quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ARTIGO CULTURAL: SUZANA ALVES: "EU TINHA PRECONCEITO COMIGO".


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SUZANA ALVES: "EU TINHA PRECONCEITO COMIGO"

Ex-intérprete da icônica Tiazinha abre seu estúdio de pilates para QUEM, diz que a fama a traumatizou e que agora, renovada, sente vontade de voltar para a televisão

Suzana Alves (Foto: Bruno Pavão / Revista QUEM)
Esqueça a figura curvilínea que encantou os homens com um chicote na mão e uma máscara no rosto. Quando Tiazinha se afastou dos holofotes, foi para dar lugar à Suzana Alves, que em nada lembra a personagem que se tornou um símbolo sexual dos anos 90.
  Foi essa nova Suzana que recebeu QUEM para um bate-papo na Physique Pilates, estúdio que administra em São Paulo ao lado da sócia, Carolina Carpi. Aos 34 anos, a atriz é casada com o ex-tenista Flávio Saretta, e divide seu tempo entre o estúdio e as aulas de clown, enquanto prepara um novo espetáculo teatral e planeja a volta ao mestrado em 2013.
Suzana Alves (Foto: Bruno Pavão / Revista QUEM)
O corpo mais magro e atlético, modelado à base de pilates e aulas de tênis, não exibe mais as generosas e abundantes curvas que ajudaram a vender mais de 1 milhão de exemplares de seu ensaio nu, tornando-o segundo mais vendido da história da "Playboy". O vigor e a elasticidade, no entanto, como pode se ver nas fotos, continuam os mesmos.
Em entrevista a QUEM, Suzana disse que a fama repentina a traumatizou, que o período longe dos holofotes serviu para  aprimorar seu autoconhecimento e que, reconstruída e em nova fase, sente vontade de voltar para a televisão. "Não senti o preconceito das pessoas, vinha de mim, eu tinha preconceito comigo. Quando você está mal consigo, sente que o mundo está contra você em alguns aspectos", contou. Leia abaixo os melhores trechos da entrevista:

QUEM: De onde surgiu o interesse pelo pilates?
Suzana Alves:
Eu comecei a fazer pilates quando chegou no Brasil, há um tempão. Parei durante um tempo, depois voltei. Uma das minhas amigas é fisioterapeuta e começou a se especializar em pilates. Comecei a fazer uma pesquisa de teatro em pedagogia do ator e a trabalhar o pilates como aquecimento. Usava muito o pilates para pesquisa, para criar dramaturgia, inclusive em um monólogo no qual eu estou trabalhando ainda.

QUEM: E daí veio a ideia de abrir um estúdio?
S.A.:
Na verdade, me chamaram para fazer uma matéria para o "Alternativa Saúde" do "GNT" e um pessoal da Phisio Pilates me mandou um email querendo fazer uma parceria, para eu fazer o curso. Achei uma coisa bacana, sempre gostei de medicina alternativa, alimentação saudável, orgânica, sempre estive envolvida nessa questão. Fiz o curso e conheci minha sócia. Há dois anos, surgiu a oportunidade de abrir um negócio. Queria ter algo fora o meio artístico para ter uma estabilidade emocional, psicológica e financeira. Não queria fazer nada que eu não fizesse feliz, então veio em uma boa hora. Gosto de praticar, não quero parar nunca.

Suzana Alves (Foto: Bruno Pavão / Revista QUEM)

QUEM: E a carreira de atriz? Está fazendo um mestrado em artes cênicas, é isso?
S.A.:
Não terminei meu mestrado, mas vou terminar. Dei uma pausa na pesquisa, preciso voltar para começar o projeto. Como entrei em cartaz com uma peça, não deu para conciliar. Mas agora em 2013 quero voltar. Por causa desta pesquisa, aliás, estou fazendo clown, envolvida com o movimento palhaço. Estou apaixonada por isso! Estou crescendo muito como atriz, não quero parar tão cedo de fazer. Além disso, estou com um projeto de uma peça para janeiro, em que vou atuar com o Juan Alba, mas ainda não posso dar mais detalhes.

QUEM: Desde o sucesso com a Tiazinha, você se manteve afastada dos holofotes. A exposição traumatizou?
S.A.:
A exposição me traumatizou sim, um pouco. Eu era muito nova, mas hoje estou equilibrada nesse ponto. A exposição para mim foi muito intensa, e acontecia em vários níveis. Eu era menina, não tinha nem minha própria identidade, estava no processo de sair da adolescência. Então, tive que ficar um pouco reclusa. Isso pareceu negativo, como se eu tivesse rejeitando o que eu fiz, aos olhos das pessoas, porque eu não fiquei me explicando. Agora já fiz as pazes comigo mesma, não tem crise mais.
Suzana Alves (Foto: Bruno Pavão / Revista QUEM)

QUEM: Foi um afastamento voluntário?
S.A.:
Eu queria dizer que meu afastamento não foi proposital. Foi voluntário, mas eu tenho uma coisa forte dentro de mim de fazer o que eu amo. Eu recuei a partir do momento que eu vi que não havia nada ali que motivasse. Era liberdade, vontade de fazer o que eu queria. Por que as pessoas não conseguem entender isso?

