ARTIGO PILATES
BELAS COSTAS COM PILATES
Quando falamos em trabalhar as costas através do
Pilates, é importante compreender os elementos básicos deste tipo de exercício.
Embora o Pilates seja uma modalidade suave e controlada, você deve consultar um
médico antes de iniciar qualquer rotina de fitness. É vital trabalhar com um
instrutor qualificado para garantir que você está fazendo os movimentos
corretamente. Um professor experiente será capaz de adaptar os exercícios para
acomodar suas limitações e continuamente desafiá-lo dentro de seu alcance, além
de monitorar seus resultados.
Ao contrário do treinamento comum com pesos, o
Pilates é tridemensional (ou seja, os exercícios podem ser realizados em todos
os planos de movimento) e focado no reequilíbrio dos músculos em torno das
articulações, enquanto equilibra a força e a flexibilidade. O treinamento com
pesos e o Pilates podem ser um excelente programa de treinamento, pois se
complementam muito bem.
Dores na Lombar
Dor na lombar não é um problema raro, mesmo entre
aqueles que treinam regularmente. Isto pode acontecer devido a uma série de
causas. Em muitas passoas, dor nas costas não é consequência de uma lesão
repentina, mas sim o resultado de anos preseravando maus hábitos e acabam
levando à má postura e à falta de consciência corporal.
Muitas lesões crônicas (aquelas que ocorrem ao
longo do tempo, o oposto àquela gerada poruma única queda ou golpe) são
resultado de um desiquilíbrio muscular do corpo. A lombar não é excessão.
Quando os músculos do tronco são fracos, não há suporte para as estruturas da
parte inferior das costas, gerando dor e desconforto. O Pilates envolve estas
preocupações através da atenção aos músculos abdominais.
“O Pilates é o exercício mais suave e delicado
para o corpo, com todos os benefícios de um treinamento de força”, diz Moira
Merrithew, Diretora Executiva de Educação da STOTT PILATES™. “Ao mesmo tempo,
ele ajuda a construir músculos fortes, saudáveis, melhora o fluxo sanguíneo, e
envolve todos os músculos na hora certa, por tanto, ele trabalha seu corpo por
dentro e por fora, proporcionando o condicionamento ideal”.
Treinamento do Core
Treinamento do Core
A verdadeira definição do treinamento do core é
amplamente conhecida na comunidade médica e de reabilitação como base para o
recondicionamento da musculatura de suporte do corpo. O Pilates, como um método
de exercício, concentra em trabalhar os músculos de dentro para fora, ao invés
do contrário. Desta forma, as camadas mais profundas dos músculos do tronco,
transverso abdominal e pavimento pélvico, para citar alguns, são treinados para
proteger a parte inferior das costas, permitindo que o corpo execute movimentos
com mais facilidade e fluidez. É possível conseguir isto através da realização
de movimentos controlados, com atenção especial a conexão mente-corpo.
Infelizmente, não são apenas os músculos da parte
inferior das costas que nos fazem sentir dor nesta área. Ombros e pescoço
curvados, cabeça para frente e outros desvios posturais podem contribuir para o
desconforto na lombar. A ampla gama de exercícios disponíveis no repertório de
Pilates trabalha para restaurar o equilíbrio e o alinhamento de todo o corpo,
reduzindo a dor nas costas causada devido ao estresse e a fadiga.
“Pilates ajuda pessoas de todas as idades e
níveis físicos a superar as dores e, por conseguinte, a poder desfrutar das
atividades cotidianas”, explica Linday G. Merrithew, presidente e CEO da STOTT
PILATES™. “A atenção ao alinhamento adequado que o Pilates oferece através de
suas inúmeras variações de movimento, com ou sem equipamentos, é uma transição
natural a uma vida normal”.
A prancha
O Pilates se concentra em restaurar o equilíbrio,
bem como fortalecer os músculos de maneira concêntrica e excêntrica – em
movimentos de ‘dentro’ e de ‘fora’ – o que pode ajudar no controle muscular e a
prevenir futuras lesões. Quando falamos dos músculos das costas, um dos
exercícios mais efetivos é a prancha. A posição da prancha pode ser feita pela
maioria dos praticantes em qualquer nível de condicionamento físico.
Na sua versão mais simples, o torso é mantido em
uma posição neutra, enquanto as mãos repousam, os braços estão estendidos sob
os ombros, pernas aduzidas e escapula estabilizada. Manter a posição de
prancha exige contrações isométricas dos estabilizadores do core, incluindo o
transverso abdominal e o multífido.
O engajamento dos oblíquos interno e externo, bem
como do reto abdominal, é necessário para garantir o alinhamento neutro da
espinha. Estabilizadores da escápula, incluindo o serrátil anterior, trapézio
médio e inferior e o grande dorsal, também são direcionados para manter as escapulas
em alinhamento ideal. Na parte inferior do corpo, adutores da coxa ajudam a
manter a posição pélvica e a ativar os músculos do assoalho pélvico.
Glúteos e os músculos posteriores da coxa também
estão envolvidos na estabilização da pelve e do fêmur durante toda a duração do
exercício. A execução bem sucedida da prancha incentiva uma conexão de corpo
inteiro. Modificações da prancha podem ser realizadas com os cotovelos ou
joelhos flexionados reduzindo o número de articulações a serem estabilizadas.
Variações da prancha
As variações específicas da prancha incluem as
“pernas puxadas para frente” sobre o colchão e o “alongamento sobre o
Reformer”. O primeiro é excelente para fazer a prancha da maneira completa,
assegurando o melhor alinhamento possível. Para começar, ajoelhe-se: coloque as
mãos sobre o colchão, alinhadas aos ombros e os joelhos sobre o colchão – eles
devem estar ligeiramente atrás da pélvis, o quadril levemente estendido, e as
pernas e os dedos aduzidos. O mais importante, a coluna lombar, torácica e
cervical devem estar em alinhamento neutro.
Expire enquanto estende os joelhos, mantendo a
estabilidade da posição neutra da coluna vertebral e ombros. Ao expirar,
flexione os joelhos, mantendo a estabilidade da posição neutra da coluna vertebral
e dos ombros. Ao inspirar, flexione os joelhos e abaixe-os, posicionando-os
sobre o tapete. Aos poucos, aumente o tempo da posição da prancha, adicionando
a respiração enquanto se mantém nela. O alongamento sobre o Reformer desafia a
força da posição da prancha enquanto flexiona e extende os ombros.
Fonte: Revistapilates.com.br
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