quinta-feira, 30 de agosto de 2012


ARTIGO SAÚDE

SEDENTARISMO, O VILÃO DE MUITAS PESSOAS!

Foto: http://montinyak.ru/

Por Rafaela Porto
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit

O sedentarismo representa um dos principais fatores de risco à saúde, causando um grande impacto na saúde pública, ocasionando o aparecimento de doenças degenerativas não transmissíveis como: diabetes tipo 2, hipertensão, hipercolesterolemia, obesidade, doenças cardiovasculares, osteoporose e algumas formas de câncer.
Algumas referências têm o objetivo de verificar a importância da atividade física diária (AVD) com a proposta de auxiliar o controle do sedentarismo e das doenças degenerativas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo compromete cerca de 70% da população mundial associado a dois milhões de mortes ao ano globalmente, e por 75% por mortes nas Américas. Estimativas econômicas de vários países consideram o sedentarismo responsável por 2% a 6% dos custos totais em saúde publica. No Brasil, não há dados sobre o custo do sedentarismo, mas recente relatório elaborado pelo Banco Mundial atribuiu 66% dos gastos em saúde às doenças crônicas não transmissíveis em todo o País.
Profissionais da área da saúde mudam o estilo de vida mais saudável e justificam-se pela necessidade de propor novas estratégias de treinamento para os clientes, promovendo uma recuperação mais rápida ou o controle de enfermidades de forma segura e eficaz.
O Pilates chegou ao Brasil no final dos anos 90 e tem como objetivo principal: melhora da postura, força, resistência, equilíbrio, coordenação motora, e isso vem atraindo cada vez mais praticantes no mundo todo, entre eles, as pessoas consideradas sedentárias também.
Veja quais os benefícios em praticar Pilates:
• Melhora postura e o alinhamento corporal
• Aumenta a consciência corporal
• Alívio de tensões e dores
• Melhora do alongamento e flexibilidade
• Desenvolve equilíbrio e coordenação motora
• Fortalecimento e estabilização dos músculos do core
• Tonificação muscular e resistência
• Diminui o impacto nas articulações
• Melhora a performance atlética
• Previne lesões
Em uma perspectiva atual, tem-se tornado consistente o estudo da prática de atividade física, dada sua importante relação com eventos de saúde e qualidade de vida em jovens, adultos e idosos.
Então não faça parte nas estimativas, pratique atividade física com regularidade e porque não Pilates? BOAS AULAS!!! 
Fonte: .tudosobrepilates.com.br

ARTIGO PILATES

LCA LESIONADO, COMO TRATAR NO PILATES?

Imagem 
 Fotos:.iomeapucarana.com.br

Sabemos que no Pilates sempre procuramos o alinhamento ideal de cada cliente independente de sua postura e uma de nossas estruturas mais importantes de nosso corpo não podemos deixar de lado, o joelho.
Uma das regiões do joelho é o ligamento cruzado anterior (LCA), ele é responsável pela limitação da extensão dos joelhos, por impedir o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e possuir a função de mecanismo de trava. A face anterior do LCA fica tensa em flexão e frouxa em extensão, enquanto a face posterior fica tensa em extensão e frouxa em flexão. Uma vez lesionado o LCA, o objetivo da reconstrução é estabilizar o joelho e fornecer condições para que ocorra uma recuperação funcional, e claro, uma vez que no Pilates aplicamos, não só a mobilização de membros e coluna, mas também a estabilização, podemos sim tratar o LCA em nossas sessões.
Onde ele se localiza? Tanto o LCA quanto o ligamento cruzado posterior se encontram na articulação do joelho. O ligamento cruzado posterior tem origem no aspecto posterior da tíbia, avança por cima e para frente, passando medialmente ao LCA. O LCA origina-se do aspecto posterior da superfície medial do côndilo lateral do fêmur e avança anteriormente, até inserir-se no platô tibial. A inserção tibial é mais forte e mais larga do que a inserção femoral.
A lesão ligamentar do joelho pode ocorrer por mecanismo direto, quando o joelho é atingido por algum corpo externo (outro indivíduo, veículos, etc…), ou indireto, quando forças do joelho (perna, pé, etc…) são transmitidas aos ligamentos. No segundo, o mais comum deles, o trauma de torção é o mais frequente. Nesses casos, o corpo gira para o lado oposto ao pé de apoio. Outro mecanismo relativamente frequente é a hiperextensão do joelho sem apoio, é o chamado chute no ar, que determina o aparecimento da lesão isolada do LCA.
Para que a amplitude de movimento (ADM) seja completamente restaurada, instrua seu cliente é instruído sempre a manter o calcanhar apoiado, perna pendente e executar extensões, ou até deslizamento na parede para executar flexão. No Pilates encontramos exercícios como esses desde sessões de Mat até Estúdio (qualquer equipamento), além das modificações, especificamente, de acordo com os exercícios, encontramos deslocamentos com a essência do movimento sendo a propriocepção e descarga de peso.

 

Foto:Pilates Studio Fit

Para incentivar um fortalecimento rápido, prefira aplicar ao seu cliente exercícios em cadeia cinética fechada (pés apoiados), como:
- Contração da perna contra a base de suporte: no Pilates como o Leg Press no Refomer de preferência com a plataforma de salto (conseguindo assim trabalhar com ênfase no apoio dos calcanhares);
- Agachamento de 45º como: o exercício Agachamento do lado de fora do Cadillac;
- Decidas de degrau como: o Subindo de Frente ou Descendo de Costas na Chair;
- Pedalar (bicicleta) também se torna uma prescrição.
Importante lembrar que: esses exercícios serão introduzidos depois da redução do edema e de ter sido recuperada a ADM.
E não esqueça que o cliente deve ser acompanhado por um profissional de fisioterapia e Pilates em conjunto, para que após a fase de fortalecimento, se faça uma reeducação neuromuscular e proprioceptiva do joelho que foi lesionado, facilitando assim o desempenho funcional e biomecânico deste indivíduo.
Fonte: tudosobrepilates.com.br/blog/rafaela-porto

terça-feira, 28 de agosto de 2012


ARTIGO R.P.G.

POSTURA, COLCHÕES E TRAVESSEIROS CORRETOS NA HORA DE DORMIR EVITAM DORES NO CORPO.

Não basta escolher o colchão e os travesseiros ideais, a postura correta também é importante
  • Não basta escolher o colchão e os travesseiros ideais, a postura correta também é importante
Os médicos alertam, a mídia traz o assunto à tona, e o corpo também ‘fala’ ao apresentar sintomas como cansaço, estresse, falta de memória. Mesmo assim, as pessoas dão pouca importância à saúde do sono – e não são raras as que sofrem sistematicamente de insônia, sem jamais procurar ajuda.

Algumas vezes basta apenas trocar o colchão ou os travesseiros e o problema desaparece. Isso porque estes dois itens tão essenciais também têm um tempo de vida útil e, quando usados como sua “validade” vencida, pode causar dores e desconfortos. Porém, uma boa noite de sono depende também de outros fatores.