QUEM: Acha que a fama pode ser traiçoeira?
S.A.:
Não, não acho a fama traiçoeira. Essa palavra é pesada. Não me arrependo da fama. Imagine! Só é preciso saber lidar. Aliás, não me incomodo nem um pouco de ser lembrada como a Tiazinha. Eu já fiz as pazes com isso. A Tiazinha e toda essa exposição foi fundamental para mim, e eu agradeço muito porque hoje eu tenho 34 anos e sou o que sou por causa da minha história. Tenho orgulho de quem sou hoje. Eu explodi no Brasil como um ícone, um personagem, e me afastei para procurar etapas que eu pulei. Me reconstruí, estou numa fase maravilhosa. Hoje eu vivo um outro contexto, uma outra história.

QUEM: Então essa nova Suzana Alves, mais ligada à saúde, ao pilates, não posaria nua, por exemplo?
S.A.:
Mas isso não tem a ver com mudar de estilo de vida. São coisas que você está fazendo no momento e te interessam, que tem a ver, que tem contexto. Como é que você vai fazer uma coisa completamente fora do contexto? A personagem Tiazinha tinha, agora, não tem mais. Eu sou uma atriz que faz as coisas que tem contexto. Hoje o meu é pilates. É a vida que vivo hoje, 15 anos depois.
Suzana Alves (Foto: Bruno Pavão / Revista QUEM)

QUEM: Sentiu algum preconceito no meio teatral por ter feito um personagem que foi tão sensual e marcante?
S.A.:
Não senti o preconceito das pessoas, senti de mim, eu tinha preconceito comigo. Quando você está mal consigo, sente que o mundo está contra você em alguns aspectos. Na época em que eu recuei, saí da mídia, é porque eu precisava trabalhar isso. Não posso mentir para você, eu não ligo mesmo. Eu faço o que eu amo, e quando a gente faz o que ama, não importa muito o que as pessoas vão falar. Não vivo de passado. O que passa na cabeça do outro é um problema do outro, graças a Deus.

QUEM: Agora que já superou essa fase, tem vontade de voltar para a televisão?
S.A.:
Olha, eu não tinha vontade de voltar para a televisão nesta época em que estava voltada para o meu autoconhecimento, só queria fazer teatro, mas agora já estou com vontade de voltar para a TV. Agora, me sinto preparada.
 Suzana Alves (Foto: Bruno Pavão / Revista QUEM)

Fonte: http://revistaquem.globo.com

NOTA DO BLOG: Fico feliz de saber que Suzana (a eterna tiazinha), que foi um ícone de beleza e sensualidade nos anos 90, tenha tido lucidez e perspicácia para mudar o rumo de sua vida e profissão após o fim da personagem feiticeira, que atuava no extinto programa H da rede bandeirantes de televisão. Ela fez o caminho inverso da maioria das pessoas que aparecem na TV e fizeram sucesso através do seu corpo. Deu o devido tempo de "luto" do personagem e reciclou-se na dramaturgia e profissionalizou-se como empresária e instrutora do método Pilates. Comprovou que existe sucesso fora da televisão e principalmente saúde, que no meu ponto de vista, está muito bem fisicamente nos seus 34 anos! Realmente...só poderia ser através do PILATES!

ARTIGO CULTURAL: SETE VEREADORES VOTAM A FAVOR DOS PENDURICALHOS


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SETE VEREADORES VOTAM A FAVOR DOS PENDURICALHOS

Tico-Tico, Chico Evangelista, João do Joaninho, José Emanuel, José Tarcísio, Rodrigo Mattos e Júlio Gasparette rejeitaram fim de benefícios

Por Táscia Souza
  
Sete vereadores - Antônio Martins (Tico-Tico, PP), Francisco Evangelista (PP), João Evangelista de Almeida (João do Joaninho, DEM), José Emanuel (PSC), José Tarcísio Furtado (PTC), Rodrigo Mattos (PSDB) e Júlio Gasparette (PMDB) - votaram ontem a favor de que os parlamentares de Juiz de Fora continuem recebendo pagamento por reuniões extraordinárias e "ajuda de custo", equivalente ao 14º e ao 15º salários. A proposta dos vereadores José Sóter Figueirôa (PMDB), Noraldino Júnior (PSC) e Wanderson Castelar (PT) que põe fim aos penduricalhos foi colocada em votação ontem e chegou a ser aprovada em primeira discussão, apesar dos sete votos contrários e do discurso do primeiro vice-presidente da Câmara, Júlio Gasparette (PMDB), que tachou a proposta de demagógica. No entanto, depois do placar do primeiro turno, em que dez vereadores se manifestaram a favor da matéria, Gasparette solicitou sobrestamento do processo em segunda discussão.
Pelo Regimento Interno da Casa, a manobra adia o trâmite por 72 horas. Como na sexta-feira a sessão ordinária acontece pela manhã e na segunda, quando começa o período legislativo de dezembro, não há apreciação de proposições, é provável que a proposta só retorne à pauta na próxima terça-feira. Com isso, mesmo que os vereadores aprovem definitivamente o texto, o corte de verbas extras para a atual legislatura valerá por menos de um mês. De qualquer forma, isso já aconteceria ainda que a votação tivesse sido encerrada ontem, uma vez que, por ironia, foram convocadas duas reuniões extraordinárias para, entre outros projetos, votar justamente o fim das regalias. Com as duas sessões extras realizadas na semana passada e as duas de ontem, os vereadores já garantiram, em novembro, os R$ 4.104,38 que embolsam mensalmente pela participação em até quatro extraordinárias.

