem o uso de oxigênio pelo coração faz com que o músculo cardíaco sofra menos isquemia (ausência de sangue).
A permanência na Unidade Coronariana deve se restringir ao período crítico, no mínimo 72 horas, pois a incidência de complicações neste período justifica a monitorização contínua.
Superada esta fase, o paciente é encaminhado a um quarto privativo, restringindo-se o número de visitas. Progressivamente, ele pode sentar-se durante breves períodos, começa a deambular por volta do quarto ou quinto dia. Esta mobilização precoce melhora sensivelmente o bem-estar, além de reduzir a incidência de tromboembolia. Mas o paciente deve ser acompanhado de perto para detectar possíveis alterações conseqüentes a esta atividade física.
A dieta será liberada à medida que as condições clínicas permitirem, devendo ser hipocalórica e hipossódica (com pouco sal).
As evacuações não devem significar esforço para o paciente, usando, se necessário, laxantes suaves.
Os tranqüilizantes podem ser utilizados para amenizar a angústia de alguns pacientes, mas com muito critério, já que esses medicamentos podem aumentar a freqüência cardíaca e a pressão sistólica.

Quais são as complicações da doença?
As principais complicações do infarto são: arritmia cardíaca, choque cardiogênico, insuficiência respiratória, insuficiência renal ou parada cardiorespiratória.
As complicações mais letais são as arritmias, que podem ocorrer, mais comumente, nas primeiras 24 horas após o infarto. Por isso, é importante que, idealmente por pelo menos 72 horas, os pacientes fiquem sob cuidados médicos em unidades de tratamento intensivo coronariano, lá eles recebem todos os cuidados necessários para detectar precocemente e tratar essas arritmias, através de uma monitorização contínua das complicações do infarto.


Quais as opções para prevenir esta doença?

Um estilo de vida saudável ajuda a diminuir a
mortalidade nos casos de infarto.
Alguns pontos importantes na prevenção:
  • Ter uma dieta equilibrada, reduzindo a ingestão de gorduras saturadas e aumentando as fibras, frutas, vegetais e cereais.
  • Prática regular de atividades físicas.
  • Manter o peso ideal, com índice de massa corporal abaixo de 25 kg/m², evitando a obesidade e seus danos à saúde.
  • Dosar os níveis de colesterol e triglicérides pelo menos a cada 5 anos a partir dos 35 anos.
  • Acompanhar a glicemia nas pessoas com mais de 45 anos, para detecção precoce de diabetes mellitus.
  • Medir a pressão arterial a cada 2 anos ou em todas as consultas médicas para evitar os danos causados pela hipertensão arterial não controlada.
  • Abandonar o cigarro para prevenir o infarto do miocárdio e outras doenças como o câncer de pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
  • Procurar reduzir o estresse com massagens, ioga, exercícios físicos em geral e meditação.
  Perguntas que você pode fazer ao seu médico:
- Qual o risco que eu tenho de sofrer um infarto? Isto pode ser calculado?
- Minha família tem história de doenças do
coração. Como isto influencia minha saúde?
- O que mais eu posso fazer para reduzir meu risco de sofrer um ataque cardíaco?
- Quando devo fazer exames de prevenção para evitar as doenças do
coração?
- Se eu parar de fumar, quanto tempo demora para reduzir meu risco cardiovascular?
- Depois de ter tido um
infarto, qual o tipo de dieta que devo seguir?

Fontes:
III Diretriz sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio
Universal Definition of Myocardial Infarction - ESC/ACCF/AHA/WHF Expert Consensus Document
Heart Information Series – British Heart Foundation
American Heart Association
ABC.MED.BR, 2008. Infarto do Miocárdio. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/22385/infarto+do+miocardio.htm>. Acesso em: 15 set. 2011.



ARTIGO PILATES: O EXERCÍCIO FÍSICO É ASSOCIADO AO BEM-ESTAR DE SEUS PRATICANTES.


ARTIGO PILATES

O EXERCÍCIO FÍSICO É ASSOCIADO AO BEM-ESTAR DE SEUS PRATICANTES
Foto: Photoxpress
 Por Rafaela Porto
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit CREF 04836-G/SP


Dentre suas diversas manifestações, a corrida apresenta-se com uma das modalidades com grande número de adeptos, tanto pela facilidade em sua prática, como pelos benefícios para a saúde e o baixo custo. Por essas e outras razões, os indivíduos que a praticam, seja no âmbito competitivo ou recreativo, estão expostos aos eventuais riscos associados.A realização de exercícios de maneira exaustiva, sem orientação ou de forma inadequada, pode contribuir para o aumento do numero de lesões esportivas, dentre os fatores, os intrínsecos destacam-se a idade, o sexo, a experiência, aptidão, alem de outros aspectos. Os fatores extrínsecos são o treinamento, o tipo de atividade e as condições climáticas, entre outras.
 

