sábado, 22 de setembro de 2012


ARTIGO PILATES

PILATES X  DIABETES MELLITUS

Pilates x Diabetes

O “diabetes melittus” (DM) está se tornando um grande problema da saúde pública mundial e chama a atenção sobre a necessidade de divulgar informações relativas à prevenção e tratamento para que essa doença não tome proporções alarmantes. Hábitos alimentares e estilo de vida inadequada estão diretamente relacionados com o desenvolvimento de suas patologias associadas.
Os exercícios aeróbicos e anaeróbicos ajudam a melhorar os níveis de glicose no sangue. No exercício aeróbico, o primeiro elemento que se consome é a glicose já convertida. No exercício enaeróbico (PILATES), é feita a queima de carboidratos (antes de ser convertido em glicose) e gordura mais rápido aumentando o gasto das calorias, ou seja, ajudam a melhorar a combustão da glicose e isto muda a maneira com que o corpo reage a insulina, aumentando a sensibilidade do corpo ao mesmo.
Mesmo tendo sido desenvolvido para interesses relativos à saúde, o método Pilates em princípio foi disseminado quase que exclusivamente entre atletas e dançarinos com a finalidade de melhorar o desempenho físico. Nos dias atuais, tem se tornado mais popular na reabilitação, orientação e correção postural e no condicionamento físico, e mais recentemente tem conquistado o interesse do meio acadêmico. Atualmente as pesquisas que abordam o tema Pilates ainda são escassas, mas seus benefícios já são bem discutidos. Abordaremos neste texto a importância do Método Pilates para portadores de diabetes mellitus baseado em seus benefícios específicos.
Os exercícios de alongamento podem melhorar a qualidade de vida do portador DM. É esperado que com esses exercícios o diabético tenha uma melhor utilização da glicose pelos músculos alongados e conseqüente diminuição da hiperglicemia, visto que a doença afeta tendões, circulação e sensibilidade e, essa razão pode limitar a amplitude de movimento e reduzir a funcionalidade do diabético.
Segundo estudos de 2003, os exercícios de alongamento são importantes, pois os diabéticos produzem mais produtos finais de glicolização do que os não diabéticos; ou seja, suas moléculas de glicose aderem a várias estruturas do corpo, incluindo a cartilagem e o colágeno, fazendo com que elas endureçam e percam sua flexibilidade normal mais aceleradamente que em pessoas normais. Portanto, os diabéticos são mais propensos a lesões como a tendinite e a capsulite adesiva, que se caracteriza por movimentos dolorosos e limitados do ombro.
Pacientes diabéticos apresentam complicações no aparelho musculoesquelético, como por exemplo osteopenia, artropatias de Charcot, síndromes do túnel do carpo, periartrites do ombro, dedos em gatilho, síndrome da mão rígida, contratura de Dupuytren, dentre outros. Acredita-se que essas alterações se devam à hiperglicemia crônica e são semelhantes àquelas que acontecem no processo de envelhecimento. Nessas duas situações, encontra- se um aumento nas ligações intermoleculares do colágeno, que passa a apresentar uma cor mais escurecida (amarronzada), aumento na fluorescência, resistência à digestão enzimática e perda da elasticidade.
As regiões que apresentam maior limitação em diabéticos são as falanges, punhos e os ombros. Acompanhar os índices de flexibilidade e propor exercícios de alongamento, particularmente nas extremidades, em diabéticos, torna-se importante como um dos meios para reduzir os problemas que a falta de flexibilidade pode ocasionar.
Apesar de não existir nenhum estudo com o método Pilates comprovando a melhora em todas essas alterações, em nossas evidencias clínicas, observamos que a integração de movimentos de flexibilidade e resistência muscular apresenta significantes benefícios e melhora dos sintomas em nossos pacientes diabéticos.
Nos diabéticos, o treinamento resistido auxilia na diminuição das taxas de açúcar no sangue e também aumenta a absorção celular de insulina. Mesmo em pessoas com histórico favorável a diabetes (obesas, com pressão alta ou com casos de doenças na família), há redução dos riscos.
O exercício resistido é denominado como a capacidade de o músculo gerar força em contrapartida a uma determinada resistência, estando incluídos exercícios com pesos livres, máquinas, peso corporal contra a gravidade, entre outros. Está inserido como parte de qualquer tipo de atividade física, seja ela visando performance, melhoria na qualidade de vida e saúde.
Segundo recomendações do American College Of Sports Medicine e American Heart Association, visando à promoção de saúde, adultos podem se beneficiar dos exercícios de força com a prática de pelo menos duas vezes por semana, sendo realizados de oito a dez exercícios em dias alternados utilizando-se os grandes grupos musculares e realizando entre oito a doze repetições para cada exercício.
Essas recomendações são exatamente as mesmas oferecidas pelo método Pilates praticado, por exemplo, duas vezes por semana. O ganho de massa muscular resultante do treinamento de força, melhora a absorção da glicose, além do aumento da massa magra e conseqüente controle de peso são benéficos para indivíduos diabéticos.
É fato que o método Pilates apresenta inúmeros benefícios para qualquer indivíduo, sendo ele patológico ou não, portanto, aplicar o método Pilates no tratamento do diabetes mellitus, é sem sombra de dúvidas uma boa opção, no entanto, o diabético deve cuidar de sua alimentação e seguir rigorosamente as recomendações médicas.
Se você não tem praticado exercícios e sente que não está preparado, não se preocupe. Faça uma aula experimental no Savassi Pilates e descubra que o metodo é progressivo e em pouco tempo você estará preparado.

Se você ainda não experimentou, vale a pena conferir!

Fonte:savassipilates.com.br

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