sábado, 30 de março de 2013

ARTIGO SAÚDE: ARTROSE E EXERCÍCIOS FÍSICOS COMBINAM!


ARTIGO SAÚDE

ARTROSE E EXERCÍCIOS FÍSICOS COMBINAM!

Foto:  http://www.globalfitness.com.br
Muitas vezes, uma pessoa com artrose, doença causada pelo desgaste das articulações, sente dor e deixa de praticar atividade física e até mesmo as próprias atividades do cotidiano.
Segundo o reumatologista Carmo de Freitas, pessoas com artrose ficam sedentárias e isso pode levar ao atrofiamento da musculatura. A partir da atrofia da musculatura, a degeneração articular será cada vez mais rápida. Por isso, o especialista afirma que o exercício físico é muito mais importante do que o medicamento para esse paciente.
Os exercícios são sempre indicados, pois estimulam as articulações a recompor cartilagens, ligamentos e fortalecer músculos que protegem essas estruturas. É considerado o melhor tratamento para tratar lesões em regiões que são estimuladas pela atividade física (joelhos, quadris, ombros). Porém, exercícios de alta intensidade, em excesso ou atividades realizadas de forma errada levam a uma sobrecarga das articulações que podem propiciar a artrose.
Uma lesão causada pelo esporte (torção no joelho, por exemplo), pode desestabilizar a articulação e levar a uma artrose no futuro. Por isso, aos pacientes são recomendadas boas doses de uma rotina ativa para aliviar dores e proporcionar melhora dos movimentos!
Fonte: Portal Educação Física

ARTIGO PILATES: PILATES NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS


ARTIGO PILATES


PILATES NAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Foto: http://jconline.ne10.uol.com.br

O Método Pilates consiste em uma série de exercícios físicos que buscam a harmonia entre o corpo e a mente, isto é, um treinamento físico e mental que melhora a consciência corporal por trabalhar o corpo como um todo. É composto pelos exercícios desenvolvidos por Joseph Pilates, os quais são realizados em solo, com a bola suíça ou nos aparelhos elaborados por ele, tendo como princípios a centralização, o controle, a precisão, a fluidez do movimento, a concentração e a respiração.
Nos últimos anos muito tem sido comentado sobre o Método Pilates e seus benefícios e indicações. A importância desse método como uma técnica de reabilitação está cada vez mais reconhecida entre os diversos profissionais da área da saúde.
Os seus benefícios nas alterações posturais, como hiperlordose, escoliose, dor nas costas, hérnia de disco, ou nos distúrbios músculo-esqueléticos como tendinites, artroses ou lesões relacionadas ao esporte já são bastante reconhecidos. Nos últimos tempos, um destaque especial tem sido dado à reabilitação neurológica associada a este interessante método.
Acidente vascular encefálico (AVE), doenças de Parkinson e Alzheimer, esclerose múltipla, neuropatias periféricas, paralisa cerebral, incoordenação motora, lúpus e distrofias musculares são algumas das patologias neurológicas que se beneficiam deste método. Este benefício se deve a importante relação dos princípios do método (citados acima) com os objetivos na reabilitação dessas doenças.
Pacientes neurológicos, vítimas dessas doenças, apresentam seqüelas como alterações de tônus muscular, déficit do controle motor, diminuição de força muscular, alteração do equilíbrio, dificuldade na marcha, distúrbios sensitivos, diminuição da flexibilidade, contraturas musculares, alterações posturais e respiratórias, dificuldade de concentração, raciocínio e memória, fatores, estes, que levam a diminuição da independência física e, consequentemente, à diminuição da qualidade de vida.
Com os exercícios do pilates trabalha-se o equilíbrio muscular, pois fortalece e alonga a musculatura globalmente mantendo a flexibilidade, a tonicidade e a força muscular; como se preconiza a qualidade do movimento e não a quantidade deste, a precisão dos movimentos e a concentração durante os exercícios são indispensáveis, melhorando, assim, o controle motor, a consciência corporal e a coordenação dos movimentos.
São exercitados constantemente, durante as sessões, os músculos profundos sustentadores da coluna (multífidos), os abdominais (destaque para o transverso do abdômen), o assoalho pélvico e os glúteos, melhorando a postura, estimulando o controle de tronco, prevenindo a incontinência urinária (perdas constantes de urina), melhorando a marcha e o equilíbrio do paciente; por fim, o trabalho da respiração, que é a base do método em questão, diminui as complicações respiratórias, que são importantes agravantes da expectativa de vida desses pacientes, além de melhorar a oxigenação cerebral, estimulando a formação de novas conexões, diminuindo a ansiedade e o estresse. Isso sem falar dos benefícios de se praticar uma atividade física, de encarar um novo desafio e de se superar a cada dia com exercícios variados.
O paciente tem que se preocupar em procurar um profissional devidamente capacitado a identificar e atender às suas reais necessidades. Se uma minuciosa avaliação for realizada, os exercícios poderão ser direcionados especificamente ao seu quadro clinico, melhorando, então, a sua independência e sua qualidade de vida.
Lydianna Silveira de Macêdo - Fisioterapeuta - Prof. Ms. em Neurologia
Fonte: Site Faça Fisioterapia

sábado, 23 de março de 2013

ARTIGO PILATES: PILATES SOBRE RODAS


ARTIGO PILATES

PILATES SOBRE RODAS

Que o Pilates melhora a qualidade de vida e fortalece os músculos, além de outros benefícios, a gente já sabe. Mas e auxiliar cadeirantes a terem um dia a dia mais fácil e seguro, será que a prática do Pilates pode fazer isso?
Fonte da foto: sandrowaldezumcadeirante.blogspot.com
Através do Pilates é possível trabalhar os grupos musculares de forma não ofensiva e inteligente, trazendo benefícios como maior controle corporal, alongamento, correção postural, aumento da flexibilidade, além de tonificar e proporcionar maior resistência muscular.
Pessoas com lesão medular têm a necessidade de atividades físicas baseadas em seis princípios fundamentais: concentração, movimento fluido, respiração, coordenação motora, controle e power house.
Segundo o fisioterapeuta Michel Salgado, em entrevista para o site Mundo Fitness – Tudo sobre fitness, “com o aumento da expectativa de vida dessas pessoas e o ganho social para sua maior acessibilidade de mobilidade, o processo de reabilitação desviou-se da preocupação de sobrevivência e tem foco na melhoria da qualidade de vida e no aumento da independência”.
E dentre as várias conquistas do cadeirante, através da prática do Pilates, Michel Salgado destaca o alongamento e maior controle corporal; a correção postural; mais flexibilidade; melhora no tônus e força muscular; alívio de tensões, estresse e dores crônicas; desenvolvimento da consciência corporal; melhora da mobilidade das articulações; estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue; fortalecimento dos órgãos internos; melhora da capacidade respiratória e aumento da sensação geral de bem estar. “Deve-se trabalhar bem a questão do aumento da força em membros superiores uma vez que esta musculatura sofre sobrecarga. É importante gerar uma harmonia dos movimentos, estimulando maior coordenação motora na execução das atividades diárias”, completa o fisioterapeuta Sérgio Machado.
Conforme especialistas, alguns exercícios de Pilates podem ser feitos na própria cadeira de rodas. Para as aulas, é importante que o paciente tenha o mínimo de controle do tronco.
A fisioterapeuta Tatiana Kasahara afirma que a modalidade ajuda os cadeirantes, que passam a maior parte do tempo na mesma posição, a melhorar a capacidade respiratória, uma vez que incentiva a utilizar a mobilidade de todo o tórax. Esse trabalho dificulta o surgimento de possíveis doenças como pneumonias.  “Da mesma forma, o Pilates para portadores de lesão medular auxilia no trabalho dos órgãos internos e musculaturas profundas, oferecendo melhora no funcionamento intestinal”, explica Tatiana, também para o site Mundo Fitness – Tudo sobre fitness.