“As pessoas estão cada vez mais conectadas e estressadas. É fundamental preparar o ambiente, deixando-o escuro e silencioso, fazer uma alimentação leve no jantar pelo menos 90 minutos antes de deitar e evitar aparelhos eletrônicos – TV, computador, celular, iPad, iPhone – uma hora antes. E, claro, não usá-los na cama”, diz Rogério Vidal de Lima, especialista em coluna pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da American Academy of Orthopaedic Surgeons, dos Estados Unidos.

“O sono representa importância vital para o organismo, assim como os cuidados ao se alimentar bem e praticar exercícios físicos”, salienta Carolina Elena Carmona de Oliveira, fisioterapeuta do sono da Duoflex, formada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com especialização em Reorganização Postural Global (RPG). Um repouso de qualidade, ela explica, é aquele que passa por todas as fases necessárias para que o organismo recupere as energias.

Além de fatores como refeições leves à noite, ginástica regular e ambiente propício ao descanso – que têm influência direta na qualidade desse período de inatividade –, a postura é um dos itens que mais deve ser levado em conta para, de fato, garantir uma noite livre da contagem de carneirinhos. Por isso, é importante aprender qual a melhor posição e a atenção que se deve ter com itens como colchão e travesseiro.

Dicas para adquirir colchão e travesseiro

Escolha um colchão firme, porém macio. As lojas em geral dispõem de uma tabela para orientar a densidade – resistência do produto – de acordo com o peso. No caso de casais, o certo é comprar no nível compatível com a pessoa mais pesada. Preste atenção no conforto e bem-estar: se a peça é muito mole, entorta a coluna e causa dores nas costas; se rígida demais, cansa a musculatura e provoca problemas em ombros, quadris e juntas. Em relação ao tipo, o mercado hoje dispõe de uma gama enorme, alguns bem high tech – dos tradicionais de espuma e mola ao de molas ensacadas, látex, viscoelástico, com tecnologia desenvolvida a partir de pesquisas espaciais. O ortopedista Rogério Vidal recomenda o de mola, “por ter uma durabilidade maior e ser maleável e firme ao mesmo tempo, a um preço razoável”
Troque o colchão. “Para saber se ainda tem vida útil, observe se, ao levantar da cama, forma-se uma depressão na superfície. Em caso positivo, é hora de mudar”, enfatiza o ortopedista. A durabilidade varia, em média, de dois (os mais simples de espuma) a até dez anos (mola, látex e viscoelástico, dependendo do modelo)
Escolha um travesseiro macio, de forma que a cabeça repouse bem. Isso fará com que a postura de descanso favoreça a anatomia fisiológica da coluna, permitindo que a pessoa se levante bem disposta e sem dores no corpo no dia seguinte
Preste atenção à altura do travesseiro. Na hora de dormir, perdemos o controle da musculatura da cabeça. Por isso, o ideal é utilizar um travesseiro que complete exatamente o espaço entre o crânio e o colchão – formando um ângulo de 90 graus no pescoço e alinhando, assim, toda a coluna com o tronco. “Tal disposição facilita a circulação sanguínea e permite que os estímulos elétricos sejam perfeitamente enviados pelo cérebro aos órgãos do corpo”, destaca a fisioterapeuta Carolina Oliveira
Troque de travesseiro. Pouca gente se dá conta, mas eles têm prazo de validade. A vida útil é, em média, de cinco anos. Mas, para passar longe da contaminação por microorganismos, o ideal é comprar um novo a cada dois ou três anos. “Para saber se ‘venceu’, analise se perdeu a firmeza e deixa o pescoço cair”, observa Vidal, acrescentando que os de viscoelástico são confortáveis e acomodam bem a cabeça – o material distribui a pressão uniformemente e permite que a coluna vertebral se mantenha reta e bem acomodada

Nada de pular etapas
Em condições normais, todo seu organismo se prepara para esse ‘desligamento’. Na primeira fase, o hormônio melatonina é liberado para relaxar o corpo e induzir o sono. Na segunda, diminuem os ritmos cardíacos e respiratórios, os músculos ficam menos tensos e diminui a temperatura corporal, de forma que o indivíduo entre no sono leve. Na terceira e quarta fases, há liberação de mais três hormônios, do crescimento (GH), leptina e cortisol, que levam ao sono profundo.

Na última fase, conhecida como sono REM – siga em inglês para movimento rápido dos olhos, Rapid Eye Movement –, acontece o pico da atividade cerebral, daí ocorrerem os sonhos. “O relaxamento muscular atinge seu ponto máximo e voltam a aumentar as frequências cardíacas e respiratórias”, explica Carolina Oliveira, acrescentando que as noites mal dormidas surgem quando essas etapas não se desenvolvem adequadamente.

Além disso, pense na iluminação. Apenas um pormenor, certo? Errado. Recomendar um quarto escuro não é bobagem, pois a claridade interfere na produção de melatonina, o tal hormônio que avisa ao cérebro que já é hora de dormir.

Em relação às refeições, ingerir itens que aumentam os níveis de insulina, como açúcar refinado, doces e farinha branca, aciona o metabolismo – e aí, adeus àquela providencial preguiça. Álcool e fumo, por sua vez, estão associados a distúrbios como ronco e apneia, desordem caracterizada pela suspensão da respiração. Quer dizer, são muitos ‘detalhes’ que você precisa considerar – e isso sem falar nos aspectos relacionados à postura, nosso tema central. Acompanhe, agora, algumas dicas para saber quais as melhores posições na hora de dormir:
  • Aqui, ilustração com o primeiro exemplo de posição certa e errada
  • Aqui, ilustração com o segundo exemplo de posição certa e errada
  • Aqui, ilustração com o terceiro exemplo de posição certa e errada

Na hora de decidir sobre a melhor postura:

Durma preferencialmente de lado. Esta é a posição mais adequada, e tanto faz se do lado direito ou esquerdo. “Neste caso, o encaixe rigoroso do travesseiro entre a cabeça e o colchão se torna mais importante”, diz a fisioterapeuta. Atenção: dormir de lado não significa na posição de feto, que leva a uma flexão exacerbada da coluna vertebral
Use dois travesseiros. Ou um travesseiro e um rolinho. “A segunda peça será posicionada entre os joelhos, que estarão semiflexionados, com você deitado de lado”, orienta Rogério Vidal
Se gosta de dormir de barriga para cima, utilize um travesseiro baixo ou médio. Ele deve apenas apoiar a cabeça, preenchendo o espaço entre a cervical e a nuca para evitar a hiperflexão do pescoço. “Coloque uma segunda peça – rolinho, por exemplo – embaixo dos joelhos, que ficarão semiflexionados e ‘descansados”, diz o ortopedista. Ele aconselha, também, que a pessoa observe se a cabeça não está muito dobrada para frente ou estendida demais para trás. Nestes casos, a altura do travesseiro está errada
Evite, na medida do possível, a posição de bruços. Se não conseguir, utilize dois travesseiros bem baixos, um para apoio da cabeça e outro embaixo do abdômen, na altura da curvatura da cintura
Observe como acorda no dia seguinte. Caso sinta dores nas costas, no pescoço ou pelo corpo, significa que algo está errado. “Nestes casos é preciso atenção, pois com dor o indivíduo tente a assumir mais ainda posturas inadequadas que comprometem outras regiões do corpo, agravando o quadro e formando um círculo vicioso. Se for necessário, procure um especialista”, recomenda Rogério Vidal
  Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


ARTIGO SAÚDE

QUAL O MELHOR HORÁRIO PARA  EXERCITAR?

