terça-feira, 20 de novembro de 2012

ARTIGO PILATES: BELAS COSTAS COM PILATES


ARTIGO PILATES

BELAS COSTAS COM PILATES

Quando falamos em trabalhar as costas através do Pilates, é importante compreender os elementos básicos deste tipo de exercício. Embora o Pilates seja uma modalidade suave e controlada, você deve consultar um médico antes de iniciar qualquer rotina de fitness. É vital trabalhar com um instrutor qualificado para garantir que você está fazendo os movimentos corretamente. Um professor experiente será capaz de adaptar os exercícios para acomodar suas limitações e continuamente desafiá-lo dentro de seu alcance, além de monitorar seus resultados.
Ao contrário do treinamento comum com pesos, o Pilates é tridemensional (ou seja, os exercícios podem ser realizados em todos os planos de movimento) e focado no reequilíbrio dos músculos em torno das articulações, enquanto equilibra a força e a flexibilidade. O treinamento com pesos e o Pilates podem ser um excelente programa de treinamento, pois se complementam muito bem.
Dores na Lombar
Dor na lombar não é um problema raro, mesmo entre aqueles que treinam regularmente. Isto pode acontecer devido a uma série de causas. Em muitas passoas, dor nas costas não é consequência de uma lesão repentina, mas sim o resultado de anos preseravando maus hábitos e acabam levando à má postura e à falta de consciência corporal.
Muitas lesões crônicas (aquelas que ocorrem ao longo do tempo, o oposto àquela gerada poruma única queda ou golpe) são resultado de um desiquilíbrio muscular do corpo. A lombar não é excessão. Quando os músculos do tronco são fracos, não há suporte para as estruturas da parte inferior das costas, gerando dor e desconforto. O Pilates envolve estas preocupações através da atenção aos músculos abdominais.
“O Pilates é o exercício mais suave e delicado para o corpo, com todos os benefícios de um treinamento de força”, diz Moira Merrithew, Diretora Executiva de Educação da STOTT PILATES™. “Ao mesmo tempo, ele ajuda a construir músculos fortes, saudáveis, melhora o fluxo sanguíneo, e envolve todos os músculos na hora certa, por tanto, ele trabalha seu corpo por dentro e por fora, proporcionando o condicionamento ideal”.

Treinamento do Core
A verdadeira definição do treinamento do core é amplamente conhecida na comunidade médica e de reabilitação como base para o recondicionamento da musculatura de suporte do corpo. O Pilates, como um método de exercício, concentra em trabalhar os músculos de dentro para fora, ao invés do contrário. Desta forma, as camadas mais profundas dos músculos do tronco, transverso abdominal e pavimento pélvico, para citar alguns, são treinados para proteger a parte inferior das costas, permitindo que o corpo execute movimentos com mais facilidade e fluidez. É possível conseguir isto através da realização de movimentos controlados, com atenção especial a conexão mente-corpo.
Infelizmente, não são apenas os músculos da parte inferior das costas que nos fazem sentir dor nesta área. Ombros e pescoço curvados, cabeça para frente e outros desvios posturais podem contribuir para o desconforto na lombar. A ampla gama de exercícios disponíveis no repertório de Pilates trabalha para restaurar o equilíbrio e o alinhamento de todo o corpo, reduzindo a dor nas costas causada devido ao estresse e a fadiga.
“Pilates ajuda pessoas de todas as idades e níveis físicos a superar as dores e, por conseguinte, a poder desfrutar das atividades cotidianas”, explica Linday G. Merrithew, presidente e CEO da STOTT PILATES™. “A atenção ao alinhamento adequado que o Pilates oferece através de suas inúmeras variações de movimento, com ou sem equipamentos, é uma transição natural a uma vida normal”.
A prancha
O Pilates se concentra em restaurar o equilíbrio, bem como fortalecer os músculos de maneira concêntrica e excêntrica – em movimentos de ‘dentro’ e de ‘fora’ – o que pode ajudar no controle muscular e a prevenir futuras lesões. Quando falamos dos músculos das costas, um dos exercícios mais efetivos é a prancha. A posição da prancha pode ser feita pela maioria dos praticantes em qualquer nível de condicionamento físico.
Na sua versão mais simples, o torso é mantido em uma posição neutra, enquanto as mãos repousam, os braços estão estendidos sob os ombros, pernas aduzidas e escapula estabilizada.  Manter a posição de prancha exige contrações isométricas dos estabilizadores do core, incluindo o transverso abdominal e o multífido.
O engajamento dos oblíquos interno e externo, bem como do reto abdominal, é necessário para garantir o alinhamento neutro da espinha. Estabilizadores da escápula, incluindo o serrátil anterior, trapézio médio e inferior e o grande dorsal, também são direcionados para manter as escapulas em alinhamento ideal. Na parte inferior do corpo, adutores da coxa ajudam a manter a posição pélvica e a ativar os músculos do assoalho pélvico.
Glúteos e os músculos posteriores da coxa também estão envolvidos na estabilização da pelve e do fêmur durante toda a duração do exercício. A execução bem sucedida da prancha incentiva uma conexão de corpo inteiro. Modificações da prancha podem ser realizadas com os cotovelos ou joelhos flexionados reduzindo o número de articulações a serem estabilizadas.
Variações da prancha
As variações específicas da prancha incluem as “pernas puxadas para frente” sobre o colchão e o “alongamento sobre o Reformer”. O primeiro é excelente para fazer a prancha da maneira completa, assegurando o melhor alinhamento possível. Para começar, ajoelhe-se: coloque as mãos sobre o colchão, alinhadas aos ombros e os joelhos sobre o colchão – eles devem estar ligeiramente atrás da pélvis, o quadril levemente estendido, e as pernas e os dedos aduzidos. O mais importante, a coluna lombar, torácica e cervical devem estar em alinhamento neutro.
Expire enquanto estende os joelhos, mantendo a estabilidade da posição neutra da coluna vertebral e ombros. Ao expirar, flexione os joelhos, mantendo a estabilidade da posição neutra da coluna vertebral e dos ombros. Ao inspirar, flexione os joelhos e abaixe-os, posicionando-os sobre o tapete. Aos poucos, aumente o tempo da posição da prancha, adicionando a respiração enquanto se mantém nela. O alongamento sobre o Reformer desafia a força da posição da prancha enquanto flexiona e extende os ombros.
Fonte: Revistapilates.com.br

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