Fonte: revistapilates

ARTIGO SAÚDE 2: COMO ESCOLHER O MELHOR TÊNIS PARA FAZER EXERCÍCIOS?


ARTIGO SAÚDE

COMO ESCOLHER O MELHOR TÊNIS PARA FAZER EXERCÍCIOS?

O tipo de pisada, o descanso entre os treinos e o esporte praticado interferem na escolha
Tantas opções diferentes de tênis confundem quem precisa escolher um modelo para praticar esporte. Se você está nessa situação, bom sinal - já entendeu que não dá para reaproveitar o par usado para ir ao shopping ou ao supermercado. E usar parte do seu tempo na escolha do calçado ideal, sem dúvida, traz muitas recompensas, começando pela proteção a lesões e terminando em mais rendimento durante os exercícios. "É preciso considerar o tipo de atividade física, o terreno onde ela vai ser praticada e a forma da pisada", afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, da Unifesp.

Quem pode dizer qual o meu tipo de pisada e tênis adequado?
Um fisioterapeuta especializado em esporte, postura e biomecânica
O fisioterapeuta especialista em esporte, postura e biomecânica é o profissional habilitado a realizar com segurança avaliações e testes específicos para identificar o tipo de pisada de cada atleta. "O tênis adequado precisa oferecer amortecimento e estabilidade para o seu tipo de pé", afirma o fisioterapeuta Evaldo Bósio, da clínica Prime, de São Paulo. E fique atento aos testes fornecidos em lojas de material esportivo: segundo o especialista, essa avaliação é muito mais complexa do que simplesmente andar em cima de uma plataforma ou sensor. "Outros fatores, como estrutura dos membros inferiores, músculos do quadril e ângulos dos joelhos são fundamentais para o diagnóstico correto do tipo de pisada."

O amortecimento do tênis varia conforme o esporte?
Sim, esportes com maior impacto, como corrida e basquete, precisam de mais amortecimento.
De acordo com o fisiologista do esporte, Raul Santo, cada modalidade tem exigências específicas. "Alguns esportes pedem mais estabilidade, outros mais amortecimento para ajudar a distribuir o impacto do esporte", diz. Corrida, futebol, vôlei e basquete merecem uma atenção especial por serem esportes de muito impacto. Outras modalidades, como a caminhada, não necessitam de tanto amortecimento.

Quanto a tecnologia, desde que o tênis possua as características adequadas para os eu treino, não importa o quão avançado ele é.
"Existem tênis com padrões tecnológicos avançados, mas que não têm uma boa adaptação para o atleta", afirma o fisioterapeuta Evaldo. De acordo com ele, às vezes tênis muito leves não apresentam boa absorção de impacto, enquanto tênis muito pesados podem ter pouca estabilidade. "Como regra geral, um bom tênis precisa de flexibilidade e amortecimento eficaz, independente ser por meio de placas, espumas ou gel."

A duração do tênis varia de acordo com os quilômetros percorridos.

O fator primário para a troca do tênis é o desgaste e perda de amortecimento, decorrente do número de vezes que você o usou. "Sentir que você está batendo o pé mais forte no solo é um sinal que o amortecimento está falho e está na hora de trocar o calçado", diz o fisiologista Raul Santo. "Muitas vezes essa troca é feita de forma desnecessária de seis em seis meses, apenas porque o atleta encontrou no mercado um modelo mais avançado", afirma Evaldo Bósio.

O tênis para esporte deve ser um número menor ou maior que o nosso pé?
Um número maior, pois o pé pode ficar inchado durante o treino.
Sempre um número maior, pois durante a prática do esporte é comum o pé ficar um pouco inchado. "Se o tênis estiver justo, o pé ficará apertado dentro do calçado, causando atrito, gerando bolhas e em alguns casos até a perda das unhas", diz o fisioterapeuta Evaldo. "Alguns atletas preferem usar um tênis até dois números maior para evitar o desconforto nos pés, sendo recomendado nesses casos amarrar bem o cadarço, para ele não escapar durante o esporte."

É importante ter dois tênis e alterná-los, dia sim dia não?
Não é necessário, basta ter 24 horas de intervalo entre um treino e outro.
Algumas marcas alegam que o tênis depois necessita de 24 a 48 horas para voltar a ter o seu amortecimento adequado depois de uma atividade, mas isso não pode ser determinante na compra de um segundo par. "Comprar mais de um tênis pode ser necessário para pessoas que não mantenham um intervalo de pelo menos 24 horas entre treinos, do contrário é possível usar o mesmo par sem problemas", diz Raul Santo. 


Fonte: minha vida  /  fisioterapia.com

ARTIGO SAÚDE 1: PRONADA, SUPINADA OU NORMAL? SAIBA QUAL PE A SUA PISADA E ESCOLHA O TÊNIS.


ARTIGO SAÚDE

PRONADA, SUPINADA OU NORMAL? SAIBA QUAL É A SUA PISADA E ESCOLHA O TÊNIS

Tipo de pisada vem de características anatômicas como os pés, joelhos e a flexibilidade nas articulações. Ortopedistas dão as dicas para os corredores

Por Rio de Janeiro
 
Você está na casa dos 20 anos e já sente dores no joelho ou na coluna? Percebeu que o seu tênis fica desgastado mais de um lado do que do outro? Sente que poderia correr mais leve e rápido? Então, precisa procurar um ortopedista. Sem saber, você pode estar pisando de forma errada.
Tipos de pisada
O modo como se pisa é determinado a partir das características anatômicas de cada indivíduo, como, por exemplo, os tipos de pé, joelhos e flexibilidade nas articulações. Cada pessoa pisa de uma maneira, mas costuma-se generalizar em três tipos:
pisada corredor Eu Atleta  (Foto: Getty Images)O modo como se pisa é determinado a partir das características anatômicas de cada um (Foto: Getty Images)

- Pronada - quando a parte de fora do calcanhar toca no chão e o pé inicia a rotação para dentro e só depois volta ao normal.

- Supinada - quando o calcanhar toca o solo e o pé inicia uma rotação para fora, e pisada.