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 Foto:http://prof-nathalia.blogspot.com.br
Muitas vezes a primeira dificuldade para iniciar um programa de exercícios é estabelecer um horário regular para fazê-lo.
O trabalho, a família, eventos sociais e outras obrigações podem dificultar ainda mais esta escolha. Algumas pessoas têm mais tempo e energia na parte da manhã, outras preferem o  período da tarde ou a noite.
Mas, afinal de contas, há diferença ao se exercitar pela manhã, à tarde ou no final do dia? Como o nosso corpo se comporta?
Saiba que tanto quanto estar motivado, escolher o turno ideal para fazer exercícios pode fazer a diferença entre o seu sucesso ou o fracasso nessa empreitada.Tem quem não abre mão de exercitar no final da noite. Outros consideram a parte da manhã o melhor horário.
Cada pessoa rende melhor em determinadas atividades em um dos turnos do dia. Isso se explica pelo chamado ritmo circadiano, que determina se uma pessoa consegue, por exemplo, se concentrar mais nos estudos, pela manhã, à tarde ou à noite. Assim também funciona com as atividades físicas.
Entretanto, existem estudos científicos, que cada vez mais, confirmam uma flutuação de vários fatores importantes que influem na performance durante o dia. Além disso esta flutuação pode ser  influenciada e alterada por alguns parâmetros importantes como a carga de trabalho, estresse psicológico, motivação, interação social, luminosidade, temperatura, barulho, sono, altitude, horário das refeições, tipos de alimentos, idade e sexo, alterações bruscas dos horários de dormir e acordar, viagens muito longas e sensibilidade à ingestão de drogas, álcool, cafeína ou medicamentos que é diferente em algumas horas do dia, podendo influenciar diretamente o desempenho.
Logo cedo, a musculatura está acordando, e talvez demore um pouco mais pra entrar no ritmo. À tarde e à noite, os músculos estão mais soltos, o que pode facilitar a prática de atividades físicas. Fatores como o sol em excesso (para atividades ao ar livre) e o estresse do dia a dia podem influenciar no desempenho da atividade física.
Em contra partida, fazer exercícios pela manhã pode queimar mais calorias do que em qualquer outro horário. Isso porque, nesse período do dia, o metabolismo está em alta, funcionando melhor do que à tarde ou à noite.
Após as horas de sono, quando o corpo está profundamente relaxado, os músculos e o organismo, em geral, precisam de uma dose extra de energia para ficar de pé e fazer exercícios. Por isso, a taxa metabólica é mais alta pela manhã.
Mas, como em toda regra há exceções, existem aqueles que preferem ficar acordados à noite e dormir pela manhã. Nesses casos, o metabolismo atinge seu ápice no último período do dia.
Só é preciso atenção para as características fisiológicas de cada aluno.


 Foto: Leif Parsons/NYT

 Independente do horário em que se opte por malhar é importante que alguns passos sejam sempre seguidos:
*Escolha o horário em que sente mais disposição ou que você sabe que conseguirá manter uma freqüência;
*Nunca faça exercícios em jejum para evitar a hipoglicemia, por isso, se você pretende se exercitar de manhã veja com a nutricionista o que comer antes e depois dos exercícios;
*Da mesma forma se você se exercita perto do horário do almoço, tome cuidado com o que comer e quanto tempo comer antes ou depois dos exercícios;
O tipo de atividade física a ser praticada também influencia no período escolhido, uma vez que a temperatura do corpo e os níveis hormonais atingem o pico na parte da tarde, tornando os músculos mais flexíveis e produzindo a melhor proporção de testosterona (o hormônio construtor dos músculos) e cortisol (o hormônio que faz o inverso), sendo assim, potencializará atividades de resistência, força.
Praticar atividade física favorece a liberação de hormônios como adrenalina e endorfina. Esses hormônios vão deixar a pessoa desperta por um maior período. Portanto, exercitar à noite pode não ser recomendado para quem precisa dormir cedo ou sofre de insônia, ou para atividades de concentração e equilíbrio.
No entanto, assim como uma pessoa pode se adaptar para acordar no mesmo horário todos os dias, o corpo pode se adaptar ao horário do dia em que se pratica exercícios físicos.
Sem sombra de dúvida, usando o bom senso, algum exercício físico em qualquer horário do dia é melhor do que nenhum exercício!
Fonte:savassipilates.com.br

domingo, 26 de agosto de 2012


ARTIGO PILATES

PILATES X ESPORÃO

A cada ano, cerca de um milhão de brasileiros e 2,5 milhões de americanos procuram os consultórios de ortopedistas queixando-se de dores no calcanhar.
A maior parte desses pacientes apresenta um problema chamado fasceíte plantar, ou fascite plantar, uma inflamação no tecido que recobre os músculos da sola do pé, comumente chamada de esporão.
Para entender a origem do esporão de calcanhar é importante lembrar que a planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculo) e rígidas (fáscia), que potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos e funcionam como um braço de alavanca.
Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso, que é acionado quando o calcanhar se distancia do solo.
Um estresse excessivo nesta região provoca um estiramento da fáscia, originando fissuras e inflamação. Entre as principais causas estão a retração do tendão calcâneo conhecido popularmente como tendão de aquiles e pés com a curvatura acentuada, rígidos, pouco flexíveis ou pronados.
Doloroso, e incapacitante, as pessoas mais suscetíveis ao problema são mulheres com idade entre 40 e 50 anos, praticantes de esportes como caminhada, corridas e maratonas.
Há, ainda, incidência significativa de casos entre as que trabalham em por longos períodos ou que sofrem com sobrepeso. O tratamento é principalmente clínico, realizado por meio de exercícios de alongamento do tendão de aquiles e da fascia plantar.
Estudos revelam que 80% dos portadores de esporão de calcanhar melhoram após seis a oito semanas de tratamento.
Mas será que podemos praticar Pilates com o esporão?
E no período de tratamento, existe alguma contra indicação?
 