Logo no início do debate, Gasparette criticou a intenção de extinguir os penduricalhos. "Não é vereador que deveria dar exemplo à sociedade. Deveria ser o Congresso, os senhores deputados, senadores, os senhores juízes, promotores...", justificou, uma vez que o fim das regalias para os parlamentares nacionais ainda não foi votado em Brasília. "Para mim não é 14º e 15º salário, é o auxílio-paletó", argumentou, referindo-se às duas parcelas de R$ 10.260,95 - exatamente o valor do subsídio mensal - recebidas no início e no fim de cada ano. "Por que, em vez de apresentar projeto, não apresenta um ofício dizendo que não quer receber, como fez o vereador Castelar no início do mandato? É muito mais decente e mais bonito do que fazer uma lei para 30 dias. Não abro mão de receber o que a lei manda. O parlamento nunca fez nada fora da lei", enfatizou. A lei que estipulou os pagamentos, contudo, foi aprovada pela própria Câmara Municipal.

Figueirôa rebateu as críticas, afirmando que não se trata de demagogia. "Não tem conotação individual, não se trata de assinar ofício. Trata-se da instituição Câmara Municipal. Defendo que haja isonomia salarial entre os vereadores e os secretários municipais, mas sempre defendi o fim dos penduricalhos." Já Castelar ressaltou que o que está em jogo não são os valores, mas a postura da Câmara. "É uma questão ética, que tem a ver com a maneira como conduzimos nosso trabalho e separamos interesses individuais de coletivos."

Fonte:  tribunademinas.com.br



NOTA DO BLOG: Isso é ultrajante! Só anexei essa matéria para reafirmar o que sempre digo: A maioria dos vereadores da cidade de Juiz de Fora utiliza o cargo de vereador como "cabide de emprego", pois é apenas ler o artigo e ter a certeza do que estou dizendo. É uma vergonha! Também com esse salário (15.031,76) e mais esses penduricalhos... é brincadeira! Lembre-se, se votou nesses "espertos", saiba que tem o direito de cobrá-los por essas atitudes infames!

ARTIGO SAÚDE: TÉCNICA QUE UNE MUSCULAÇÃO E FISIOTERAPIA AJUDA QUEM TEM LESÃO


ARTIGO SAÚDE

TÉCNICA QUE UNE MUSCULAÇÃO E FISIOTERAPIA AJUDA QUEM TEM LESÃO

A musculação associada com a Fisioterapia é uma boa alternativa para quem tem alguma lesão e não deseja parar de treinar
Se você é atleta ou marombeiro de carteirinha, talvez já tenha se deparado com a questão: sofreu uma lesão e, por recomendação médica, tem que suspender a malhação – o que lhe custa muito, pois seu corpo está acostumado com a atividade física. Foi para resolver o dilema que a fisioterapeuta carioca Jackeline Figueiredo desenvolveu o "fisioteg", programa de treinamento funcional que alia fisioterapia, musculação e exercícios funcionais com peso.

O método é dirigido a atletas e praticantes de esporte que estão lesionados e não querem perder o ritmo adquirido. “O objetivo é tratar danos – como hérnia de disco e problemas nos joelhos e tornozelos, por exemplo – ao mesmo tempo em que se fortalece a musculatura. Dessa forma, a pessoa não precisa interromper a modalidade e não perde condicionamento físico nem massa muscular – a maior queixa dos atletas com quem trabalho há muitos anos”, explica fisioterapeuta.

A lista de atletas que já experimentaram a técnica é extensa: o lutador Anderson Silva (campeão mundial do UFC), quando fez cirurgia no cotovelo; Erick Silva e Ronaldo Jacaré, também lutadores marciais, do MMA; Kyra e Royler Gracie, praticantes de jiu-jitsu; João Paulo Ganon, jogador de pólo; Milla Knesse e Felipe Ferreira, campeões de kitesurf. A apresentadora Dani Monteiro e os atores Evandro Mesquita e Luigi Baricelli também conheceram o fisioteg.

O programa permite que a lesão seja solucionada e o condicionamento físico mantido, já que o tratamento inclui exercícios de força feitos com bolas, pesos e outros materiais. Assim, funciona como uma atividade de fortalecimento, trabalhando as estruturas para que a lesão não volte a acontecer. Como benefícios adicionais, permite o enrijecimento dos tecidos e a queima de gordura.

Dentre os problemas mais comuns entre os adeptos da técnica estão hérnia de disco, entorses de tornozelo e lesões de ombro e de joelho. Importante: só quem pode aplicar é um fisioterapeuta. “Trata-se de um tratamento de saúde que desenvolvi depois de 14 anos de estudo”, salienta Jackeline Figueiredo.

Tratamento personalizado


Embora o foco sejam atletas e praticantes regulares de atividade física, o fisioteg pode ser adaptado a qualquer pessoa que sofra uma lesão, inclusive crianças e idosos. Individualizado, é adequado a cada paciente. “É possível atender até sedentários que apresentam algum problema ou apenas queiram tratar dores localizadas. A técnica será a mesma usada nos esportistas. O diferencial é que, nestes últimos, além de resolver a lesão, preparamos a estrutura muscular para deixá-los aptos e condicionados para o exercício.”

O ortopedista Sérgio Gurgel, membro da Sociedade Brasileira da Coluna Vertebral e médico do Hospital Universitário Federal do Rio de Janeiro, considera que o tratamento não só recupera o paciente para suas atividades rotineiras “como o coloca em condições de executar qualquer esporte”.