- Neutra - começa com a parte externa do calcanhar e o pé rotaciona ligeiramente para dentro, terminando com a parte dianteira do pé tocando o solo.
Palavra de especialista
Complicado? Nem tanto se você for bem orientado por um ortopedista. É importante que o atleta reconheça o seu tipo de pisada para usar o modelo certo de tênis e, assim, evitar vícios posturais, lesões nos tornozelos, joelhos e na coluna.

De acordo com a doutora Ana Paula Simões, especialista em medicina de pé e tornozelo e assistente do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de São Paulo, as lesões podem ser agudas ou crônicas.
Tudo está relacionado ao apoio excessivo num ponto do pé, que deveria ser melhor distribuído. Os problemas agudos vão desde lesões superficiais, como calos e bolhas, até as lesões ósseas, como fratura por estresse. Os crônicos são as tendinites, canelites e deformidades ósseas, como joanete e dedos em garra - explica Ana Paula, que é especialista do Eu Atleta.
info pisada eu atleta (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
As empresas fabricantes de tênis abusam da tecnologia para melhorar a absorção do impacto e evitar entorses. Os tênis neutros não interferem no desempenho ou prejudicam o atleta, mas se for comprado um para a correção e a pisada não for aquela que o tênis diz corrigir, pode piorar a lesão.
- Quando nosso pé atinge o solo, durante a corrida, aplica-se uma força de, aproximadamente, oito vezes o nosso peso corporal. Nosso corpo absorve o choque de cada passo. A resultante desta força é distribuída de uma forma correta quando estamos com um tênis adequado. A compra de um bom tênis não deve ser encarada como um gasto, mas sim como um investimento, pois todo gasto feito para a nossa saúde é bem-vindo - afirma o ortopedista Marcelo Portugal.
- É aconselhável que os praticantes do esporte escolham o calçado mais confortável possível. Se tiverem algum erro de pisada, detectado após a consulta, trato a lesão e corrijo a pisada com palmilhas personalizadas, deixando marcas e modelos a critério de cada um - concluiu Ana Paula.
Como descobrir
A melhor maneira de descobrir como se pisa é procurar um ortopedista, de preferência especializado em tornozelo e pé. Caso alguma doença não seja diagnosticada, faz-se o teste com fisioterapeuta especializado em baropodometria, que é a análise de marcha.

Se você não tem condição financeira para bancar um teste mais elaborado, fica a dica: pegue um calçado simples, daqueles de solado igual em todos os lados, e repare onde ele está mais desgastado.

- Se o solado desnivelou na parte interna, seu pé é pronado;
- Se for na parte externa da planta do pé, ele é supinado;
- Se for no centro, é uma pisada normal.

Agora, é só comprar o tênis certo para os seus pés

Fonte: globoesporte.globo.com

quinta-feira, 21 de março de 2013

ARTIGO CULTURAL: BRASIL TEM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN A CADA 600 A 800 NASCIMENTOS.



ARTIGO CULTURAL

BRASIL TEM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN A CADA 600 A 800 NASCIMENTOS

Veja a reportagem especial do Dia Internacional da Síndrome de Down.



No Dia Internacional da Síndrome de Down, a Agência Brasil publica hoje (21) uma série especial de matérias mostrando pessoas com a alteração genética que venceram o preconceito e as dificuldades e são exemplos de inclusão.
A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma mais comum em humanos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.

A data foi criada em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades.

Necessidade de novas leis com garantias a pessoas com síndrome de Down divide opiniões

Pelo menos seis propostas que asseguram direitos a portadores da síndrome de Down tramitam atualmente no Congresso Nacional: uma no Senado e cinco na Câmara dos Deputados, de acordo com levantamento feito pela Agência Brasil. Quando o assunto diz respeito à legislação para pessoas com a alteração genética, as opiniões são divergentes.

As propostas vão desde a reserva de vagas em concursos públicos para esse grupo à isenção de Imposto de Renda. Há também uma proposta que prevê o pagamento de pensão por morte no caso de pessoas com a síndrome e outra que estabelece a realização de ecocardiograma para recém-nascidos portadores da alteração. Além desses projetos, há outras mais abrangentes que tratam da questão, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Segundo o deputado federal Romário (PSB-RJ), pessoas com a síndrome de Down têm os mesmos direitos das portadoras de deficiência. “Acredito que um dos maiores problemas, ainda hoje, é o preconceito. Por isso, faço campanha para mostrar como o estímulo correto pode garantir a essas pessoas uma vida normal. Elas podem trabalhar, estudar, namorar e tudo mais que uma pessoa faz”, disse.  Romário tem uma filha de 7 anos com a síndrome.

Para o deputado, um dos problemas graves é a resistência das escolas em aceitar alunos com a síndrome de Down. “Temos de fiscalizar: a lei garante a plena inclusão dessas pessoas no ensino regular, embora algumas famílias prefiram o ensino especial”. Para Romário, a consequência, é a judicialização do problema: pais e mães recorrem ao Ministério Público para terem o direito garantido.

O senador Wellington Dias (PT-PI) defende que é preciso um marco legal mais unificado para a síndrome de Down, a exemplo do Estatuto do Idoso e da Criança e do Adolescente. O senador é favorável à aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ele explicou que a norma, se aprovada, vai unificar a legislação. A proposta já foi aprovada no Senado, mas há sete anos está parada na Câmara, pronta para ir a plenário (PL 7.699/2006).


Segundo Wellington Dias, a dificuldade de aprovação na Câmara tem a ver com divergências geradas por conflitos de concepção. Um exemplo, de acorco com ele, é a questão de surdos e autistas. Para o senador, antes de frequentar a escola regular, essas pessoas precisam passar por uma preparação específica. Há quem defenda que essa preparação é desnecessária.

Na visão da consultora jurídica do Movimento Down, Ana Cláudia Corrêa, o maior avanço nos últimos anos em termos de legislação foi a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Promulgada em 2009, pelo Senado, ela deu status de emenda constitucional à Convenção Internacional sobre o tema e seu protocolo facultativo, firmados pelo Brasil em Nova Iorque, em março de 2007.

“Ela (a convenção) conseguiu reunir em um documento tudo o que havia sobre o direito de pessoas com deficiência. A convenção é a nossa bíblia, nosso norte a seguir”, explicou. Apesar disso, Ana Cláudia ressalta que apesar de a norma ser completa, a falta de regulamentação de alguns artigos acaba inviabilizando a aplicação da lei.

“Educação é um dos temas complicados. Você sabe que as pessoas não podem negar matrícula, podem e devem estudar em escola regular e que as escolas têm de fornecer os meios necessários para que essas crianças possam estudar, mas não há uma lei que diga que o não cumprimento é crime. Não há uma lei que regulamente como isso vai se dar. Aí vem o discurso de que a escola não está preparada”, argumenta. 

Ela destaca que na legislação em debate há um projeto (PLS 112/2006) do senador José Sarney (PMDB-AP), desarquivado pela Casa, que considera polêmico. O texto pretende alterar as regras sobre a reserva de vagas no mercado de trabalho para pessoas com deficiência, previstas no Artigo 93 da Lei 8.213/91. A proposta diz que deve ser observada, entre outros aspectos, a ideia de compatibilidade da deficiência em relação à educação e às funções a serem exercidas.