Foto: saude.culturamix
Conheça os sintomas:
• Dor no calcanhar, principalmente pela manhã quando a pessoa levanta da cama.
• Quando a pessoa fica muito tempo em pé.
• Durante a prática de atividade física.
• Dificuldade de caminhar ou simplesmente pisar por conta da sensibilidade do local ou dor.
Saiba quais são as causas mais comuns do esporão:
• Pessoas que comprimem a região metatarsiana dos pés.
• Pessoas que por algum motivo colocam repetitiva tensão sobre a fáscia plantar (camada protetora superficial dos músculos), ou seja, puxam com força e constantemente a ligação calcânea da fáscia plantar.
• Em alguns casos que o periósteo seja progressivamente puxado para longe do calcâneo, criando um espaço entre este tecido e o osso (a fáscia não é diretamente ligada ao calcâneo, mas é combinada com uma espécie de capa plástica = periósteo).
• No caso das pessoas que criam a tensão na fáscia plantar, essas são suscetíveis a criar também uma fascite plantar (dor e inflamação em algum local da fáscia da planta do pé). Uma causa pode ser conseqüência da outra: Se o periósteo do calcâneo criar a passagem e for para longe do osso, então se cria o esporão ósseo.
Como tratar:
• O tratamento inicial consiste em medicação analgésica e antiinflamatória, fisioterapia com alongamento, palmilhas e redução do peso. Fisioterapeutas especializados no método Pilates podem aplicar as técnicas do método durante o período de reabilitação.
• Na maioria das vezes é o suficiente para resolver o quadro doloroso em oito semanas, com a prática de atividade física normal, porém tomando as devidas precauções em relação a transferência de peso sobre as pernas ou o simples fato de apoiar o calcanhar em alguma superfície rígida. Com os equipamentos e acessórios do Pilates temos muitas opções de superfícies, o profissional deve optar por superfícies elásticas, acolchoadas e entre exercícios onde evite contato essencial dos calcanhares.
• Nas situações persistentes pode ser necessária uma infiltração ou até aplicações de ondas de choque.
• Finalmente existe o tratamento cirúrgico, que é reservado para últimos casos.
No Pilates, pode-se explorar o corpo de forma global, em todos os decúbitos e em planos de movimento. O recurso pode ser um excelente auxiliar no acompanhamento, ou até mesmo na reabilitação de pacientes, desde que com diagnóstico comprovado de esporão calcâneo – a confirmação clínica é importante para evitar autodiagnósticos ou erros de avaliação, o que poderia comprometer qualquer forma de tratamento (doenças erradas tornam os remédios prejudiciais).
O uso do Pilates dependerá do condicionamento atual do cliente e da liberação médica para prática da atividade. Nesse caso contamos com a experiência de cada profissional para aplicarcom técnica o método, de acordo com as necessidades, e com as aplicações das modificações devidas para o quadro clínico individual de cada pessoa e cada exercício.
Fonte: ativo.com, minhavida.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


ARTIGO CULTURAL

"COLEGAS" LEVA KIKITO DE MELHOR FILME EM GRAMADO.

"Colegas", o road movie de Marcelo Galvão que tem como protagonistas portadores da Síndrome de Down, sai consagrado como o grande vencedor do Festival de Gramado. Além do Kikito de melhor filme, recebeu um Prêmio Especial do Júri para seus três atores principais (Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola) e direção de arte. O momento mais emocionante da festa - e que ficará guardado na história do festival - foi a subida ao palco dos três para agradecer o troféu recebido. Ariel repetiu o que vinha dizendo em entrevistas: "Aos olhos dos homens somos downianos, aos olhos de Deus somos normais."

O filme tem muitos méritos. Não é apenas uma peça de inclusão social, politicamente correta. Pelo contrário. Contempla, sem muitos disfarces, o preconceito contra os Downs, e o faz com muita graça e nenhuma autocomiseração. Méritos à parte, a premiação para "Colegas" deveria ter parado no justíssimo Prêmio Especial do Júri para seus atores e nunca avançado para o de melhor filme.

Um festival que dispunha de longas-metragens brasileiros tão originais e consistentes como "O Som ao Redor", "Super Nada" e "O que se Move", não poderia ter desperdiçado a oportunidade de eleger um deles como o grande vencedor. O júri, liderado pelo cineasta Roberto Farias, deixou escapar essa chance, que marcaria a 40ª edição de Gramado em sua história.

Dos três, o mais bem situado foi "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça, que ganhou os troféus de direção, desenho de som, além dos prêmios do público e da crítica. "Super Nada", de Rubens Rewald, levou apenas o prêmio de ator (Marat Descartes) e "O que se Move", de Caetano Gotardo, o de atriz (Fernanda Vianna). Outro equívoco. O longa de Gotardo, ficção baseada em dramas familiares reais, repousa sobre o trabalho de três atrizes: Fernanda Viana, Cida Moreira e Andrea Marquee. O justo seria premiá-las em conjunto, como ressaltou o diretor no palco do Palácio dos Festivais.

O documentário "Jorge Mautner - O Filho do Holocausto" foi super valorizado, com os prêmios de montagem, fotografia e roteiro, este para Pedro Bial. Só a brodagem conseguiria explicar esse resultado pouco proporcional. O outro documentário em disputa, "Tropicalismo Now", recebeu apenas o Kikito de trilha sonora (André Abujamra).

Nos outros segmentos do festival houve maior concentração de prêmios. Entre os latinos, "Artigas - La Redota", de Cesar Charlone, ganhou quase tudo: ator, diretor e melhor filme, além de duas das três menções honrosas outorgadas pelo júri. Além disso, foi eleito pela crítica e pelo público. Barba, cabelo e bigode. Sobrou um prêmio de fotografia para o chileno "Leontina", e um de roteiro para o cubano "Vinci".

Entre os curtas, a concentração foi no baiano "O Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira. Além do Kikito de melhor filme, ficou com os de roteiro, ator, prêmios da crítica, do público e Aquisição do Canal Brasil. O gaúcho "Casa Afogada" foi bem aquinhoado com direção (Gilson Vargas), fotografia, direção de arte e desenho de som. O paulista "A Mão que Afaga", de Gabriela Almeida, ficou com o Prêmio Especial do Júri. Sabrina Greve levou o troféu de melhor atriz por "O Duplo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: dgabc.com.br



NOTA DO BLOG: O autor do texto não concorda com o prêmio de melhor filme para "colegas" por achar que outras obras teriam produções melhores e mais consistentes. Não discordando dessa opinião, mas tenho certeza que para ganhar esses prêmios, "colegas" não foi apenas "um filme", mas sem duvida foi "o filme". Ainda não tive a oportunidade de ver, somente li algumas matérias e apresentações em TV. Mas, devo salientar que um diretor que teve a coragem e sensibilidade de escolher esse tema para transportar para a grande tela onde, com certeza, o mais difícil foi encontrar patrocinadores para esse lindo projeto (pelo pouco apelo de marketing) e o mais fácil foi encontrar esses maravilhosos atores que encenaram a suas próprias vidas e seus próprios sonhos. Atenção grande publico, apresentamos a todos vocês a  capacidade, individualidade, vontade e realidade de uma pessoa portadora de síndrome de Down nos dias de hoje. Eles conseguem produzir, contracenar e principalmente emocionar através de seus atos puros e verdadeiros e que somente querem o seu respeito e afirmação perante a sociedade. Parabéns a toda equipe de produção do filme "COLEGAS" e principalmente a nova geração de portadores de síndrome de Down.