“Já testei, e vi que trabalha em duas frentes: aliviando dores e corrigindo postura e, indo além, reforçando os grupos musculares que protegem e atuam em conjunto com a coluna vertebral. Depois dos estágios iniciais, o indivíduo é estimulado a praticar, de forma comedida, a sua modalidade", diz o médico.

Márcio Trivelato, professor da Academia Competition, em São Paulo, acrescenta que o fortalecimento muscular para diminuir o risco de lesões é um método conhecido. “Depois que se passa o período agudo da lesão, a aplicação do fisioteg vai atender às necessidades do atleta ou do esportista, preparando o corpo e a região machucada para suportar as tensões geradas pelo treino. Como professor de treinamento funcional e suspenso, e também praticante, vejo que esse cuidado ajudará muito como medida de prevenção e recuperação.”

Avaliação médica: fundamental

As dores nas costas causadas por patologias que não comprometem a estabilidade da coluna vertebral – como as hérnias de disco e a artrose – são muito indicadas para correção com o fisioteg. “A investigação inicial determinará de onde vem a dor; e, na sequência, a eleição da conduta clínica e cirúrgica é feita. Na maioria dos casos, dá para resolver a lesão sem operação, apenas com o tratamento funcional”, assegura Sérgio Gurgel. Em patologias em que está formalmente prescrita a intervenção cirúrgica, o método deve ser instituído apenas após a mesma, ele adverte.

O treinamento funcional é extenso. Engloba movimentos feitos com a ajuda de aparelhos como o Power Plate (plataforma que gera vibrações mecânicas, enquanto o usuário realiza exercícios sobre ela) e Kinesis (máquina formada por roldanas e cabos que permite fazer variadas manobras), para fortalecimento e manutenção da massa muscular; maca de inversão, para descomprimir as articulações; TRX (corda de resistência) e meia-bola, que trabalham músculos e equilíbrio. Também entram no circuito caneleiras, halteres, barras, elásticos, medicine ball (bola de peso), kettlebell (bola de ferro fundido com alça), aparelhos de musculação, bicicleta ergométrica, esteira e step.

Quantas vezes e por quanto tempo?

Em relação à frequência, o tratamento deve ser feito de duas a cinco vezes por semana. “No caso de atletas de MMA, por exemplo, é preciso o máximo de dedicação durante a fase de preparação para lutas”, explica Jackeline Figueiredo. Sobre a duração, é variável: se o problema for uma hérnia de disco, ela será debelada em dois ou três meses. Como o nome e o método foram patenteados pela profissional, só é possível receber a técnica na clínica dela, que fica no Rio de Janeiro, ou de algum fisioterapeuta que tenha feito o curso de fisioteg.

Fonte: uol.com.br

ARTIGO PILATES: PROPRIOCEPÇÃO: POR QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NO PILATES?


ARTIGO PILATES

PROPRIOCEPÇÃO: POR QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NO PILATES?

Os receptores sensoriais pertencem ao sistema sensorial somático, o qual levam informações do ambiente externo e algum estado interno ao SNC. Estão relacionados com os sentidos como a visão, olfato, gustação, audição, tato. De acordo com a localização anatômica, podem ser interceptor, exterceptor ou proprioceptor. Este último, relacionado à propriocepção, reflexo de locomoção e postural.
Os proprioceptores estão nos músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos, articulações e no labirinto, podendo gerar impulsos nervosos conscientes ou inconscientes. Os impulsos conscientes são responsáveis pelo sentido da posição e do movimento (cinestesia). Vão ao córtex cerebral possibiltando que, ainda de sem a função da visão, se dê a percepção corporal (posição, localização e orientação espacial), da ação muscular e da força, bem como dos movi­mentos das articulações. Já os impulsos nervosos proprioceptivos inconscientes regulam a atividade muscular pelo reflexo miotático ou pelos centros relacionados com a ação motora.
A propriocepção acontece pela presença de receptores específicos que captam informações do meio externo relacionado ao corpo e enviam ao SNC, na medula espinal, em forma de potencial de ação, através das fibras nervosas aferentes. Assim, é possível determinar respostas adequadas ao estímulo, como por exemplo, o ajuste da posição do corpo em uma superfície, equilíbrio entre músculos agonistas e antagonistas.
Os receptores podem ser musculares, articulares ou tendinosos. Esses, detectam alterações dos ângulos e trações articulares, velocidade de movimento das articulações, contração muscular, força da contração muscular.
Relacionados com os fusos neuromusculares, os receptores musculares são responsáveis pelo comprimento da fibra muscular no repouso (postura) e durante o movimento. Captam as alterações no comprimento das fibras musculares extrafusais conduzindo as informações ao SNC para a produção de reflexos que regulam as contrações musculares inerentes às atividades motoras em questão. Quando as fibras musculares intrafusais são modificadas, suas terminações nervosas anuloespirais são ativadas, conduzindo a informação às fibras nervosas aferentes que por sua vez se comunicam com os neurônios motores do corno anterior da medula, para então transmitir à área somestésica e retornar com as fibras nervosas eferentes. Então, o estímulo é levado às fibras extrafusais pelas placas motoras, que finalmente se contraem, dando-se o reflexo miotátíco.


