ARTIGO PILATES
O SEDENTARISMO PODE TRAZER RISCO À SUA SAÚDE.
Por Rafaela Porto
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit CREF 04836-G/SP
Esta é uma breve revisão do artigo publicado na Revista Brasileira de
Medicina do Esporte. Veja como o sedentarismo e a ausência de adaptações
induzidas pelo exercício pode reduzir as reservas fisiológicas do
corpo, o que acarreta vários riscos para a saúde e a capacidade física.
O que vem a ser um “fator de risco”?
É uma característica individual, física ou comportamental, associada com
uma maior possibilidade de desenvolvimento de determinadas doenças. A
utilização adequada do sistema mais volumoso do corpo, o sistema
muscular esquelético, provoca de forma complexa uma adaptação de todos
os sistemas funcionais.
O sedentarismo por sua vez já é um fator de risco por si só e exerce uma
influência negativa direta sobre outros fatores de risco, como:
obesidade, hipertensão, metabolismo do colesterol. Atualmente esse fator
contribui com uma parte da morbidade da população, a capacidade dos
órgãos internos se ajusta a um nível relativamente baixo de atividade
física.
Para melhorar ao máximo as nossas propriedades fisiológicas, bioquímicas e
metabólicas do organismo humano necessitamos de uma determinada
quantidade de atividade motora ao longo da vida. É comprovado que
exercícios realizados durante pelo menos 30 minutos de três a cinco
vezes por semana, em geral estão combinados com um estilo de vida
saudável só lhe traz benefícios à saúde e capacidade funcional a longo
prazo.
Estudos apontam que os indivíduos que preferem um estilo de vida sedentário
estão mais predispostos a determinadas doenças do que os fisicamente
ativos. A atividade física regular pode ser identificada, desta forma,
como importante fator de risco para certas doenças. Em geral, as
conseqüências patológicas dos fatores de risco externos (como o
sedentarismo, o tabagismo, má nutrição em quantidade ou qualidade e a
ansiedade) e dos internos (hipertensão, hipercolesterolemia, diabetes
mellitus, gota, hipertrigliceridemia, obesidade) são evidentes.
Portanto, estes devem ser descobertos, controlados e combatidos desde o
primeiro diagnóstico.
Veja o que pode acontecer com o SISTEMA RESPIRATÓRIO
A inatividade física, com as suas graves conseqüências sobre a
musculatura ventilatória (principalmente sobre o diafragma e os músculos
intercostais externos), tem como conseqüência uma capacidade. Isso
significa que a falta de uso prejudica a ventilação pulmonar em repouso e
durante o exercício e favorece o envelhecimento prematuro desse
sistema. O baixo estado de adaptação fisiológica do sistema respiratório
leva a uma hipocapnia e hipóxia dos tecidos já no ponto de partida da
“cascata de oxigênio” do organismo.
Além disso, sabe-se bem que um pouco de exercício pode atuar como um bom
expectorante como o Pilates. O método resgata a importância da
respiração. Devido à vida diária agitada, a maioria das pessoas passam a
respirar mais rápido e de forma incompleta, ou seja, o ar não chega a
atingir a parte inferior do pulmão, região onde as trocas de oxigênio
são mais eficientes, isso explica o fato de inspirarmos pelo nariz e
expirarmos pela boca (facilitando a ação dos músculos respiratórios como
citado acima).
A respiração profunda na medida em que a ansiedade é reduzida, gera diminuição de dor muscular e aumento do rendimento em qualquer atividade física. Claro que não podemos esquecer-nos dos outros Princípios do Pilates, o praticante deve incorporar todos eles forma global.
Fonte: http://www.tudosobrepilates.com.br
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