O desarquivamento da proposta foi alvo, nesta semana, de uma nota de repúdio divulgada pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. O documento diz que o projeto é um retrocesso político e está em desacordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Na opinião da advogada do Movimento Down, o Brasil tem o que comemorar no avanço das leis de proteção às pessoas com a síndrome, especialmente no que diz respeito à educação. “Pouco se sabe sobre o universo das pessoas com deficiência". Para Ana Cláudia Corrêa, o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nesta quinta-feira (21), é importante para que as pessoas possam parar, conhecer e reconhecer as pessoas que têm a alteração genética com seus direitos, ou seja, o de ter uma vida normal.
Fonte: Agência Brasil



NOTA DO BLOG: Hoje é dia 21/03,  dia e mês da síndrome de Down. Foi escolhido esse dia e  mês devido a outro nome da síndrome de Down: TRISSOMIA (3) DO CROMOSSOMO 21. É um dia especial, pois podemos massificar informações sobre essas incriveis pessoas portadoras de apenas 1 cromossomo a mais, onde deveria ser um par do cromossomo 21. Por apenas essa pequena alteração - olha que temos 46 pares de cromossomo - ocorre varias pecualiridades físicas (fenotípicas) e principalmente a deficiência intelectual. Mas, essas pessoas dotadas de uma sensibilidade impar, são capazes de canalizar o amor, atenção e estímulos e transformá-los em APRENDIZADO. Com isso, acabam sendo capazes de romper barreiras antes impostas pela própria sociedade e por ultrapassadas leis e acabam por mostrar suas verdadeiras virtudes e competências na sociedade. Se por ventura esse dia de hoje despertar uma verdadeira curiosidade no intuito de conhecer o que um portador da síndrome de Down é capaz de fazer, procure no seu bairro, na sua cidade pessoas que nasceram com SD, principalmente a partir da década de 90 e veja e presencie a verdadeira capacidade de interação, respeito e socialização. São capazes de estudar, praticar esportes, cursar faculdade, trabalhar, namorar, casar, ter filhos, etc, etc, etc. Portanto, basta dar a verdadeira oportunidade para os portadores da síndrome de down e eles mostraram o seu verdadeiro valor para a sociedade! Sou pai de uma criança portadora da síndrome de Down e montei um blog para relatar nossas experiências com nosso filho e também possui vários artigos e dicas de livros, vídeos e dentre outras coisas. aosolhosdepietro.blogspot.com.br está sendo feito com muito carinho e livre para as pessoas que estão com o coração aberto para os portadores da síndrome de Down.   

Alessandro Carvalho



quarta-feira, 6 de março de 2013

ARTIGO PILATES: PILATES É PAPO DE HOMEM TAMBÉM


ARTIGO PILATES

PILATES É PAPO DE HOMEM TAMBÉM


Corpo musculoso, barriga de tanquinho, braços fortes. Este é o objetivo principal de praticamente todos os homens que seguem um programa de musculação. E se você perguntar se eles trocariam o treino de força por outra atividade que oferece os mesmos benefícios, certamente a resposta seria não.
Muitos rapazes acreditam que rotinas de exercícios mais leves são para as mulheres, como corrida em esteira, aulas de ginástica com bolas, halteres pequenos e também o Pilates. Os homens, geralmente, têm a ideia de que o treino tem que ser puxado para garantir músculos de aço. Isso é um grande erro. Até porque o Pilates, por exemplo, pode ser tão pesado e duro como qualquer treinamento de força que você já tentou.
Apesar de o Pilates ser mais aceito por mulheres, a técnica foi desenvolvida por um homem – Joseph Pilates, na Alemanha – inicialmente para atender aos requisitos de formação para um público masculino. O método aumenta a força e o alongamento, trabalhando todos os grupos musculares, o que resulta num desenvolvimento equilibrado sem sobrecargas desnecessárias e indesejada. Ou seja, vai contra a tendência masculina de exercitar apenas alguns grupos musculares específicos.
O repertório de Pilates é amplo e diversificado, e desafia a musculatura dos homens, pois não promove somente a força, mas também o controle, flexibilidade e equilíbrio do corpo. A prática dá bastante ênfase ao fortalecimento dos músculos abdominais, criando um núcleo extremamente definido – caminho certo para a barriga de tanquinho.
Em virtude desses aspectos, o número de praticantes de Pilates vem crescendo a cada dia em nível global. Entre os benefícios de sua prática podemos citar:
  • Desenvolvimento de um corpo forte e flexível, sempre exigindo o máximo controle dos músculos
  • Aumento da capacidade de respiração
  • Melhoria da circulação sanguínea
  • Desenvolvimento de músculos abdominais fortes
  • Melhoria da qualidade de vida e desempenho esportivo
  • Prevenção de lesões e eliminação da dor
  • Recuperação de alguns problemas musculares causados por sobrecarga
  • Melhor percepção do corpo e da mente
  • Redução de estresse
  • Melhor alinhamento postural
  • Melhoria da consciência corporal e coordenação motora
O assistente financeiro João Guilherme Zurita Hannud, de 23 anos, já praticou musculação e Pilates e afirma que o método alemão ajuda a fortalecer os músculos naturalmente, sem o mesmo impacto que a primeira atividade. Ele diz ainda que não teve receio em praticar Pilates porque os pais já faziam aulas antes dele. “Pode até ser que alguns homens tenham preconceito, mas provavelmente porque nunca experimentaram o método”, opina o jovem.
A prática tem se difundido cada vez mais rápido entre os atletas do sexo masculino pelo impacto positivo na execução dos exercícios intrínsecos a cada modalidade. Além disso, um grande número de atletas de vários esportes perceberam a eficácia do Pilates também na prevenção de lesões, recuperação e fortalecimento de todo o corpo.
A dica para os homens que querem atingir o objetivo citado no início deste post: dieta equilibrada, atividade aeróbica pelo menos três vezes por semana e Pilates são a combinação perfeita para ter uma barriga de tanquinho esbanjando saúde.

Fonte: revistapilates

NOTA DO BLOG: O método Pilates está ganhando um importante espaço entre os homens - principalmente acima dos 30 anos - devido aos ganhos em se tratando de melhora da qualidade de vida de uma forma geral e também dos benefícios posturais e de prevenção e reabilitação das diversas patologias adquiridas a partir dessa idade (degenerações articulares, contraturas musculares, câimbras, flacidez muscular e dores musculares, tendineas e articulares esporádicas). Outro componente importante a salientar é a interação dos médicos através da indicação ao tratamento de patologias traumato-ortopédicas e principalmente pós cirúrgicos como joelhos, coluna, ombros, tornozelos e quadril. O excelente resultado nas evoluções dos pós operatórios através do método Pilates vem sendo observado com bons olhos pela classe médica.

ARTIGO SAÚDE: JÁ TEVE CANELITE? SAIBA COMO SE TRATAR E NÃO SENTIR MAIS DORES NO TREINO.



