quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ARTIGO SAÚDE: FIBROMIALGIA. VOCÊ SABE O QUE É?


ARTIGO SAÚDE

FIBROMIALGIA. VOCÊ SABE O QUE É?
Foto:http://linhaaberta.com
O que é fibromialgia?
A fibromialgia é caracterizada por dor músculo-esquelética generalizada acompanhada de fadiga, prejuízo do sono, problemas de humor e de memória. Acredita-se que esta condição amplifica as sensações dolorosas, afetando a maneira como o cérebro processa os sinais de dor. As mulheres são muito mais propensas a desenvolver a patologia que os homens.
Os sintomas começam às vezes após um trauma físico, cirurgia, infecção ou estresse psicológico. Em outros casos, surgem gradualmente e se acumulam ao longo do tempo sem ter um evento desencadeante.
Embora não haja cura, uma variedade de medicamentos pode ajudar a controlar os sintomas. Exercícios físicos regulares, técnicas de relaxamento e redução do estresse também podem colaborar.
Quais são os sintomas?
A dor é descrita como constante e parece acometer todo o corpo. Há uma dor adicional quando exerce-se uma pressão firme em áreas específicas, os chamados “pontos sensíveis” ou “pontos fibromiálgicos”. São 18 pontos simétricos.
As localizações incluem:
  1. Região suboccipital (atrás da cabeça).
  2. No músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas).
  3. Na região supraespinhal.
  4. No pescoço.
  5. Na articulação condrocostal (onde a segunda costela se insere no osso esterno).
  6. Nos joelhos (principalmente na parte de trás dos joelhos).
  7. Na região onde o fêmur se encaixa na bacia.
  8. Na região glútea.
  9. Do lado do cotovelo.
Pessoas com fibromialgia frequentemente acordam cansadas, apesar de terem dormido por longos períodos de tempo. O sono é interrompido pela dor e muitos pacientes apresentam outros distúrbios do sono, como a síndrome das pernas inquietas e a apneia do sono.
Muitos pacientes que têm fibromialgia também pode ter:
  • Fadiga
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Endometriose
  • Dores de cabeça tensionais
  • Síndrome do intestino irritável
  • Distúrbios da articulação temporomandibular (ATM)
Caso você apresente alguns desses sintomas procure um clínico geral ou um reumatologista. Eles podem ajudar a esclarecer as suas dúvidas sobre esta e outras condições de saúde.
Quais são as causas?
A causa ainda é desconhecida, mas provavelmente envolve uma variedade de fatores que trabalham juntos. São eles:
  • Fatores genéticos. A fibromialgia tende a estar presente em membros de uma mesma família, podendo haver certas mutações genéticas que tornam mais suscetível o desenvolvimento da doença.
  • Infecções. Algumas doenças parecem desencadear ou agravar o quadro.
  • Traumas físicos ou emocionais. Transtorno de estresse pós-traumático tem sido associado à fibromialgia.
Por que as pessoas com fibromialgia sentem dor?
Existe atualmente uma teoria chamada de sensibilização central. Esta teoria afirma que pessoas com fibromialgia têm um limiar menor para dor por causa da sensibilidade aumentada no cérebro aos sinais de dor.
Os investigadores acreditam que haja um aumento anormal dos níveis de certas substâncias químicas (neurotransmissores) no cérebro responsáveis pelo sinal de dor. Além disso, os receptores cerebrais da dor parecem desenvolver uma espécie de memória e tornam-se mais sensíveis, ou seja, reagem mais aos sinais de dor.
Existem fatores de risco para a fibromialgia?
  • Sexo feminino. As mulheres apresentam mais a doença do que os homens.
  • História familiar. É mais provável que você desenvolva fibromialgia se tiver um parente já diagnosticado com esta condição.