Os receptores articulares estão nas cápsulas e ligamentos das articulações (corpúsculos de Ruffini e Pacin), podendo ser do tipo I, II, III ou IV. Situado dentro da cápsula articular, os receptores do tipo I detectam alterações na posição, movimentos e pressão intra-articular de forma estática ou dinâmica, com uma adaptação lenta. Já os do tipo II têm adaptação rápida, estão na cápsula articular e informam a velocidade do movimento, porém sem atividade quando em repouso. E estimulado por estímulos mecânicos rápidos e repetitivos. Os receprores articulares do tipo III estão nos ligamentos a fim de detectar a posição articular. Possui uma adaptação mais vagarosa, e por se tratar de um mecanoreceptor dinâmico, pode ser estimulado por movimentos externos ativos ou passivos. Os do tipo IV também estão nas cápsulas das articulações e têm adaptação lenta. São responsáveis pelas informações de dor nas regiões articulares quando ativados por deformações mecânicas.
Os receptores tendinosos estão no órgão tendinoso de Golgi, dentro dos tendões, próximo ao ponto de fixação músculo-osso. Tais receptores são estimulados quando há tração sobre os tendões pela contração muscular, indicando o nivel de força exercida, a fim de evitar lesões. Assim, neste caso, se dá o reflexo miotático inverso, ou seja, ocorre a limitação da força desenvolvida pelo músculo em contração. Para tal, os motoneurônios deste devem ser inibidos pelos interneurônios inibitórios, os quais são estimulados pelos impulsos aferentes que chegam à medula.
Ainda, é importante ressaltar que o sistema vestibular - labirinto - também é sensível às mudanças de posição da cabeça - movimentos no sentido vertical ou horizontal, além de identificar a posição espacial do corpo.
Muitas aferências somestésicas do corpo chega ao tálamo e vai ao córtex somestésico primário, onde há um "mapa" do corpo denominado de homúnculo sensorial. Tal representação depende da quantidade de receptores distribuídos em cada parte do corpo, determinando regiões do corpo que terão maior sensibilidade e maior precisão para identificar o estimulo. Entretanto, o mapa somático cortical apresenta plasticidade de uso e desuso, conforme o estímulo determinado a cada parte do corpo. Assim, podemos treinar o SNC a fim de que as respostas motoras ao posicionamento corporal sejam potencializadas.
Devido a essa importância é que falamos e utilizamos tanto a propriocepção nas nossas aulas de Pilates. Nas aulas observamos inúmeros exercícios que envolvem, por exemplo, superfícies instáveis, a fim de proporcionar ao cérebro oportunidades para avaliar a orientação no espaço, desenvolvendo e treinando a consciência corporal, válido ao aluno lesado ou não. Em casos de lesões relacionados a músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos, articulações e labirinto, os proprioceptores também sofrem danos, resultando em um déficit na capacidade proprioceptiva. Se tais receptores não forem estimulados pode haver uma reincidencia de lesão, além de prejudicar o desempenho físico.

Fonte:  http://flexuspilates.blogspot.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ARTIGO SAÚDE: LESÕES QUE AFETAM OS CORREDORES


ARTIGO SAÚDE

LESÕES QUE AFETAM OS CORREDORES

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COM O AUMENTO da popularidade da corrida de rua crescem também as incidências de lesões musculoesqueléticas. Pesquisa realizada por professores e alunos do Programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo mostrou que os joelhos, pés, pernas, tornozelo e coluna são as áreas do corpo mais afetadas.
Dentre os principais resultados, a pesquisa ainda revela que quem corre há mais tempo tem menos lesões musculoesqueléticas. “Verificamos que os entrevistados que praticam corrida entre 5 e 15 anos apresentaram uma taxa menor de lesões. Esse resultado pode estar relacionado com pessoas que, com a experiência, se adaptaram ao esporte e agora entendem melhor o seu corpo e, com isso, criaram uma  proteção”, explica Alexandre Dias Lopes, professor do Programa de Mestrado em Fisioterapia na universidade.
Para o pesquisador não é possível apontar um único fator determinante no surgimento dos problemas. “As lesões são sempre multifatoriais, é impossível dizer que o tipo de calçado ou treinamento ocasionam uma lesão. Mas sabemos que o maior erro é não ouvir o próprio corpo. A máxima do ‘no pain, no gain’ não serve nem para corredores de elite, muito menos para quem corre por prazer”, diz Alexandre, alertando para o fato de que o aumento de carga de treinos e um volume acima de 50Km por semana, certamente colocam o atleta amador em zona de risco.
Participaram do estudo 200 corredores, a maioria da capital paulista, que praticam o esporte há pelo menos 6 meses. Entre eles, 55% relataram alguma lesão musculoesquelética ocorrida nos últimos 12 meses. Os problemas mais descritos foram tendinopatias e lesões musculares. A maioria era homem (73%), com idade média de 43 anos e volume de treino de 35 km semanais. “Esses dados indicam um alerta aos participantes do esporte. É importante que eles procurem o acompanhamento de um especialista da área da saúde para saber as consequências e soluções para os sintomas”, afirma Luiz C. Hespanhol Junior, aluno da universidade envolvido no desenvolvimento da pesquisa.