ARTIGO SAÚDE

JÁ TEVE CANELITE?
SAIBA COMO SE TRATAR E NÃO SENTIR MAIS DORES NO TREINO.

Síndrome da tensão tibial medial está relacionada às principais alterações biomecênicas encontradas nos corredores de rua

Por Jundiaí, SP

Você sentia dor na canela, foi diagnosticado com síndrome da tensão medial tibial (a “canelite”), fez gelo, repouso, alongou e melhorou. Mas quando voltou ao ritmo normal de treinos começou a sentir dor novamente? Isso acontece porque existem alguns movimentos do corpo durante a corrida que são associados à canelite. Enquanto esses movimentos inadequados não forem descobertos e tratados, a canelite nunca estará totalmente curada e pode voltar.

corrida de rua canelite (Foto: AFP) 
É preciso identificar qual é a alteração biomecânica que causou a canelite(Foto: AFP)
 
As principais alterações biomecânicas encontradas em pessoas com canelite são:

• Pronação do tornozelo: no momento em que o peso do corpo está sobre o pé, a sua parte mais posterior “cai para dentro” devido à fraqueza de alguns músculos do tornozelo e da perna;

• Deformação excessiva do arco plantar: o pé apresenta uma elevação na parte interna chamada de arco plantar. Durante a corrida é normal que ocorra um rebaixamento desse arco para absorver o impacto do pé com o solo, porém um rebaixamento excessivo e muito rápido é um dos fatores ligados a canelite;

• Contração inadequada do músculo sóleo: o sóleo é um dos músculos da panturrilha e sua contração produz o movimento de flexão plantar do tornozelo (movimento de colocar a ponta do pé para baixo, como no acelerador do carro). Este movimento ocorre na fase de impulsão da corrida, quando o pé está quase saindo do solo. Na canelite esse músculo se contrai antecipadamente, prejudicando a impulsão e aumentando o stress no osso da canela (tíbia).
 
Tratamento
É preciso identificar qual é a alteração biomecânica que mais está contribuindo para a canelite e realizar um processo de correção do movimento com fortalecimento da musculatura adequada. Cada caso é único e deve ser avaliado individualmente, mas de um modo geral nas situações de pronação do tornozelo e rebaixamento do arco plantar realiza-se fortalecimento dos músculos do pé e do tornozelo; no caso da contração inadequada do músculos óleo é necessário um treinamento funcional de reeducação do padrão de impulsão da corrida.

sábado, 2 de março de 2013



ARTIGO FISIOTERÁPICO

 VOCÊ SABE USAR KINESIO TAPE PARA TRATAR LESÕES DO ESPORTE


Bandagem corrige movimentos do atleta e ajuda na cicatrização muscular
Inventada há mais de 30 anos pelo quiropraxista japonês Kenzo Kase, a kinesio tape tem como finalidade tratar e prevenir lesões musculares e articulares, sem limitar os movimentos do corpo e sem utilizar medicamentos ou substâncias químicas. "Elas são feitas com tecido 100% de algodão, são altamente elásticas e hipoalérgicas e ainda permitem que a pele respire sem obstrução", explica a educadora física e fisioterapeuta Patrícia Fontenelle, de Rio de Janeiro. Você deve estar se perguntando como uma fita sozinha consegue prevenir e tratar lesões, certo? Faça o quiz e entenda como a kinesio tape pode ajudar o seu treino:

A kinesio tape facilita o processo de cicatrização de uma lesão?
Sim, pois a bandagem aumenta o fluxo sanguíneo na área da lesão.
Quando um músculo está com edemas e inflamado devido à rigidez, lesão ou fadiga, o fluxo linfático e venoso da área é restringido. "A bandagem tem como finalidade reduzir a pressão sobre os receptores da dor e promover o aumento do fluxo sanguíneo, o que pode acelerar a cicatrização", diz a fisioterapeuta Patrícia. "A característica principal da bandagem é a facilitação do movimento correto, justificando a importância da sua utilização nas fases de reparo e remodelamento do tecido lesado."

A fita ajuda a prevenir lesões?
Sim, porque ela aumenta o estímulo proprioceptivo.
A bandagem aumenta a propriocepção, normalizando o tônus muscular e corrigindo posicionamentos inapropriados, estimula a ação dos receptores cutâneos e reduz a dor - fatores que auxiliam na prevenção de lesões musculares. "Dependendo do tratamento e do tempo de utilização, a kinesio tape pode até prevenir a reincidência de uma lesão já curada", diz Patrícia Fontenelle.

Qualquer pessoa pode aplicar a fita?

Não, a bandagem só pode ser aplicada por profissionais com conhecimento da técnica.
As bandagens terapêuticas são elásticas e adesivas, agindo de acordo com a direção e tensão com que são aplicadas. "É preciso ter conhecimento da técnica, já que o resultado do tratamento depende exatamente da correta aplicação da fita, incluindo corte, posição, direção, área a ser estimulada e, principalmente, a tensão a ser colocada na fita, que varia de acordo com o objetivo do tratamento", diz a fisioterapeuta Patrícia Fontenelle. É importante ressaltar que a necessidade da bandagem deve ser avaliada previamente por um fisioterapeuta e não substitui outros tratamentos. "É necessário conhecer o mecanismo que causou a lesão e as estruturas envolvidas no movimento para que o tratamento seja efetivo", explica a profissional.

A kinesio tape possui contraindicações?
Sim, seu uso é restrito para pessoas com trombose, alergias ou áreas com feridas abertas.
Apesar de a bandagem poder ser usada por qualquer atleta em qualquer idade, ela não pode ser aplicada em áreas com feridas abertas, infeccionadas ou que apresentem alergias e alterações cutâneas. "Seu uso também não é recomendado para pessoas com trombose", alerta a fisioterapeuta Patrícia.

É necessário retirar a fita para tomar banho?
Não, a fita pode ser usada por até cinco dias sem qualquer problema.
"A kinesio tape é resistente, o que permite seu uso durante o banho sem qualquer problema", conta a fisioterapeuta Patrícia. A duração média da fita é de três a cinco dias, devendo ser sempre trocada por um profissional qualificado. "Por isso, é importante o acompanhamento do fisioterapeuta durante todo o tratamento."

Ela previne cãibras?
Sim, pois previne o acúmulo de ácido lático no músculo.
Uma das principais causas da cãibra é o acúmulo de ácido lático no tecido muscular, que deveria ser escoado pelo nosso sistema linfático. "A bandagem pode ajudar a prevenir cãibras, pois traciona a pele, melhorando o fluxo sanguíneo e linfático", explica a fisioterapeuta Karina Santaella, especialista na técnica e professora na Universidade Anhembi-Morumbi. Ela explica que a fita fornece suporte ao músculo, melhorando a sua contração e reduzindo, assim, a incidência de cãibras.