Em um estudo onde foram entrevistados 6.596 indivíduos, 335 (5,1%) relataram ter sofrido algum tipo de lesão durante o ultimo mês. Também, 46% dos homens e 15% das mulheres referiram que as lesões estavam associadas a pratica de exercícios ou esportes. No Brasil, não são muitos os relatos sobre a prevalência de lesões. Apesar de as evidencias apontarem crescente numero de lesões, em especial entre corredores, ainda existe certa divergência sobre os fatores que podem influenciar a ocorrência desses agravos.Essas constatações dificultam a realização de intervenções que possam prevenir a ocorrência de lesões nessa modalidade e também auxiliar no aumento da performance de seus praticantes. Encontra-se ainda na literatura a diminuição na prevalência de lesões a partir dos 60 anos de idade, sendo que os sujeitos entre 40-60 anos são mais acometidos quando comparados com aqueles com idade inferior a 40 anos. Essas evidências sugerem que o decréscimo da ocorrência de lesões observado com o aumento da idade deve-se a redução na freqüência e intensidade da atividade física com o decorrer do envelhecimento.Também foi verificado que a corrida e uma das atividades em que as lesões mais ocorrem quando comparando a prática esportiva e de caminhadas, em especial nos membros inferiores. Um dos aspectos que podem influenciar a ocorrência das lesões é a intensidade do treinamento.Portanto, atividades como o Pilates não só podem como também devem fazer parte dos treinos de atletas principalmente porque o praticante sente benefícios imediatos em seu corpo, como: melhora na postura e alinhamento corporal, aumento da consciência corporal, alívio de tensões e dores, melhora do alongamento e flexibilidade, desenvolvimento do equilíbrio e coordenação motora, fortalecimento e estabilização dos músculos, diminuição no impacto das articulações. Consequentemente a prática leva a uma considerável melhora no desempenho atlético e funciona como eficiente forma de prevenir lesões.

Fonte: http://www.tudosobrepilates.com.br

ATENÇÃO:
Veja uma excelente entrevista com Cassia Kiss realizando uma aula de Pilates no programa "estrelas" da Tv Globo, transmitida hoje. Veja o Link:
http://tvg.globo.com/programas/estrelas/videos/t/programas/v/em-aula-de-pilates-cassia-kiss-analisa-eu-me-considero-uma-buscadora/2164023/

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ARTIGO FISIOTERÁPICO: COM AÇÃO DE "DESCOLAR" O MÚSCULO, BANDAGENS ALIVIAM DORES MUSCULARES.


ARTIGO FISIOTERÁPICO

COM AÇÃO DE "DESCOLAR" O MÚSCULO, BANDAGENS ALIVIAM DORES MUSCULARES

Conheça as bandagens que amenizam dores musculares (Foto: Mais Você / TV Globo)
Foto: mais você / tv globo
Fisioterapeutas explicam para Dr. Guilherme como as faixas funcionam

Nas quadras ou nos campos, fitas coloridas coladas no corpo dos atletas chamam atenção. As bandagens, usadas para aliviar as dores musculares dos esportistas, são um recurso eficiente. Para explicar como a bandagem age contra a dor, Dr. Guilherme Furtado conversou com profissionais e pessoas que estão as adotando em suas vidas.

 Saiba como é a ação da bandagem na pele:
- antes da aplicação da faixa, a pele e os músculos machucados ficam mais comprimidos. Isso reduz o fluxo de sangue no local e vem aquela sensação de pressão e inflamação - que causa a dor;
- quando a bandagem é aplicada, ela age como se "descolasse" o músculo, como se permitisse um recuo e o tirasse da tensão - com o aumento do espaço entre a pele e o músculo. Isso facilita a circulação dos fluidos, diminuindo a pressão e a inflamação, e, consequentemente, a dor;
- a fita é feita de algodão e microfios de elastano e utiliza cola adesiva de acrílico. Não tem látex, nem álcool e nenhum medicamento. A grossura e o peso são similares aos da pele. A fita deixa a pele respirar sem obstrução e permite amplitude de movimentos;
- as fitas coloridas são vendidas em lojas de produtos médicos e só devem ser usadas com orientação profissional de um fisioterapeuta.

Fonte: programa mais você / tv globo

Veja os vídeos pelos links:
Link: http://tvg.globo.com/programas/mais-voce/O-programa/noticia/2012/09/saiba-como-bandagens-agem-contra-dores-musculares.html

Link: http://tvg.globo.com/programas/mais-voce/videos/t/programas/v/saiba-quais-sao-os-atletas-que-adotaram-as-bandagens-para-evitar-dores-musculares/2159798/