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Fonte: www.jornalcorrida.com.br

AS PRINCIPAIS LESÕES

1- SÍNDROME DO PIRIFORME: É a consequência do encarceramento do nervo ciático pelo músculo piriforme na sua saída da pelve para a região glútea. O corredor começa sentindo umas aghulhadas no glúteo e, mais tarde, a dor costuma se espalhar para a coxa.
2- SÍNDROME DA DOR FEMURO-PATELAR: Conhecida como dor anterior do joelho, geralmente ocorre por um desequilíbrio biomecânico. É mais comum em mulheres.
3-  CANELITE: Inflamação do periósteo, a membrana que reveste os ossos. Devido à sobrecarga, ao excesso de impacto pela corrida, a tíbia, o osso da canela, pode ficar dolorida. Caso persista o mecanismo de sobrecarga, pode evoluir para uma fratura por estresse.
4- FASCITE PLANTAR: Inflamação da estrutura de sustentação da planta do pé. Manifesta-se com dor ao redor da base do calcâneo e no arco plantar. Normalmente a pessoa sente a dor pela manhã, quando pisa no chão, ao sair da cama.
5- JOANETE: Proeminência na base do hálux (dedão do pé) com inflamação local.
6- SÍNDROME DO TRATO ÍLIO-TIBIAL: É uma lesão por estresse ou sobrecarga causada pelo atrito excessivo da banda ílio-tibial com o epicôndilo lateral do fêmur.
7- TENDINOPATIAS: São inflamações dos tendões, das suas inserções e dos tecidos adjacentes. Também denominadas tendinites, paratendinites, entesites ou tendinoses. As mais comuns em corredores: tendão patelar, tendão calcâneo, tendão quadriciptal e pata de ganso.
8- CONDROMALÁCIA PATELAR: Comprometimento da cartilagem da patela por sobrecarga.
9- INSTABILIDADE LIGAMENTAR E ENTORSES ARTICULARES: Lesão, sobrecarga, estiramento ou laceração dos ligamentos do joelho ou do tornozelo.
10- METATARSALGIA: Inflamação dos ossos que constituem o pé e dos tecidos ao seu redor, como tendões e musculatura intrínseca.
Fonte: revista esportes pulso do jornal o globo. www.globo.com.br
11- BOLHAS: Lesões cutâneas provocadas pela fricção da pele.

ARTIGO SAÚDE: MARCAS QUE ACOMPANHAM O CORPO DE UM CORREDOR


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MARCAS QUE ACOMPANHAM O CORPO DE UM CORREDOR

Foto:http://www.google.com
No mundo da corrida, as dores crônicas são uma realidade. As mais comuns são a tendinite no joelho e os problemas musculares e entorses nas pernas, pés e tornozelos, segundo pesquisa de revista especializada com 200 praticantes. Para reverter a situação, médico aconselha não deixar atividade física de lado, sessões de fisioterapia e fortalecimento
Por Victor Costa

A sensação era de que uma agulha estava espetando seu glúteo, mas nada insuportável a ponto de Lady Uchoa, de 56 anos, encerrar o treino. O problema é que a dor foi se espalhando para a coxa, fazendo da passada um movimento cada vez mais sacrificante. Corredora há mais de quatro décadas, Lady sabe bem o que é conviver com dores, mas nunca havia sentido um incomodo parecido. Mais tarde, ela descobriu que sofria da síndrome do piriforme.

— Muitos também a chamam de síndrome do corredor, e é decorrência do impacto da corrida nos quadris. Passei a conviver com este problema há uns três anos. Fui ao médico, que me receitou um tratamento com procaína. Não parei de treinar e as dores sumiram por um tempo — conta Lady, revelando que não se livrou de vez do problema. — Volta e meia, começo a sentir umas pontadas no glúteo, indicando que dor está voltando. Mas não dou mole e passo a treinar na grama ou na areia, onde o impacto é menor. Foi a maneira que encontrei para controlar essa dor crônica.


Correr faz parte do tratamento

Se não pode eliminar a dor de vez, Lady aprendeu a lidar com o problema sem deixar de lado um dos maiores prazeres de sua vida: a corrida. E este dilema não é exclusividade dela. Muitos corredores aprendem a conviver com uma dor crônica. Diretor do Centro de Tratamento Intensivo da Dor, o médico José Ribamar Moreno explica:

— A corrida é um esporte de impacto. Não há como fugir disso. Quanto mais se corre, maior a chance de adquirir uma lesão, que pode ser originada por uma combinação de fatores. A alimentação, o tipo de pisada, as condições do terreno, a predisposição física... Tudo isso pode resultar numa lesão.

Recentemente, a “Revista Brasileira de Fisioterapia” publicou uma pesquisa com mais de 200 corredores. Foi feita uma lista com as principais lesões que acometem os praticante do esporte. A maioria se localizava nos membros inferiores. A mais comum é a tendinite no joelho. Logo atrás, vêm entorses, distensões, estiramentos e outros problemas musculares na região nas pernas, pés e tornozelos. Dores na lombar e nas costas também aparecem em bom número.

Ribamar explica que, para uma dor passar a ser considerada crônica, é preciso que esta interfira na qualidade de vida da pessoa por mais de três meses. Segundo o médico, 80% dos casos de dores agudas melhoram em até três semanas. E outros 10% desaparecem antes dos três meses.

Não existe uma receita de bolo para a pessoa aprender a conviver com uma dor crônica. No entanto, em todos os trabalhos de recuperação estão incluídos a fisioterapia e o fortalecimento da área afetada.