  • Fatores reumáticos. Se você tem uma doença reumática, como artrite reumatoide ou lúpus, você pode ser mais propenso a desenvolver a fibromialgia.
A doença leva a alguma complicação futura?
A fibromialgia geralmente não leva a outras condições ou doenças futuras. Mas a dor e as alterações do sono podem interferir na sua habilidade para o trabalho. A frustração de lidar com uma condição muitas vezes incompreendida também pode resultar em depressão e ansiedade.
Como é feito o diagnóstico?
Seu médico provavelmente irá perguntar quais são os pontos dolorosos e a frequência da dor, se você tem alguma dificuldade para descansar ou acha que o seu sono não é um descanso reparador, se está se sentindo deprimido ou ansioso, se você apresenta alguma outra doença, etc.
No exame físico, o médico irá palpar os 18 pontos fibromiálgicos exercendo certa pressão no local.
Em 1990, o American College of Rheumatology (ACR) estabeleceu dois critérios para o diagnóstico da fibromialgia:
  1. Dor generalizada com duração mínima de três meses.
  2. Pelo menos 11 pontos fibromiálgicos positivos ao exame.
Não há nenhum teste de laboratório para confirmar o diagnóstico de fibromialgia, mas o médico pode precisar excluir outras condições que tenham sintomas semelhantes como doenças musculares e neurológicas. Para isso, às vezes são solicitados exames complementares como hemograma completo, velocidade de hemossedimentação (VHS), testes de função da tireoide dentre outros.
Existe tratamento?
Em geral, os tratamentos para a fibromialgia incluem medicação para reduzir a dor e melhorar o sono. A ênfase está em minimizar os sintomas e melhorar a saúde geral.
Podem ser usados analgésicos como o paracetamol e o tramadol, ou drogas antiinflamatórias não-esteroides (AINEs) como o ibuprofeno ou o naproxeno sódico.
Às vezes são necessários antidepressivos como duloxetina, amitriptilina ou fluoxetina. Consulte um médico. Só ele pode orientá-lo sobre o melhor tratamento para a sua condição.
Existem outros cuidados que ajudam no tratamento?
Alguns cuidados são fundamentais para o tratamento da fibromialgia:
  • Reduzir o estresse.
  • Dar-se um tempo a cada dia para relaxar.
  • Aprender a dizer não sem culpa.
  • Pessoas que param de trabalhar tendem a ficar pior do que aquelas que permanecem ativas.
  • Aprender técnicas de relaxamento.
  • Fazer uma atividade física orientada por um médico. Em um primeiro momento, o exercício pode aumentar a dor. Mas fazer isso de forma gradual e regular muitas vezes diminui os sintomas. Exercícios adequados incluem caminhada, ciclismo, dança, natação e hidroginástica. Um fisioterapeuta pode ajudá-lo a desenvolver um programa de exercícios em casa. Exercícios com levantamento de pesos parecem piorar os sintomas.
  • Exercícios de alongamento, melhora da postura (yoga, RPG, Pilates) e relaxamento também ajudam bastante.
  • Manter um estilo de vida saudável: comer alimentos saudáveis, limitar a ingestão de cafeína, fazer algo que você acha agradável todos os dias.
  • Alguns estudos indicam que a acupuntura ajuda a aliviar os sintomas da fibromialgia, enquanto outros não mostram nenhum benefício desta terapia.
  • Massagem. Ela envolve o uso de diferentes técnicas de manipulação dos músculos e dos tecidos moles. A massagem pode reduzir a frequência cardíaca, relaxar os músculos, melhorar a amplitude de movimento nas articulações e aumentar a produção de analgésicos naturais no organismo.
ABC.MED.BR, 2011. Fibromialgia. Você sabe o que é?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/182650/fibromialgia+voce+sabe+o+que+e.htm>. Acesso em: 15 set. 2011.