Veja o video do filme: http://www.youtube.com/watch?v=M3c1joyTWgc

terça-feira, 21 de agosto de 2012


ARTIGO SAÚDE

ANDAR É TÃO BOM PARA O CORPO QUANTO CORRER, COM MENOS RISCOS.

Ana Paula de Oliveira
Colaboração para a FOLHA

Nos anos 70, Kenneth Cooper revolucionou o mundo esportivo dizendo que o meio-termo entre a caminhada e a corrida era o segredo da saúde. Na virada do século, todo mundo apertou o passo e passou a correr, literalmente, atrás da qualidade de vida. Agora, médicos pedem calma e indicam a caminhada como fonte da juventude.
Só que, atenção: caminhar é caminhar, não é passear.
O hábito de andar regularmente --e rapidamente-- a seis quilômetros por hora está ligado à melhora na circulação sanguínea e nos níveis de colesterol, à prevenção de doenças cardíacas, diabetes e alergias e até à redução da incidência de alguns tipos de câncer, mostram pesquisas.
Mas muita gente pensa que andar é exercício para velhos, convalescentes. Não é. Assim como a corrida não é para todos e está longe de ser "democrática", como entusiastas gostam de repetir.
"Há preconceito em relação aos caminhantes, porque vivemos em um mundo no qual o desempenho é colocado acima até da saúde. Quem vive em um ritmo alucinado de treinos, sem acompanhamento, está sujeito a lesões inerentes à corrida, além de ficar estressado por carregar o peso de sempre estar no pico de sua performance. É desgastante", afirma José Rubens D'Elia, educador físico e fisiologista do exercício.
Andar é bom, correr também. Depende do objetivo e do praticante. Para quem quer sair do sedentarismo sem muitos sacrifícios, prevenir doenças e aproveitar o percurso, caminhar é ótimo.
Para colher benefícios, no entanto, o caminhante deve estar atento à intensidade do esforço. É preciso andar rápido, não vale bancar a tartaruga --tendência da maioria.
Pesquisa feita com caminhantes em três parques de São Paulo pelo Centro Universitário Ítalo-Brasileiro mostrou que a maior parte não empregava a força necessária para usufruir dos efeitos da caminhada.
O coordenador da pesquisa, Vitor Tessutti, lembra que a atividade será ineficaz se for feita a passos vagos. "Dessa forma será gerado um estímulo débil no organismo, que não causará adaptação muscular e cardiovascular e não melhorará o condicionamento", diz ele, formado em esportes e mestre em ciência da reabilitação pela USP.
Quem pretende alcançar condicionamento físico em um período mais curto vai preferir a corrida. Em relação à caminhada, porém, os riscos de lesão são maiores.
Pesquisa com 574 atletas, publicada no "British Journal of Sports Medicine" em 2007, mostrou que 92% dos corredores estavam machucados. Segundo Tessutti, o risco pode ser reduzido com acompanhamento e treino certo.

Karime Xavier/Folhapress
A nutricionista paulista Nicole Odenheimer Trevisan, 41, trocou a corrida pela caminhada
A nutricionista paulista Nicole Odenheimer Trevisan, 41, trocou a corrida pela caminhada
LESÃO E ALEGRIA
Correr, evidentemente, é mais eficaz e rápido para quem quer perder peso.
"Perdi os 30 quilos que ganhei na gravidez correndo. No começo, fazia esteira. Depois, fui para a rua e não parei mais", conta a produtora de moda Paula Narvaez, 29.
Ela sabe bem os males da atividade: "Correr dá barato, vicia, machuca, cedo ou tarde. Só que também traz alegria, deixa o corpo bonito, manda embora o estresse, une pessoas de todos os tipos e classes e isso atropela os contras da corrida, como bolhas nos pés, unhas que caem, mamilos machucados".
Mulheres que correm podem machucar não apenas os seios. De acordo com Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista da Unifesp, há casos de incontinência urinária causados pelo impacto da corrida. "A uretra da mulher é muito menor que a do homem. Se há uma pressão aumentada na bexiga, esse órgão não consegue conter a urina", diz.
O PRÓXIMO PASSO
Em compensação, na corrida o praticante tem mais benefícios aeróbicos em menos tempo. Há quem diga até que a corrida é o passo seguinte à caminhada. "O melhor condicionamento físico e o trabalho mais forte dos membros superiores são as maiores vantagens da corrida", opina Marcos Paulo Reis, especialista em tirar sedentários do sofá e colocá-los para correr.
No entanto, o impacto de correr pode prejudicar as articulações. Para quem está acima do peso, as chances de lesão no aparelho locomotor são de 80%, conforme Reis.
"Eu era corredora, fazia provas de dez quilômetros. Hoje, caminho. Acho mais eficiente para manter meu peso e meu condicionamento", depõe a nutricionista Nicole Odenheimer Trevisan, 41.
Ela, que se diz perfeccionista, conta que quando corria se sentia obrigada a seguir planilhas e atingir metas. "Caminhando, me sinto liberta da pressão por resultados."
Foi caminhando que a treinadora e especialista em fisiologia do exercício Camila Hirsch completou, 15 anos atrás, a maratona de Nova York. Em um grupo de cinco pessoas, fez 42 quilômetros em 6 horas e 31 minutos (equivale a um ritmo de 6,9 quilômetros por hora na esteira).
"Três pessoas do grupo não podiam correr por questões de saúde, mas o resto caminhou por opção. Foi incrível. Cumprir caminhando uma prova cujo objetivo é correr foi uma adaptação e uma quebra de barreiras", diz.
Para a treinadora, os efeitos da caminhada "são exatamente os mesmos" da corrida. "O trabalho nos glúteos é até mais forte, porque as pisadas são de calcanhar e a sobrecarga fica mais concentrada na região do quadril."
O problema, diz Camila, é a monotonia. Geralmente, os caminhantes realizam a mesma carga de exercício. A saída é alternar dias de caminhadas mais aceleradas e outros com ritmo mais lento, alternando também lugares íngremes e regiões planas.
"A caminhada precisa ter esse tipo de renovação. Se não houver intensidade, o benefício de emagrecimento vai diminuir aos poucos, como também o ganho de massa muscular."

Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: folha.uol.com.br



ARTIGO PILATES

PILATES É TUDO ISSO?