— A corridinha também faz parte do tratamento. Mesmo com dor, a pessoa deve fazer um treino moderado, prestando bastante atenção em como a área lesionada vai responder. A ideia é tentar controlar a dor. É importante manter os músculos em atividades. Uma semana já é suficiente para perder uma quantidade boa de massa muscular. Se o corredor se lesiona e deixa as atividades físicas de lado, a musculatura enfraquece e fica mais difícil a recuperação — alerta o médico.

Se a dor for muito grande a ponto de a pessoa não conseguir correr, Ribamar explica que é preciso fazer um tratamento mais intensivo no controle da dor e da inflamação, desde uso de analgésicos até infiltrações na área afetada. Isto varia de acordo com cada quadro. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a capacidade fisiológica de cada corredor. Existem limites e estes precisam ser repeitados.

— A pessoa deve conhecer as repostas do seu organismo para enfrentar determinado desafio. Não adianta, por exemplo, uma pessoa treinar para uma maratona se o seu corpo só suporta 21km. Se continuar tentando correr 42km, os problemas só vão piorar. A genética varia de pessoa para pessoa — explica Ribamar.

prevenção ainda é o melhor remédio


É comum os corredores sentirem dores após o treino. E a maioria delas desaparece rapidamente. Para não fazer uma tempestade num copo d’água, o ortopedista Marcelo Cavalheiro, especializado em medicina do esporte, explica que é bom o paciente procurar um especialista se a dor persistir por mais de dois dias.

— É óbvio que, como médico, devo falar que é preciso analisar cada incômodo. Mas, na prática, sei que isso não acontece. Portanto, peço para os meus pacientes me procurarem se o problema persistir por mais de dois dias, já que este é o prazo para que o organismo se recupere de uma inflamação leve ou de uma pequena dor muscular — diz o ortopedista.

Por mais eficiente que seja o tratamento, a melhor maneira de evitar uma lesão e que esta evolua para uma dor crônica ainda é a prevenção. Em primeiro lugar, o atleta deve usar um calçado adequado à sua pisada, conjugando amortecimento e estabilidade. O tênis também deve ter um período de descanso de 24 horas após o treino, para recuperar suas propriedades de absorção de impacto. Por isso é recomendado ter dois pares para treino. Sem esquecer, é claro, do trabalho de fortalecimento muscular.

— O fortalecimento é importante tanto no trabalho de recuperação quanto no de prevenção, pois estimula a força, a potência e a elasticidade da massa muscular. E quanto maior for a eficiência dessa massa, menor será a instabilidade nas articulações no momento do exercício. Portanto, o risco de lesões diminui significativamente — diz Ribamar.

Fonte:  http://oglobo.globo.com/blogs/pulso

ARTIGO PILATES: HOSPITAIS ADOTAM A PRÁTICA DO PILATES NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES.


ARTIGO PILATES

HOSPITAIS ADOTAM A PRÁTICA DO PILATES NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES

Centro de Reabilitação do hospital Israelita Albert Einstein

 A partir do dia 19 de novembro, passa a funcionar o hospital RDOVIVER, localizado em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O hospital apresenta, dentre os diferenciais, seu Centro de Reabilitação, que trabalha com método Pilates e conta com educadores físicos, fisioterapeutas, fisiatras nutricionistas e cardiologistas para atender aos setores do hospital: pacientes internados, pós-parto, pós-cirúrgicos, provenientes do centro de infusão, pacientes portadores de lesão crônica, doenças cardio-respiratórias, vasculares, reumáticas, ortopédicas, neurológicas, terceira idade e encaminhados de outros serviços, além de um espaço completo para check-ups. No espaço, oferece ainda a Ergoespirometria, avaliação cardio-vascular e pulmonar completa sob controle médico.
O Pilates também é opção para tratamento e reabilitação no Hospital Israelita Albert Einstein, localizado na capital de São Paulo.
O Pilates é atualmente um dos métodos mais procurados em academias por aqueles indivíduos que querem cuidar do corpo, da postura e da própria consciência corporal.
Atento às novas necessidades de seus pacientes, o Einstein já oferece Pilates no tratamento de diversos problemas do corpo e também para pacientes em reabilitação. Na Europa e nos Estados Unidos, a prática do Pilates em tratamentos de saúde é cada vez mais utilizada. Agora, os pacientes também podem contar com o método no Brasil.
“O programa oferecido pelo Einstein é excelente para pacientes que necessitam de fortalecimento, flexibilidade e estabilidade da coluna. Vimos que trazia esses benefícios e decidimos implantar no hospital como mais uma prática na busca de saúde e bem-estar”, explica a fisioterapeuta Simone Przewalla, uma das responsáveis pelo programa de Pilates da instituição.
O Pilates é recomendado para pacientes com alterações posturais, pós-tratamento ortopédico, pacientes com sequelas ou déficits neurológicos (causados por derrames cerebrais e doenças neuromusculares, como distrofias musculares, amiotrofias espinhais, Esclerose Amiotrófica, neuropatias, miastenias etc.), idosos, grávidas, crianças e adolescentes com problemas de postura e indivíduos com necessidade de fortalecimento global.
“Os exercícios de Pilates que praticamos aqui são basicamente os mesmos dos de uma academia. A diferença é que aqui na Reabilitação, o nosso paciente é acompanhado por um fisioterapeuta, profissional apto a lidar com alterações posturais, patologias e dores, condições típicas nos pacientes que buscam nosso serviço. Além de estar mais preparado para lidar com estas situações, o fisioterapeuta conhece a parte técnica em relação ao problema do paciente, visto que já o acompanha durante outras fases de seu tratamento”, explica Simone.
“Essa orientação sendo realizada por um profissional de saúde é fundamental porque considera as características e as necessidades de cada paciente individualmente. Só vem a contribuir com as práticas já utilizadas na reabilitação e é mais uma opção para os pacientes do Einstein”, afirma.