ARTIGO PILATES: QUAL A RELAÇÃO ENTRE DORSOLOMBALGIA E LOMBALGIA NO PILATES?



ARTIGO PILATES

QUAL A RELAÇÃO ENTRE DORSOLOMBALGIA E LOMBALGIA NO PILATES?
Foto:taopilates.com.br
Sabemos que nossa coluna tem curvaturas naturais e a força dos músculos em volta das vértebras desempenha um papel fundamental na “distribuição” dos impactos de acordo com o peso do próprio corpo. O desequilíbrio dessa área proporcionará a instabilidade e terá como principal consequência a dor, então concluímos que o treinamento para esse tipo de clientes deve ser planejado com ênfase na estabilização segmentar.
A dor torácica (meio das costas para baixo) e lombar (5 últimas vértebras da coluna) é menos comum que sentir dor somente na região lombar. Independente do local, essas dores podem estar relacionada com: a postura do corpo e/ou coluna (em relação a desvios posturais ou desequilíbrios musculares), a mudança do centro de gravidade na gravidez, por exemplo, a instabilidade articular, qualquer tipo de lesão ou fratura óssea, tumores entre outros fatores.
É verdade que o fortalecimento da musculatura profunda do abdômen ajuda, porém, dados de outros estudos científicos mostram que quem sofre de dores na coluna tem um decréscimo de força nos extensores da coluna em relação às pessoas que são consideradas saudáveis.
Enfim, podemos concluir que o trabalho de equilíbrio não é fácil devido principalmente às mudanças de posturas realizadas no dia a dia, mas é possível, assim também como o fortalecimento muscular. O método Pilates por sua vez, tem um papel fundamental na prevenção da dor aliviando assim tensões e evitando futuras lesões, melhorando a postura, consciência corporal, propriocepção, flexibilidade, força e estabilização do centro (região lombo pélvica).
Sendo os movimentos da coluna resultantes de uma série de pequenos movimentos articulares, atuando sob a ação dos músculos, ela seria totalmente instável. O programa de atividade física pode contribuir para amenizar a sobrecarga na coluna e tolerar melhor o estresse postural. Por outro lado, a atividade praticada sem orientação adequada pode apresentar problemas.
Então para casos de patologias na coluna, antes de fazer qualquer exercício, deve-se buscar a orientação de médica. Ao iniciar uma aula de Pilates, o instrutor deve fazer uma avaliação física para identificar os problemas e as limitações do paciente/aluno e assim, aplicar os exercícios mais adequados de acordo com cada pessoa.
Fonte:tudosobrepilates.com.br

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ARTIGO SAÚDE: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME CEREBRAL


ARTIGO SAÚDE

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME CEREBRAL
Foto:comocuidar.com.br
Sinônimos:
AVC, Derrame cerebral

O que é?
Acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é a doença neurológica que mais freqüentemente acomete o sistema nervoso e é a principal causa de incapacidades físicas e mentais.
Ele ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrrompido subitamente (AVC isquêmico) ou quando um vaso sangüíneo no cérebro rompe, extravassando seu conteúdo e dando origem a um hematoma, ou coágulo, que provoca sofrimento no tecido cerebral (AVC hemorrágico).
O AVC isquêmico é o mais comum, representa cerca de 85% dos casos de derrames. Já o AVC hemorrágico, embora menos comum, apresenta maior mortalidade.

Quais são os sintomas do AVC?
Os sintomas normalmente são agudos ou rapidamente progressivos, caracterizados por:
  • Perda súbita da força muscular ou formigamento de um lado do corpo
  • Dificuldade súbita para falar ou compreender
  • Dor de cabeça muito forte, de início abrupto, sem causa aparente
  • Perda visual repentina, particularmente de um olho apenas
  • Perda do equilíbrio ou tontura súbita
Alguns destes sinais e sintomas podem estar relacionados a outras condições que levam a uma alteração do nível de consciência ou a um déficit neurológico focal. Muitos destes outros diagnósticos podem ser esclarecidos com um exame da glicemia sangüínea ou com exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética do crânio.

Foto: buscasaude.com.br
O que fazer na presença destes sintomas?
Na suspeita, deve-se procurar imediatamente um atendimento médico que tenha estrutura para atender um acidente vascular cerebral. Quanto mais precoce o tratamento, melhores serão as perspectivas para o paciente.
Novos tratamentos podem limitar as incapacidades produzidas por um derrame, mas você precisa conhecer os sinais e sintomas a tempo de procurar auxílio médico o mais rápido possível.

Quais são os fatores de risco?
  • Idade
  • Fator genético - o AVC desencadeado por uma aneurisma têm penetrância genética alta
  • Hipertensão arterial
  • Diabetes mellitus
  • Tabagismo
  • Dislipidemia
  • Fibrilação arterial
  • Infarto do miocárdio recente
  • Sedentarismo
  • Etilismo
Quais são as complicações da doença?
Elas se dividem em complicações neurológicas ou clínicas. São elas:
Complicações Neurológicas
  • Edema cerebral
  • Hidrocefalia
  • Hipertensão intracraniana
  • Transformação hemorrágica
  • Convulsões
Complicações Clínicas
  • Aspiração de  secreções
  • Hipoventilação
  • Pneumonias
  • Isquemia miocárdica
  • Arritmias cardíacas
  • Trombose venosa profunda
  • Tromboembolismo pulmonar
  • Retenção ou infecções urinárias
  • Úlceras de decúbito
  • Desnutrição
  • Contraturas e rigidez das articulações
As seqüelas mais comuns são hemiparesia, alterações visuais, da fala e da memória.
A recorrência do derrame é freqüente. Cerca de 25% das pessoas que se recuperaram de um primeiro derrame, terão um outro acidente vascular cerebral em 5 anos.