É bom ver o pilates sendo discutido em grandes mídias. Esta semana a Folha de São Paulo, no caderno de  Equilíbrio e Saúde dedicou algumas páginas ao nosso querido método.
Ficamos felizes em ver amigos e bons colegas defendendo o pilates. Segue abaixo partes da matéria  que encontramos disponíveis na internet


31/07/2012 - 05h00

Sucesso do pilates abafa riscos e limitações do método

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
Dor nas costas, barriga, sedentarismo? Seus problemas acabaram: faça pilates.
A propaganda do método desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates (1883-1967) não é tão explícita assim, mas o pacote de benefícios colou no imaginário popular.
O sucesso é explicado por uma feliz combinação de fatores, a começar pelas qualidades da técnica. O pilates tem uma gama enorme de exercícios, adaptáveis a diversas condições físicas e objetivos, que organizam a postura e servem tanto para reabilitação quanto para a conquista de boa forma.
As qualidades foram incensadas por bonitos e famosos, atraindo investidores do mercado da malhação.
"No início da onda [do pilates], os equipamentos eram muito caros, então as empresas entraram com um marketing pesado para reforçar as vendas. Virou moda e se expandiu numa quantidade absurda", diz o fisioterapeuta carioca Leonardo Machado.

A moda não passou: iniciada há mais de dez anos, a curva de crescimento continua.
Segundo Léo Yamada, sócio do Grupo Metalife, que oferece aparelhos, consultoria e cursos de pilates, o negócio cresce 20% ao ano. "Nosso grupo, que abastece até 30% do mercado, está vendendo 5.000 estúdios por ano." Há cinco anos, o número de vendas girava em torno de 1.500, segundo ele.
A demanda também cresceu porque ficou fácil montar estúdio de pilates. "Com uma área pequena e investimento a partir de R$ 35 mil, a pessoa consegue começar seu negócio", afirma Yamada.
Com o crescimento rápido, vieram os efeitos colaterais. "Os estabelecimentos precisam de professores para 'começar ontem' e os profissionais têm que estar prontos 'amanhã' para trabalhar. Aí surge formação por vídeo, curso de final de semana...", diz Alice Becker, pioneira na formação de instrutores no Brasil e uma das criadoras da Aliança Brasileira de Pilates.
No Brasil, a profissão não é regulamentada, mas há padrões internacionais que servem para checar a qualificação do professor: ele deve ter feito um curso de 400 a 450 horas, incluindo aulas práticas com os aparelhos principais: trapézio, "reformer", cadeira e barril. Para saber, só perguntando ao professor onde ele se formou e se informando sobre a escola.


PÚBLICO DE RISCO
A formação deficiente é a primeira sombra no cenário maravilhoso atribuído ao método. "Todo mundo quer fazer achando que é indicado para tudo, sem avaliação, sem profissional habilitado. Esse pilates malfeito vai acabar queimando o filme do bom pilates", teme a fisioterapeuta Janaína Cintas, que tem especialização no método e em outras técnicas.
Por enquanto, o potencial do pilates faz o público apostar em suas vantagens. "O método é tão consistente que até quem não tem boa especialização faz algum sucesso, mantém seus alunos. Mas isso pode causar problemas", diz Alexandre Ohl, coordenador de pós-graduação em pilates na Unip (Universidade Paulista) e professor da Bodytech de São Paulo.
O risco aumenta porque justamente a população com problemas (dor na coluna, osteoporose, sedentária) é a mais atraída pelo método, que tem sido usado e indicado para tratar a saúde.

A advogada Luciana Serra Azul Guimarães, 38, estava havia cinco anos parada, com dores lombares. "Estava certa de que o pilates era a opção ideal para mim", conta.
No primeiro estúdio em que foi, fez uma aula experimental e só não começou a prática por falta de horários. Sorte dela: uma avaliação com fisioterapeuta identificou que o seu problema seria agravado pelos exercícios de pilates.
"O método é utilizado para tratamentos de coluna, mas há casos em que pode aumentar a dor e agravar a lesão", diz o ortopedista Bruno de Biase, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Só depois de tratar seu problema com outras técnicas, Luciana foi liberada para fazer pilates.
"A proposta do pilates é interessante, mas começaram a oferecer mais do que podem dar: faça pilates e você não vai ter mais dor nas costas, vai ganhar a flexibilidade de um bailarino e o corpo da Madonna. As coisas não funcionam desse jeito", diz o fisioterapeuta Leonardo Machado.
  Fonte: folha.uol.com.br    /   www.trabalandocompilates.blogspot.com.br

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


ARTIGO PILATES 

PILATES É CADA VEZ MAIS UTILIZADO PELA MEDICINA PARA EVITAR E COMBATER DORES

Foto: Tudo Sobre Pilates- Galeria Joseph Pilates

Criado pelo alemão Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o método de condicionamento físico que leva o nome de seu criador é cada vez mais popular e vem sendo utilizado no mundo inteiro como uma ferramenta geradora de qualidade de vida. Além de ser utilizado por aqueles que apenas buscam uma atividade física prazerosa e eficiente, o Pilates também pode ser coordenado por médicos Fisiatras, Ortopedistas e Reumatologistas.
Quando criado, o Pilates logo foi adotado por bailarinas, que o utilizavam como complemento aos ensaios, em busca da melhor forma. Mas foi no início da década de 90 que a atividade se popularizou e ganhou fama. No Estados Unidos, por exemplo, estima-se que hoje dez milhões de pessoas praticam a atividade regularmente. Um dos motivos que impulsionou o Pilates é a rápida percepção dos resultados, mas a técnica oferece muito mais: respeita as limitações do praticante, é uma atividade prazerosa, atua na prevenção e recuperação de problemas como dores e lesões e trabalha a saúde como um todo.
Muitas pessoas procuram o Pilates como uma atividade física regular. É uma atividade física que trabalha a prevenção mas também a recuperação de problemas médicos. A atividade está na sua técnica, que parte do conceito de centro de força: fortalecer os músculos da coluna, do quadril, das coxas e do entorno do abdome é a melhor maneira de garantir uma boa sustentação para o corpo humano.