Ela diminui a dor no treino?
Sim, pois a bandagem restaura a musculatura enfraquecida.
A kinesio tape fornece apoio à musculatura enfraquecida, melhorando a capacidade funcional e aumentando o fluxo sanguíneo e linfático, fatores que ajudam na restauração da função muscular. "Ela dá estabilidade às articulações, normalizando o movimento e reposicionando as estruturas que se encontram encurtadas", diz a fisioterapeuta Karina.

A bandagem irá deixar marcas de sol?
Na verdade, ela não pode ser exposta demais ao sol, pois isso prejudica sua remoção.
Deve-se evitar a exposição da área com a fita diretamente ao sol ou a elevadas temperaturas, uma vez que a cola adesiva da fita é ativada pelo calor (termo-reativa). A exposição excessiva irá aquecer demais a pele, além de dificultar a remoção da fita.

Além de prevenir lesões, ela pode melhorar o desempenho do atleta?
Sim porque ela normaliza o alinhamento biomecânico de uma articulação
A aplicação da bandagem na pele fornece um importante estímulo sensorial, normalizando o alinhamento biomecânico da articulação e proporcionando melhor comprimento e tensão dos músculos. "Isso ajuda o atleta a praticar o movimento com mais precisão, melhorando o seu desempenho e reduzindo as microlesões musculares", diz a fisioterapeuta Patrícia. Por meio da técnica utilizada e do tipo de aplicação (corte, sentido, posição e tensão), é possível relaxar uma musculatura quando o objetivo for proteger uma área lesionada, inibindo movimentos prejudiciais, ou mesmo potencializar esses efeitos, quando o objetivo for ativar uma musculatura (fortalecer ou facilitar função).
Fonte: Minha Vida


ARTIGO PILATES: CONSCIÊNCIA CORPORAL E PILATES: CORPO, MENTE E EMOCIONAL



ARTIGO PILATES

CONSCIÊNCIA CORPORAL E PILATES: CORPO, MENTE E EMOCIONAL




O cérebro recebe informações sobre as condições das várias partes do nosso corpo  - músculos, articulações, órgãos, etc - através de corpúsculos e nervos. Como resposta, percebemos os sinais em nosso corpo através das sensações, como por exemplo, a dor, o bem-estar, fome, sede, sono, apetite sexual, necessidade d esegurança, higiene e afeto. Assim, através do corpo temos a percepção do que precisamos, do que e como gostamos (ou não gostamos) e do que queremos. Com o corpo, temos a possibilidade de criar arte e conhecimento. Podemos ter filhos, praticar esportes, trabalhar, construir e descobrir. Na estrutura corporal, também, se espelha sentimentos como angústia, medo, depressão, tranquilidade, euforia, alegria; refletida por exemplo, nas ações neuromusculares, na postura, nos movimentos. Toda atitude do ser humano é atitude corporal. Sendo assim, quanto mais adqirimos consciência sobre o nosso corpo, maior o controle sobre nossas possibilidades, limites e deveres. Temos movimentos mais eficientes, econômico e seguros, ou seja, aproveitamos todo o potencial do movimento, além de desfrutarmos de cada sensação proporcionada, como um prazer no alongamento, bem-estar no relaxamento, a independência pelo poder da força. Ainda, através da consciência corporal, é possível se livrar de sentimentos e ações reprimidas, derrubando paradigmas maléficos e amenizando tabus enraizados. Pode-se dizer que não temos um corpo, mas sim somos um corpo.

Desenvolver a consciência corporal ajudaria então a desenvolver as relações humanas? Entretanto, ao longo do nosso desenvolvimento, esse contato com o corpo, com a emoção e com a alma acaba se perdendo ou não construída, pela falta de estímulos e informações, conduzindo então à vulnerabilidade ao mundo externo, o qual impõe, define, repreende e proíbe, resultando em um acúmulo de tensões.

Neste contexto, é importante que os pais e os profissionais da educação (educação física e os regentes de classe) e psicomotricidade reformulem as diversas questões do corpo, estimulando a maior autonomia das crianças e adolescentes em suas práticas motoras. Frisando esse processo durante a variabilidade e as experiências motoras proporcionadas durante a fase de aprendizado e especialização dos movimentos, o indivíduo estará melhor direcionado ao caminho da tomada da consciência corporal, bem como ao desenvolvimento geral.

Então, podemos perceber com mais clareza, o por quê de muitas condutas em nossas aulas de PILATES.  Como por exemplo, enfatizar sensações, proporcionar diferenciados padrões de movimentos, percepções táteis, visuais e até auditivas para relacionar o corpo, o estímulo do cérebro e a resposta motora, além do entendimento e interpretação das várias reações do corpo para com o contexto do aluno. Além dos exercícios físicos, o PILATES é um exercício para a mente, para o equilíbrio interno, para a harmonia da pessoa como um todo. É um método que entre vários benefícios, resgata e potencializa a consciência corporal, o bem-estar e a auto-estima. Porque somos UM conjunto de tudo e não parte de um todo.

A Igreja diz: o corpo é uma culpa. A Ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: eu sou uma festa”.
Eduardo Galeano

Fonte:http://flexuspilates.blogspot.com.br

ARTIGO SAÚDE: SÍNDROME DO PIRIFORME


ARTIGO SAÚDE

SÍNDROME DO PIRIFORME

Síndrome do piriforme: as causas, diagnóstico e tratamento desta lesão muscular Síndrome do piriforme é uma irritação do nervo ciático causada por uma inflamação do músculo piriforme.
Se você sentir dor nas nádegas que irradia para parte de tras da sua coxa, você pode estar sofrendo da síndrome do piriforme.
Síndrome do piriforme ocorre mais freqüentemente durante as quarta e quinta décadas de vida e afeta indivíduos de todas as profissões e níveis de atividade. As taxas de incidência relatada para a síndrome do piriforme entre os pacientes com dor lombar variam amplamente, de 5% para 36%.  Síndrome do Piriforme é mais comum em mulheres do que em homens. A síndrome é frequentemente confundida com outras patologias.
O piriforme é um músculo que se encontra no fundo das nádegas, coberto pelos músculos glúteos.Origina-se na superfície frontal do sacro, passa através do forame isquiático maior, e se insere no trocânter maior do fêmur (ver figura 1). Sua função é fazer a  rotação externa do quadril quando este esta estendido e abduzir o quadril quando é flexionado.
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As variações na relação do nervo ciático para o músculo piriforme: (A) o nervo ciático saindo do forame isquiático maior ao longo da superfície inferior do músculo piriforme, a divisão do nervo ciático à medida que passa através do músculo piriforme com a passagem ramo tibial ( B) inferiormente ou (C) superiormente, (D) o nervo ciático a inteira passa através do músculo , (E) do nervo ciático de sair do forame isquiático maior ao longo da superfície superior do músculo piriforme.

O nervo ciático é o maior nervo do corpo e tem origem na medula espinal ao nível da quarta vértebra lombar através da terceira vértebra sacra. Este nervo consiste em estreita proximidade com o músculo piriforme e na maioria da população, o nervo emerge da pelve, logo abaixo do músculo piriforme. No entanto, estudos de observação e cirúrgicos em cadáver revelam que variações na relação entre os dois ocorrem  (ver figura 1).
Alguns sintomas da síndrome do piriforme ocorrem como resultado de uma inflamação local e um congestionamento causado pela compressão muscular de pequenos nervos e vasos, incluindo o nervo pudendo e os vasos sanguíneos, que saem da fronteira medial inferior do músculo piriforme.