Fonte: PressReleasesBrasil.com / Einstein.br

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ARTIGO PILATES: PILATES NOS VÍCIOS POSTURAIS E DORES MUSCULARES


ARTIGO PILATES

PILATES NOS VÍCIOS POSTURAIS E DORES MUSCULARES

Pilates nos vícios posturais e dores musculares
Atualmente algumas pessoas buscam muitas formas para a melhora da qualidade de vida. Cada indivíduo tem suas preferências e procuram atividades que trabalhem o corpo de forma global e interessante. Hoje em dia, o leque de opções de técnicas disponíveis para esse objetivo é enorme e entre elas está o Método Pilates.
O Pilates tem seis princípios fundamentais para um trabalho eficaz ao corpo e a saúde, são eles: a centralização, o controle, a precisão, a fluidez do movimento, a concentração e a respiração. Além disso, é uma técnica dinâmica que visa melhorar a força, corrigir a postura, alongar, manter e/ou aumentar a flexibilidade, preocupando-se em respeitar as curvaturas fisiológicas do corpo.
Outras vantagens do Método Pilates são: estimular a circulação, melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade ou equilíbrio e o alinhamento postural, além de trabalhar a consciência corporal, preparando o praticante para que ele retorne as suas atividades diárias consciente do seu corpo no espaço percebendo, assim, “vícios” posturais que adota no dia a dia e que provavelmente lhe causam dor.
Algumas profissões ou até mesmo simples rotinas diárias favorecem o aparecimento de dores em várias regiões do corpo como pescoço, punhos, mãos, ombros e região da coluna cervical e lombar devido o prolongado tempo de trabalho e ao esforço físico exagerado e, muitas vezes, repetitivo.
Os principais fatores que contribuem para esse fato são: a falta de intervalo durante o expediente, falta de alongamentos e repouso, longa jornada de trabalho, falta de exercícios físicos, movimentos repetitivos, uso do mesmo grupo muscular para manter a posição de trabalho e principalmente posturas inadequadas para a execução das tarefas.
Dentistas, Médicos, analistas de sistemas, cabeleireiras, atendentes de call-center, operários, donas de casa e diaristas, são algumas das atividades profissionais que mais são consideradas “estressantes” e frequentemente associadas a dores crônicas. Deve-se levar em consideração também, que esses casos podem agravar-se, caso esses profissionais forem sedentários, ou seja, não praticarem nenhuma atividade física. A postura incorreta faz mais do que diminuir a auto confiança, pois obstrui a respiração, tensiona os músculos e ligamentos e pode afetar as articulações da coluna, além de deixar as pessoas mais propensas as artroses e  osteoporoses.
Dessa forma, o método Pilates é capaz de promover o fortalecimento global para que os objetivos almejados possam ser efetivamente conquistados. Os resultados da prática dos exercícios de pilates individualizados, com instrutores devidamente capacitados, uma boa avaliação e escolha dos exercícios adequados tem se mostrado cada vez mais animadores, tornando o método um eficiente recurso para reabilitação, treinamento, prevenção e o retorno a prática de uma atividade física.
Autora: Andreza de Nóvoa Rocha Maciel – Fisioterapeuta
Fonte: revistapilates

ARTIGO SAÚDE: EXERCÍCIO PODE AJUDAR CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA, DIZ PESQUISA


ARTIGO SAÚDE

EXERCÍCIO PODE AJUDAR CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA, DIZ PESQUISA
 
Imagem da próstata
Estudo durou 14 anos, examinando 47.620 homens nos EUA
Atividades físicas vigorosas feitas com regularidade diminuem a progressão do câncer de próstata em homens mais velhos, de acordo com uma pesquisa da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard.
As descobertas sugerem que exercícios intensos podem ajudar a evitar que homens com mais de 65 anos morram em conseqüência da doença.
A equipe de Harvard concluiu que os homens têm que se exercitar vigorosamente por pelo menos três horas por semana para que a atividade física tenha efeito.
O estudo se estendeu por 14 anos, de 1986 a 2000, examinando 47.620 homens nos Estados Unidos.

Menos risco
As conclusões foram publicadas no jornal especializado Archives of Internal Medicine.
Pesquisas anteriores indicaram que homens mais ativos fisicamente podem correr menos riscos de câncer na próstata.
Os cientistas pediram que cada um dos homens examinados fornecesse informações sobre o quanto praticavam de exercícios - como caminhar, andar de bicicleta, nadar ou praticar qualquer esporte com raquete - que fazia.
Durante os 14 anos do estudo, 2.892 novos casos de câncer de próstata foram diagnosticados, incluindo 482 casos avançados.
Os pesquisadores concluíram que homens mais velhos, com 65 anos ou mais, que faziam exercícios intensos regularmente, estavam sob risco mais baixo - quase 70% - de casos avançados e fatais da doença.
Esse tipo de associação não foi encontrado em homens mais novos.
Os cientistas disseram, no entanto, que são necessários mais estudos para determinar a exata intensidade dos exercícios que beneficiariam pacientes de câncer de próstata.

fonte: .bbc.co.uk