O que fazer para se prevenir?
A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são fundamentais para a prevenção.
Assim como o controle da hipertensão, da diabetes, da obesidade, a suspensão do tabagismo e o uso de bebidas alcóolicas com moderação (os chamados fatores de risco modificáveis).
O uso de medicamentos como os anticoagulantes, que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais, podem ser recomendados por médicos para ajudar na prevenção.
A prática regular de atividades físicas, como caminhadas de 30 a 60 minutos, 3 a 5 vezes por semana, reduz a chance de sofrer um derrame cerebral. Elas devem sempre ser recomendadas e avaliadas por um profissional de saúde.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico:
Quais as formas de reabilitação para as seqüelas de um AVC que podem melhorar a condição de vida de um paciente pós-derrame?
Aneurisma cerebral é uma espécie de AVC?
Quais as perspectivas da reabilitação de seqüelas de AVC com as células-tronco?
O uso de estimulantes sexuais como o Viagra pode causar um AVC?

Fontes:
National Institute of Neurological Disorders and Stroke

ABC.MED.BR, 2008. Acidente Vascular Cerebral ou Derrame Cerebral. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/26290/acidente+vascular+cerebral+ou+derra.htm>. Acesso em: 15 set. 2011.


ARTIGO PILATES: O PILATES E A BOA POSTURA COMEÇANDO PELOS PÉS


ARTIGO PILATES

O PILATES E A BOA POSTURA COMEÇANDO PELOS PÉS
Foto:http://sohamsoham.blogspot.com.br
Os apoios dos pés no chão condicionam uma boa estática e o apoio plantar deve ser um quesito importante levado em consideração nas aulas de pilates.
Os pés são a interface entre o solo e o corpo, e eles se adaptam aos movimentos da marcha, aos deslocamentos do corpo, as desigualdades do chão, as oscilações estáticas e eventualmente as deformidades dos segmentos suprajacentes. Esta adaptação, cuja finalidade é manter bons apoios, requer articulações perfeitamente móveis, nos três planos, comprimento muscular adequado e conscientização corporal.
O segmento pé – tornozelo é um conjunto proprioceptivo excepcional, pois recebem dos músculos, articulações e da pele muitas informações, incluindo o equilíbrio e ajuste postural na posição ereta. Juntamente com o captor ocular (olhos) é um elemento fundamental do sistema tônico-postural e pode ocasionar, se adaptar ou ambos aos desequilíbrios posturais.
Conscientizar o aluno aos seus apoios plantares trará informações úteis a ele em um trabalho futuro e não somente no momento da aula, mas também para na sua vida diária. Em primeiro lugar é necessário perceber quais são estes apoios, se há maior apoio de pé que outro; se o apoio está no antepé ou no calcanhar; e se o apoio de cada pé é no bordo interno ou externo. Após este primeiro exercício de percepção ainda é necessário compreender os quatro pontos de apoio dos pés: na parte posterior, as tuberosidades dos calcâneos posteriores internas e externas e na frente, as cabeças do 1º e 5º metatarsianos.
Na avaliação postural do aluno além de notar todos os pontos de apoio podal, qualquer tipo de variação neste segmento caracteriza o excesso ou deficiência de músculos agindo nos membros inferiores e no tronco. Estes quesitos serão importantes nos objetivos a serem traçados para a prescrição do exercício.
O pilates tem como um dos grandes benefícios a melhora da postura por meio de uma atividade dinâmica. Para corrigir os desalinhamentos iniciados pelos pés, nada melhor que uma atividade realizada de pé. A maior parte do tempo do nosso dia estamos em pé ou sentados, então como podemos corrigir desequilíbrios ascendentes realizando exercícios em decúbitos? Para tais correções, os exercícios devem ser realizados em ortostase.
Como o pilates dispõe de muitos exercícios temos uma ampla opção para trabalhar com os nossos alunos. Exercícios como o standing leg pump, foward lunge, side split, que são exercícios específicos para os membros inferiores, são ótimas opções para dar ênfase aos membros inferiores e aos pés. Mas como toda aula de pilates envolve o composto de concentração e coordenação, pode-se trabalhar também os membros superiores em ortostase sem esquecer o posicionamento dos pés.
Outra opção é o Standing Pilates – exercícios do solo que foram adaptados para a postura de pé. Trabalha-se a força o a alinhamento principalmente dos membros inferiores, as diferentes descargas de peso, a modificação dos apoios dos pés, em que se torna exigido em excesso a musculatura profunda dos pés, tornozelos e de todo o membro inferior.