Síndrome do piriforme é uma irritação do nervo ciático causada por uma inflamação do músculo piriforme. Atletas podem se queixar de uma dor profunda na região glútea ou uma dor do nervo irradiando afiada que se estende ao longo do meio da coxa traseira. Esta dor normalmente piora com sessão prolongada ou quando se deslocam de sentar-se para ficar de pé. O paciente irá provavelmente ficar rodado externamente e parece estar prendendo a perna na posição de encurtamento (8).piriEROcasionalmente, dormência e formigamento pode continuar para a panturrilha e os dedos dos pés. Estes sintomas podem ser acompanhados de dor lombar . Como os sintomas da síndrome do piriforme imitam aqueles de uma hérnia de disco pressionando em cima do nervo ciático, um exame completo por um médico devem ser realizado.
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Por outro lado, um diagnóstico de hérnia de disco, comum em corredores mais velhos e os ciclistas, não exclui a síndrome do piriforme de ser a causa da dor. Pesquisadores da Califórnia avaliou 239 pacientes que sofriam de dor ciática de origem não-discal (2). Muitos deles previamente submetidos a cirurgia da coluna vertebral lombar, porque a origem da dor foi pensada como sendo herniação do disco. Neste grupo de pacientes, a cirurgia trouxe pouco ou nenhum alívio. Quarenta e dois por cento das pessoas finalmente diagnosticada com síndrome do piriforme queixou-se de dor lombar. Porque muitas vezes é um diagnóstico de exclusão, é difícil identificar a real incidência da síndrome do piriforme na população.


Considerações etiológicas

Existem dois tipos de  síndrome do piriforme  a primária e a secundária. Síndrome do piriforme primária tem uma causa anatômica observar figura 1,  a síndrome do  piriforme  secundária ocorre como resultado de uma causa por macrotrauma e microtrauma, massa isquémica e efeito isquemia devido inflamação. Entre os pacientes com síndrome do piriforme, menos de 15% dos casos têm causas primárias.

Teste para síndrome do piriforme

Infelizmente, não existe um teste definitivo para diagnosticar a síndrome do piriforme. Uma maneira de discernir a origem da dor ciática é a de reproduzi-la. O teste de levantar a perna reta positivo (SLR) geralmente sugere uma causa originária na coluna vertebral ou sacro, em vez de síndrome do piriforme. SLRtestCom o atleta deitado de costas, pernas estendidas, um examinador levanta a perna do lado da dor. Se a dor ciática é reproduzido, o SLR é positivo. Tenha em mente, no entanto, que o estudo da Califórnia, 41% das pessoas diagnosticadas com síndrome do piriforme apresentaram um aumento de positivo no teste SLR inicialmente.


Se a dor é reproduzida na posição (flexão do quadril, adução, rotação interna) FAIR, então é mais provável devido à síndrome do piriforme. No teste FAIR, o atleta fica do lado não-doloroso e coloca a perna dolorida em uma posição de flexão do quadril 60 °, flexão de joelho, quadril adução e rotação interna (1). O examinador aplica pressão no joelho numa direcção para baixo, assim, a colocação do piriforme num troço que comprime o nervo ciático.Pirifair
Após o exame, pode haver sensibilidade sobre o músculo piriforme, o que pode ser sentido como uma massa em forma de salsicha. As alterações posturais podem incluir rotação sacral para o lado doloroso, o desalinhamento da articulação sacro-ilíaca, e rotação da vértebra lombar. Com o atleta deitado de costas, a perna dolorosa pode descansar em rotação externa devido a um músculo piriforme encurtado.

Diagnóstico 
O sintoma mais comum de pacientes com síndrome do piriforme está no aumento da dor depois de se sentar por mais de 15 a 20 minutos. Muitos pacientes se queixam de dor sobre o músculo piriforme (ou seja, nas nádegas) O sintomas podem aparecer  de maneira súbita ou gradual, estão geralmente associados com espasmo do músculo piriforme ou a compressão do nervo ciático. Os pacientes podem se queixar de dificuldade para caminhar e de dor com a rotação interna da perna ipsilateral, como ocorre quando sentam com as pernas cruzadas ou na deambulação. 

Através de mecanismos de compensação ou facilitador, síndrome do piriforme pode contribuir para a dor cervical, torácica, e lombossacral, bem como para distúrbios gastrintestinais e dor de cabeça.
Na maioria dos casos de síndrome do piriforme, o sacro é anteriormente rodado para o lado ipsilateral em um eixo oblíquo contralateral, resultando na rotação da parte inferior e uma compensação nas vértebras lombares no sentido oposto , por exemplo, síndrome do piriforme no lado direito causaria uma torção esquerda para a frente do sacro com rotação  L5 . Rotação sacral muitas vezes cria uma perna fisiológica ipsilateral curta. A facilitação e disfunções somáticas compensatórias pode levar a dor nas costas: cervical, torácica, e lombar.TePoorten relatou diminuição da amplitude de movimento em vértebras T10 e T11, alterações do na textura tecidual em  em T3 e T4, dor e diminuição da amplitude de movimento de C2 , e lesão occipital-atlas ipsilateral em pacientes com síndrome do piriforme.
Tratamento

Nos estágios iniciais, síndrome do piriforme começa como uma resposta inflamatória ao uso excessivo, trauma, ou desalinhamento postural. Tratar a dor com anti inflamatórios não-esteróides pode reduzir a dor e diminuir a inflamação. Outros tratamentos conservadores são recomendados, tal como repouso, gelo. A literatura recente sugere o uso de botox em combinação com a terapia física. Botox inibe a libertação de ACH antes da sinapse, o que leva ao músculo afetado possa ser bloqueada. A fraqueza, atrofia e alívio da compressão do nervo ciático são o resultado do botox, que essencialmente inverte a fisiopatologia subjacente do PS. 1 Em um estudo de coorte 10 anos,  os pacientes que receberam a injeção de botox tiveram alívio imediato da dor, porém sem fisioterapia a dor voltou em algumas semanas. Quando as injecções foram combinados com a terapia física  81% dos pacientes tiveram os seus sintomas melhorados em mais  50% (9).

Como a síndrome progride, um ciclo de espasmo muscular, dor e compensações posturais podem surgir.Tratamento nesta fase geralmente requer o encaminhamento a um fisioterapeuta. As modalidades de tratamento utilizadas para gerenciar a inflamação e diminuir o espasmo muscular incluem ultra-som e spray frio. Terapias manuais resolver os problemas dos tecidos moles, tais como encurtamento miofascial e pontos-gatilho. Exercícios de alongamento, fortalecer a cintura pélvica, e corrigir os desequilíbrios posturais.