O Pilates oferece resultados tão eficientes que têm chamado cada vez mais a atenção dos médicos. Estudos demonstram que o Pilates é eficiente na redução de dores, especialmente lombar e também dores provocados pela fibromialgia. Um desses estudos foi realizado pelo Departamento de Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini, na Itália.
Além do alongamento e do equilíbrio postural, o Pilates faz um trabalho de fortalecimento muscular muito positivo, pois ajuda na sustentação da coluna. A prática do Pilates passa pelo equilíbrio e quando as cadeias musculares estão em equilíbrio, há redução de dor. Os exercícios precisam ser elaborados para atender aos variados quadros clínicos dos pacientes. Por isso, a coordenação de médicos é essencial.
O Pilates vem sendo usado inclusive por pessoas que têm câncer. No prestigiado M. D. Anderson Cancer Center, também nos Estados Unidos, o Pilates está na ordem do dia, para pacientes com câncer de mama e na reabilitação de pessoas com problemas músculo-esqueléticos. Pacientes com doenças neurológicas, como Parkinson, também utilizam a técnica. “Os exercícios de Pilates estimula a habilidade de concentração. E reduz o estresse”. Hospitais do Brasil também já utilizam o Pilates, como o conceituado Albert Einstein, em São Paulo.
O Pilates é uma atividade física completa e é amplamente recomendada para todos. Não há dúvidas, no entanto, de que a atividade pode fazer toda a diferença no tratamento de dores músculo-esqueléticas ou patologias como a fibromialgia. Esse é o nosso foco: a promoção da saúde e a busca por uma melhor qualidade de vida.
Fonte: creb.com.br  /  revista pilates

ARTIGO SAÚDE

SEUS PÉS EM UM SALTO ALTO

Foto:vilamulher.terra.com.br
De acordo com o Fisioterapeuta nas mulheres, os problemas nos pés são quatro vezes mais frequentes do que os homens e a incidência de artrite, duas vezes mais comuns e a partir dos 65 anos de idade. “Estima-se que mais de 3% da população mundial com idade acima de 55 anos sofra de dores fortes em conseqüência da artrite no joelho“, esclarece o Fisioterapeuta Allan Delano, da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia.
Segundo o especialista, as mulheres já têm uma tendência natural a ter joelhos voltados para dentro, em forma de “x”, o que contribui para a inclinação da patela, um pequeno osso em forma de pirâmide que se articula com o fêmur e protege a articulação do joelho. “Associado ao uso de saltos altos, isso favorece o desgaste da patela“, afirma o Fisioterapeuta.
Tipos de Saltos
Os médicos advertem que os saltos altos e finos são os que causam mais problemas porque com estes saltos, a mulher tende a andar com os joelhos flexionados e sempre se equilibrando. O Fisioterapeuta adianta que a melhor maneira de prevenir danos aos joelhos é troca por calçados do tipo Anabela, que são mais baixos e confortáveis, apresentando uma altura de 4 cm. “O resultado estético pode não ser o mesmo, mas, em termos de saúde e bem estar, essa troca vai seguramente valer a pena”, reforça Allan Delano. Outra ótima opção para quem não abre mão do salto alto, é o uso das plataformas, que são altas, mas em compensação são uniformes e por isso distribuem melhor o peso do corpo.

 
Foto: ffffound.com

Peso
Cada um dos pés possui 28 ossos, que formam várias articulações sustentadas por ligamentos e músculos. Para entender melhor essa composição dos ossos, o Fisioterapeuta explica da seguinte forma: se a pessoa está descalça, o peso do corpo é distribuído por toda essa estrutura, mas se calça sapatos com saltos, coloca quase todo o peso no antepé, que é a parte da frente do pé e dos dedos. “Quanto mais alto o salto, maior o peso na região. Na medida que a pessoa caminha se aumenta ainda mais a pressão e ao correr na ponta dos pés então, esta força se multiplica várias vezes. O resultado é uma pressão imensa na região”.
Causas
Além da pressão na ponta do pé, o uso do salto alto e fino causa ausência na mobilidade da parte de trás da perna. “Com o calcanhar nas alturas, o tendão de Aquiles fica encurtado, o que pode ocasionar a tendinite. Os sintomas básicos são a dor e a dificuldade em andar descalço. Os problemas do salto alto não param nos pés. Podem comprometer até os joelhos que, por causa do salto, são flexionados o tempo todo.
Dicas para quem usa salto alto:
  • Quem não pode ficar sem usar sapatos de salto, deve optar pelos modelos com saltos mais largos, que distribuem melhor o peso e estabilizam o tornozelo. Bico quadrado também é o mais recomendado para evitar deformidades dos dedos;
  • Os sapatos plataforma, com a mesma altura do calcanhar à ponta, não pressionam excessivamente o antepé. Mas em compensação chance de torcer o tornozelo é maior;
  • Se puder, deixe a sandália e opte pelo sapato. Assim, o calcanhar estará mais seguro. O reforço lateral proporcionado pelas botas é ainda mais eficiente;
  • Evite saltos muito altos no dia-a-dia. Quanto menor o salto, melhor para a saúde.
Fonte: corpoacorpo.uol.com.br

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


ARTIGO PILATES

PILATES: BENEFÍCIO X CUSTO



Muitas pessoas acabam adiando a decisão de fazer aula de pilates ou mesmo desistindo quando se deparam com os preços. O pilates traz benefícios incomparáveis à saúde, mas por que será que essas aulas são mais caras que as de ginástica comum?
O valor cobrado pelas aulas de Pilates está associado ao alto nível da formação dos profissionais, ao custo de investimento inicial equipamentos e ao pequeno número de alunos por aula.
Dependendo da região do país, a mensalidade cobrada para cada aula varia bastante, porém, um fator importante que deve ser levado em conta é o atendimento personalizado característico do método. As aulas de Pilates, quando não são individuais, são dadas para duas ou três pessoas, no máximo. Ao contrário das aulas de ginásticas em academia, que chegam a somar 20 ou mais pessoas numa mesma sala. O Pilates é baseado na atenção e consciência corporal. O olhar do(a) instrutor(a) deve estar sempre atento a cada movimento do aluno, para auxiliá-lo quando necessário.
É importante ressaltar que o custo vale pelo tamanho do benefício. O Pilates conquistou o mundo pelo rápido resultado apresentado com uma rotina de treino, porém, apresentando cada dia exercícios variados. Resultados estes que previnem e tratam problemas de saúde como dores na coluna, ansiedade e tensões musculares decorrentes do stress. Sendo assim, se pensarmos que um mês inteiro de aulas de Pilates pode custar menos que exames clínicos e/ou remédios.

Fonte: Perfil Pilates/ Revista Pilates

ARTIGO SAÚDE

PROBLEMA NA COLUNA OU NO JOELHO PODE SER CAUSADO POR SAPATO INADEQUADO, DIZEM ESPECIALISTAS.

Eles sustentam o corpo o dia inteiro e raramente têm descanso. Normalmente, só prestamos atenção neles quando começam a doer. Mas os pés também precisam de cuidados especiais para se manter saudáveis. O uso de sapatos inadequados ou a falta de cuidados com as unhas pode levar a problemas que se refletem no corpo inteiro.
“Os pés têm as funções de suporte do peso do corpo, amortecimento de choques e propulsão na marcha. Fazem tudo isso integrados com o resto dos membros inferiores e mesmo com a participação da coluna", explica o ortopedista Márcio Passini, chefe da equipe Multidisciplinar do Grupo de Doenças Osteometabólicas do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas, de São Paulo. "Quando um dos elementos, como os pés, falha, todo o sistema sofre”, alerta.

“Qualquer problema nos pés pode refletir na saúde, causando dores nos tornozelos, joelhos, coluna e até na cabeça, o que acaba muitas vezes deixando as pessoas estressadas por não se sentirem totalmente confortáveis”, afirma Verônica Nagy, coordenadora técnica de calçados da BINNE Comfort. Entre os problemas mais comuns nos pés estão calos, cravos e joanete - uma saliência óssea que causa encurtamento do músculo extensor dos dedos.