Referências Bibliográficas:
Bricot, B. Posturologia
Bienfait, M. Os desequilíbrios estáticos
Breibart, J. Standing pilates

fonte:
Por Rebeca Sodré
Fisioterapeuta (CREFITO 120.411-F)
Professora do Curso ActivePilates Brasil, Especialista em Pilates, Aprofundamento em Pilates nas escolas Retrofit, Riverdalle e Stott Pilates.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ARTIGO PILATES: EFICACIA DO PILATES NO ALONGAMENTO DA CADEIA POSTERIOR.


ARTIGO PILATES

EFICACIA DO PILATES NO ALONGAMENTO DA CADEIA POSTERIOR
Foto:http://danieldattilio.blogspot.com.br/

Estudo realizado por Sarah Pontes comprova a eficácia do Pilates no Alongamento da Cadeia Posterior.
A.L.P.N., 25 anos, 1,74m de altura, pesando 70 quilos, foi submetido à Avaliação Postural Computadorizada, goniometria, análise de fotos e filmagens. Após a avaliação ele foi encaminhado para um estúdio de Pilates para iniciar a apresentação do método. Sarah Souza Pontes foi à fisioterapeuta responsável pelas aulas que tiveram a duração de um mês, três vezes por semana.

A primeira avaliação de postura e de alongamento da cadeia posterior foi realizada através de seis imagens: face ventral, face posterior, perfil esquerdo, perfil direito, flexão anterior na postura em perfil e anterior. O laudo fornecido pelo software de avaliação postural foi possível observar, anteriorização da cabeça, cifose torácica, ombros retraídos, hiperlordose lombar, retroversão pélvica e escoliose á esquerda. A goniometria ativa foi realizada em decúbito dorsal com flexão de quadril, com extensão de joelho, o membro inferior contralateral encontrando-se em flexão para melhor estabilização pélvica, esta mensuração foi realizada três vezes para obter fidedignidade nos dados coletados.

A partir de uma avaliação criteriosa foi possível traçar os objetivos a serem priorizados. De acordo com o quadro clínico apresentado foi realizado alongamento global, enfatizando a cadeia posterior e peitoral, movimentos para estabilizar a cintura escapular e pélvica, mobilidade da coluna vertebral, enfatizando a coluna torácica, fortalecimento global enfatizando o Centro de Força, extensores da coluna e membros inferiores e correções posturais necessárias. Foram traçadas metas e conforme a progressão era ajustado o programa de exercício para alcançar os objetivos almejados. Ao final das aulas foi realizada a goniometria que retratou uma melhora progressiva e signifcativa do alongamento da cadeia posterior.

Foi observado que durante as primeiras aulas o ganho foi predominantemente do alongamento, já nas ultimas aulas foi apresentado uma melhoria mais evidente da mobilização de coluna. Na análise da flexão de tronco na vista lateral foi possível constatar uma melhora importante na amplitude de movimento, onde o aluno conseguiu uma melhor flexão de tronco devido a um maior alongamento da cadeia posterior e mobilidade de coluna vertebral. Na reavaliação postural foi possível observar redução da anteriorização da cabeça, cifose torácica e da retração de ombros, mantendo a hiperlordose lombar, retroversão pélvica e escoliose á esquerda.
 
 Foto:http://www.flickr.com/photos
Através desse estudo, foram observados os efeitos do método Pilates no aluno A.L.P.N. em curto prazo, analisando uma melhoria tanto no alongamento da cadeia posterior, quanto na postura. Para comprovar a eficácia do método é necessário que novos estudos sejam realizados. É notável a necessidade de novas pesquisas mais conclusivas em relação ao efeito do Pilates na postura e alongamento de cadeia posterior.

Fonte: http://ow.ly/VZt3