Enquanto os atletas geralmente são sintomáticos em apenas uma perna, a perna livre de dor deve ser tratada também. No estudo os investigadores determinaram as causas mais comuns da síndrome do piriforme são uso em excesso (43% de 876 doentes) e trauma (18% de 892 pacientes). Quando os estudos de condução nervosa foram realizados na perna livre de sintomas dos pacientes com síndrome do piriforme, no mesmo estudo, os resultados mostraram que os valores obtidos na perna livre de sintomas foi significativamente reduzido quando comparado com grupos controles sem lesão. O uso excessivo e trauma são geralmente vistos em ambas as pernas; portanto, o tratamento de ambas as pernas deve ser incluída em qualquer programa de tratamento.

Se as medidas conservadoras não fornecem alívio, os pacientes podem ser tratados com uma injecção de anestésico e corticóide para o piriforme. (2). Os pacientes cujos sintomas voltaram em menos de uma semana foram encaminhados para realizar cirurgia do piriforme. Aqueles cujos sintomas regressaram depois de uma semana foram tratados com até duas injecções adicionais em intervalos de quatro semanas. Se as injeções subseqüentes não fornecerem alívio completo, esses pacientes também são encaminhados para cirurgia piriforme (2).

Dos 239 pacientes avaliados, 68% foram diagnosticados com síndrome do piriforme. Destes, 23% experimentaram um alívio completo após uma ou duas injecções. Trinta e sete por cento experimentaram alívio prolongado (mais de seis meses), seguido por uma recorrência dos sintomas. No entanto, o tratamento com injecções não foi acompanhado de seguimento de fisioterapia, e isto pode explicar porque os sintomas voltaram.


Se a cirurgia for necessária, o tendão do músculo piriforme é liberado, facilitando assim a tensão que comprime o nervo ciático. O nervo ciático é também analisado por cicatrizes ou aderências de tecido conjuntivo que podem causar irritação. Dos que foram encaminhados para a cirurgia no estudo da Califórnia, 59% avaliaram seu resultado cirúrgico inicial como excelente. Aqueles que continuaram sendo seguidos por um longo prazo (superior a dois anos após a cirurgia) relataram resultados excelentes em 62% dos casos.

O que antes era uma grande cirurgia, agora, é realizada através de um incisão com cerca de três centímetros de comprimento. Consequentemente, a cirurgia do piriforme não é mais um processo penoso. O retorno às atividades diárias dentro de duas semanas e os atletas podem retornar às atividades de formação, tais como nadar em água profunda, correr ou nadar rapidamente.

Músculo pequeno, grande problema

Funcionalmente, liberando o piriforme tem um impacto pequeno sobre a biomecânica do quadril, pois o piriforme é um rotador externo e abdutor bastante fraco. Sendo assim como este músculo tão fraco dá esta dor no bumbum? Fatores internos e externos influenciam a progressão da síndrome do piriforme. Fatores internos incluem a configuração anatômica da piriforme em relação ao nervo ciático, desalinhamentos posturais, miosite ossificante, e tumor (4).

Em corredores, o uso excessivo ocorre devido a fatores externos, como a quilometragem excessiva, quilometragem avançanda muito rapidamente, ou técnica de corrida pobre. Mudando de terreno, o uso de sapatos desgastados, ou correr em superfícies inclinadas também pode sobrecarregar  músculos fracos. À medida que os músculos primários do quadril fadigam, os pequenos músculos acessórios, tais como o piriformis, deve trabalhar mais para manter a forma. Tentando compensar os músculos mais fortes é a forma como o piriforme torna-se tenso. Uma queda  (tombo) ou golpe traumático nas nádegas pode ferir o piriforme e desencadear a resposta inflamatória também.
Uma regra de ouro para aumentar a quilometragem corrida não é aumentar 10% por semana. É importante lembrar-se de variar a direção da corrida em uma pista ou estrada inclinada. A discrepância do comprimento da perna funcional que resulta rotação e inclinação, coloca uma pressão adicional sobre a musculatura pélvica. Uma discrepância de comprimento real na perna de um centímetro ou mais afeta alinhamento pélvico. Um fisioterapeuta pode avaliar a necessidade de um elevador de sapato em tais casos. Fortalecimento do CORE e da musculatura da cintura pélvica é a melhor maneira de garantir que os músculos estão preparados para lidar com todos os fatores externos que podem ocorrer.

A necessidade de manter forte

Os atletas de resistência, especialmente corredores, são notórios por ignorar a parte de fortalecimento de seu programa de treinamento. Muitos supõem que apenas realizando o seu esporte irá produzir uma resistência adequada, mas na corrida, o oposto é verdadeiro. Corredores de endurance que realizam mais treinos de corrida  perdem  força muscular em suas pernas(5) em torno de 20% para flexão, adução e absdução de quadril. Pesquisadores de Minnesota realizaram uma análise descritiva da força do quadril em corredores com uma lesão (6). Uma relação significativa foi encontrada entre a fraqueza do quadril e lesão em 30 corredores recreacionais. A musculatura da perna lesionada foi significativamente mais fraca do que a da perna não lesionada. Além disso, um grupo de controle de corredores livre de lesão não apresentaram a disparidade de força entre as pernas que o grupo experimental teve. Apesar de não provar uma relação causal, isso destaca o papel que a força do quadril desempenha na prevenção de lesões.
Melhorar a força do quadril também pode melhorar o desempenho esportico.

Conclusão

Há muitas lacunas no que sabemos sobre a síndrome do piriforme. Aumentar as pesquisas e  nossa compreensão desta condição é necessário para o atendimento ao paciente ideal. Pesquisas adicionais são necessárias para pacientes com síndrome do piriforme, principalmente com relação a fatores epidemiológicos, fatores de risco e tratamento ideal.  A proporção de pacientes com dor lombar que demonstram sinais e sintomas consistentes com a síndrome do piriforme também é desconhecida e merece análise mais aprofundada.
Síndrome do piriforme é uma condição complexa que muitas vezes não é considerada no diagnóstico diferencial de dor crônica do quadril  e lombar. Para auxiliar no diagnóstico, vários testes foram desenvolvidos para recriar a dor pela contração ativa ou passiva  do músculo piriforme  comprimindo o nervo ciático. Estudos radiográficos e testes neuroeletricos são utilizados principalmente para estreitar o diagnóstico para síndrome do piriforme por exclusão de outras condições patológicas.
Uma abordagem integrada para diagnóstico envolve uma história completa neurológica e avaliação física do paciente. Tratamento manipulativo osteopático pode ser utilizado como um de vários possíveis terapias não farmacológicas para esses pacientes. Terapias não farmacológicas podem ser utilizados sozinhos ou em conjunto com tratamentos farmacológicos no tratamento da síndrome do piriforme, numa tentativa de evitar a intervenção cirúrgica.

657.full F3.mediumF4.medium quadros fonte Lori A. Boyajian-O’Neill; Rance L. McClain; Michele K. Coleman; and Pamela P. Thomas and Management of Piriformis Syndrome: An Osteopathic Approach, J Am Osteopath Assoc November 1, 2008 vol. 108 no. 11 657-664.
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