Mas podem surgir problemas mais graves também, como o neuroma de Morton, um acúmulo de tecido no nervo que causa inchaço e muita dor. Outros problemas graves são fascite plantar (inflamação da fáscia, estrutura de sustentação da sola do pé), que acarreta dores na região que podem até se tornar crônicas ou causar fraturas por estresse; inflamação no tendão de Aquiles (parte de trás do tornozelo) e metatarsalgia (dor na parte superior do pé, onde estão ossos denominados metatarsos).
Invista no conforto


A maioria desses problemas é causada pelo uso constante de sapatos apertados. As mulheres devem tomar cuidado extra, pois sapatos com saltos muito altos e bico fino são verdadeiros vilões da saúde dos pés, podendo até mesmo deformá-los e causar dores na coluna.
Saltos muito altos alteram o caminhar normal, concentrando a pressão no dedão e no segundo dedo, ocasionando dores, calosidades, má circulação do sangue e problemas posturais. E os bicos finos comprimem os dedos, encurtam os músculos da batata da perna, aumentam a lordose lombar e favorecem cãibras nos pés e nas pernas.

“O bom é investir em pares confortáveis, que podem ‘levar’ você a todos os lugares, das 10 da manhã às 10 da noite”, explica Nagy. Para quem ainda não se convenceu e não quer deixar esses sapatos no armário, ela tem mais um forte argumento: “uma boa saúde dos pés é primordial para o restante do corpo, pois ninguém consegue ficar de bom humor com dor no pé por causa de um sapato apertado ou desconfortável”.
Não fique muito tempo sentado

Quem acha que ficar sentado é um bom descanso para os pés, está muito enganado. A posição é igualmente cansativa e não alivia as dores causadas por sapatos inadequados. Além disso, ficar sentado em uma mesma posição pode causar formigamento e dormência nos pés, especialmente se você ficar com as pernas cruzadas (o que prende a circulação).

Alguns pés, porém, merecem mais atenção. Este é o caso dos pacientes com doenças crônicas degenerativas, como artrite reumatoide, diabetes, neuropatias, hanseníase, hipertensão e problemas circulatórios. Nesses casos, os problemas simples podem ter complicações graves, levando à perda do membro ou à imobilidade.
É preciso verificar frequentemente a coloração da pele do pé e sua temperatura, dormências, formigamentos e dores. A qualquer sinal de que algo está estranho, o mais aconselhado é procurar um médico, para evitar o pior.
Pés precisam de cuidados especialmente no inverno:


FECHADOS: o inverno é uma estação que pede cuidados especiais com os pés. Isso porque as sandálias e os chinelos ficam de lado, por causa do frio, dando espaço para botas e sapatos fechados. Aí, os pés ficam mais suscetíveis a problemas como micoses, germes, unhas encravadas, desidratação e até chulé. "Os sapatos fechados propiciam maior suor e isso tende a piorar se o calçado não for feito de couro, pois assim os pés não respiram" alerta Verônica Nagy, coordenadora técnica de calçados da BINNE Comfort

SENTADO E EM PÉ: para garantir a saúde dos pés, é preciso tomar alguns cuidados. Um deles é alternar as posições sentado e em pé. Ou seja, se você fica muitas horas sentado, faça pequenas pausas e caminhe um pouco para alongar (isso vai fazer bem para o corpo todo). Se você fica muito tempo em pé, procure fazer pausas para sentar e aliviar o peso nos pés. "Os pés e as pernas têm músculos bastante atuantes na marcha e na manutenção da posição estática. Estes músculos não devem ser utilizados além de sua resistência. Também não podem ser subutilizados pelo risco de perder competência", alerta Passini

CONFORTO: os sapatos devem ser confortáveis na hora da compra, nunca assuma que ele vai lacear depois. A dica é deixar uma polpa digital (uma ponta do dedo) de folga entre o último dedo e a ponta do calçado, pois os dedos necessitam desse espaço para a movimentação durante as caminhadas

SALTO: para proteger os pés e evitar problemas, o primeiro passo é escolher um calçado adequado. As mulheres que não resistem a um salto alto devem escolher com consciência. O salto alto confortável corresponde a 1/7 do tamanho do pé. Quem calça 35, por exemplo, deve optar por um salto de cinco centímetros de altura. "O ideal é equilibrar saúde e elegância no salto alto", explica Nagy. Além disso, devem dar preferência a sapatos com bicos arredondados, para não machucar os dedos, e de couro, que auxiliam na transpiração

HIGIENE: é preciso dar uma atenção especial à higiene. Durante o banho, deve-se lavar os pés com sabão, inclusive entre os dedos, e depois secá-los bem. Use cremes hidratantes para evitar que a pele se resseque. Quem transpira muito deve usar spray antisséptico todos os dias

LIMPEZA: os sapatos também devem ser higienizados diariamente com um pano com álcool e mantidos em um ambiente arejado, se possível ao sol, para eliminar fungos

UNHAS: "Elas também merecem atenção. Seu corte deve ser reto, e as laterais arredondadas, para evitar que encravem", indica a podóloga Maria Josineide dos Santos, especialista em pé diabético. Além disso, ela diz que é importante não cortar a cutícula dos dedos dos pés: apenas o excesso pode ser retirado, para evitar machucados e inflamações. "Também recomendo ficar um período sem esmalte, para evitar micoses".

HIDRATAÇÃO: também é muito importante nessa estação. "No inverno devemos hidratar mais os pés, pois devido ao frio nós temos o hábito de sair do banho quente e correr para debaixo da coberta, ou então calçar logo meias e sapatos, sem nem pensar na hidratação", aponta a podóloga Cilene Martins, da clínica CM Podologia. Assim, a pele dos pés pode ressecar, e até causar rachaduras dolorosas. Mas os cuidados devem ser mantidos em todas as estações

RELAXAR: o escalda-pés, aquela antiga receita da vovó, é a melhor maneira de relaxar os pés. Basta deixá-los imersos bacia funda ou balde largo, com água na temperatura por volta de 37%, por alguns minutos. Você ainda pode colocar pedras arredondadas no fundo, para massagear os pés. É uma receita infalível para relaxar não apenas os pés, mas todo o corpo, e aliviar o estresse do dia a dia

PARA ELES: os homens devem preferir usar sapatênis, pois os sapatos sociais masculinos têm pouca flexibilidade, preferindo também os de couro, e optar por meias de algodão, que facilitam a transpiração

PARA O ALTO: os pés trabalham o dia inteiro, portanto também merecem descanso. "A rigor precisam de períodos de descanso, após excesso de utilização", afirma Passini. Para tanto, é importante ficar um tempo descalço deixando os pés respirarem, e também deixá-los para o alto alguns minutos todos os dias

Fonte: uol.com.br